Jogo da vez: Arizona Sunshine (PC - Oculus Rift)
Minha primeira experiência com um FPS em realidade virtual foi em pleno apocalipse zumbi. Veja o que achei a seguir. |
- Plataforma: PC (com Oculus Rift)
- Metascore: 8.1 (User Score: 7.7) - Até o dia da postagem
Depois que adquiri meus "Touch Controllers" para o Oculus Rift, fiquei bastante curioso em testar um jogo de FPS que utilizasse essa tecnologia. Aproveitando a promoção de inverno da loja da Oculus, resolvi pegar o jogo Arizona Sunshine como primeiro escolhido do gênero. Após terminar a excelente (apesar de curta) campanha single-player do jogo, posso dizer que fiquei bastante surpreso com o resultado e me sinto como se tivesse jogado um FPS pela primeira vez.
A história do jogo é bem simples: você é um sobrevivente a um apocalipse zumbi (já ocorrido em algum tempo do passado) que está em busca de algum outro sobrevivente. A partir de uma misteriosa transmissão de rádio, você parte em uma jornada cheia de emoções e surpresas. Sem dúvidas o maior destaque é o protagonista e seu senso de humor sarcástico, fazendo com que nem se sinta falta de outros personagens para ele interagir. Ainda que a duração da campanha seja bem pequena, o jogo trará boa variedade de ambientes, experiências de puzzles e, claro, muitos zumbis para matar.
A minha maior surpresa foi o quanto a jogabilidade de tiro em primeira pessoa se encaixa bem com o setup do Oculus Rift com Touch Controllers. Parece que a realidade virtual foi pensada para este gênero e não há nada tão emocionante como estourar cabeças de zumbis em completa imersão. A mecânica de recarregar e de guardar/acessar armas no cinto também foi muito bem pensada. A movimentação é feita através de "teleport" para evitar a famigerada "motion sickness" e posso dizer que não tive nenhum problema do tipo mesmo jogando por algumas horas seguidas. Além disso, em vários momentos você precisará interagir com o ambiente (abrindo portas/gavetas) e resolver puzzles simples para prosseguir. Meu momento favorito foi a necessidade de usar uma lanterna quando estava passando por uma mina infestada de zumbis.
Como disse antes, nem tudo são flores e, além de um modo de história pequeno o jogo não oferece muito incentivo para um replay. O modo "horda" é uma forma de adicionar algumas horas a mais de diversão, mas confesso que não me atraiu tanto quanto a história. Multiplayer também está disponível, mas sequer testei. Já em termos de gráficos, nada muito impressionante e chega a parecer um tanto datado. Também destacaria como ponto negativo a pouca variedade de zumbis (que faz com que você mate centenas iguais) e sua baixa "inteligência" que acaba os transformando em alvos fáceis.
Sendo assim, se você tem um óculos de realidade virtual e ainda não experimentou um jogo de FPS, não sabe o que está perdendo. Se você não se importar com a campanha curta e conseguir um preço bom, com certeza recomendo este jogo que está sendo considerado por muitos o melhor do gênero em realidade virtual relacionado a apocalipse zumbi e também está disponível para Vive e PS VR. Vou torcer para que ele tenha sido apenas uma amostra do que está por vir e aguardar ansiosamente por uma continuação.
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A história do jogo é bem simples: você é um sobrevivente a um apocalipse zumbi (já ocorrido em algum tempo do passado) que está em busca de algum outro sobrevivente. A partir de uma misteriosa transmissão de rádio, você parte em uma jornada cheia de emoções e surpresas. Sem dúvidas o maior destaque é o protagonista e seu senso de humor sarcástico, fazendo com que nem se sinta falta de outros personagens para ele interagir. Ainda que a duração da campanha seja bem pequena, o jogo trará boa variedade de ambientes, experiências de puzzles e, claro, muitos zumbis para matar.
A minha maior surpresa foi o quanto a jogabilidade de tiro em primeira pessoa se encaixa bem com o setup do Oculus Rift com Touch Controllers. Parece que a realidade virtual foi pensada para este gênero e não há nada tão emocionante como estourar cabeças de zumbis em completa imersão. A mecânica de recarregar e de guardar/acessar armas no cinto também foi muito bem pensada. A movimentação é feita através de "teleport" para evitar a famigerada "motion sickness" e posso dizer que não tive nenhum problema do tipo mesmo jogando por algumas horas seguidas. Além disso, em vários momentos você precisará interagir com o ambiente (abrindo portas/gavetas) e resolver puzzles simples para prosseguir. Meu momento favorito foi a necessidade de usar uma lanterna quando estava passando por uma mina infestada de zumbis.
Como disse antes, nem tudo são flores e, além de um modo de história pequeno o jogo não oferece muito incentivo para um replay. O modo "horda" é uma forma de adicionar algumas horas a mais de diversão, mas confesso que não me atraiu tanto quanto a história. Multiplayer também está disponível, mas sequer testei. Já em termos de gráficos, nada muito impressionante e chega a parecer um tanto datado. Também destacaria como ponto negativo a pouca variedade de zumbis (que faz com que você mate centenas iguais) e sua baixa "inteligência" que acaba os transformando em alvos fáceis.
Sendo assim, se você tem um óculos de realidade virtual e ainda não experimentou um jogo de FPS, não sabe o que está perdendo. Se você não se importar com a campanha curta e conseguir um preço bom, com certeza recomendo este jogo que está sendo considerado por muitos o melhor do gênero em realidade virtual relacionado a apocalipse zumbi e também está disponível para Vive e PS VR. Vou torcer para que ele tenha sido apenas uma amostra do que está por vir e aguardar ansiosamente por uma continuação.
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