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Filme da vez: Blade of the Immortal (2017)

Mais um ótimo exemplo de que filmes baseados em mangás e animes podem dar certo
                                                                             
                                                                                                           
 Nota IMDb: 6,9 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Mugen no jûnin
Ano de Lançamento: 2017
Diretor: Takashi Miike
Estrelas: Manji (Takuya Kimura) é um samurai altamente qualificado que foi torna-se amaldiçoado com a imortalidade após uma lendária batalha. Assombrado pelo brutal assassinato de sua irmã, o guerreiro sabe que só o combate ao mal recuperará sua alma. Por isso, ele decide ajudar uma jovem ousada que está movida pelo ódio e pela sede de vingança depois da morte de seus pais em um crime brutal.

Depois do sucesso da adaptação do mangá/anime do Samurai X (Kenshin) para o cinema na forma de uma excelente trilogia de filmes, ficou provado que é possível criar bons longas inspirados nessas fontes. A mais nova tentativa vem com Blade of the Immortal, um filme que apesar de ter defeitos é mais um ótimo exemplo dessa viabilidade.

A história foi publicada originalmente como 30 volumes de mangá na década de 90 e mostra o samurai Anjin que é "amaldiçoado" com a imortalidade após um crime brutal cometido contra ele e sua irmã. Ele então se isola da humanidade até que encontra a jovem Rin, que teve seus pais assassinados e está em busca de vingança. Juntos, os dois irão caçar os responsáveis pelo crime e também se envolver em uma trama política do xogunato. Esta história também já havia sido adaptada para um excelente anime de 13 episódios lançado em 2008. Em relação ao filme, a principal dificuldade é condensar tanta história em pouco mais de duas horas. Isso se mostra evidente em vários momentos e vemos personagens esbarrando em si para acelerar a trama e levar aos confrontos esperados. Além disso, falta tempo para desenvolver melhor alguns personagens principais e suas motivações.

Tirando isso, o filme traz uma produção caprichada com excelentes figurinos e cenários. Porém, o ponto mais forte do longa é sem dúvida a quantidade e a qualidade das cenas de lutas de espada. Para quem, como eu, é fã de filmes de samurais, não vão faltar momentos espetaculares de lutas recheadas de sangue e emoção. Fica o aviso sobre a violência excessiva, no entanto. A luta final é uma das mais espetaculares que já vi, não só pela quantidade de pessoas envolvidas, mas também pela qualidade da coreografia.

E o grande mérito disso tudo vai para o visionário diretor Takashi Miike que, em 2010, já havia nos presenteado com o excelente '13 Assassinos'. Sua marca fica clara em vários momentos do filme, assim como seu talento para escolher o elenco. O protagonista Manji é interpretado de forma extremamente competente e carismática por Takuya Kimura e ele sem dúvidas rouba todas as cenas em que aparece.

Para quem já conhece o anime e o mangá, sem dúvidas este filme é obrigatório. Além disso, para quem gosta de filmes de samurais e já conhece o trabalho do diretor, esta é mais uma oportunidade para saborear excelentes lutas em uma historia que, apesar de um tanto corrida, é muito original e cativante. Para mim, a cada novo filme que adapta com sucesso um anime cresce a minha esperança de um dia ver 'Ninja Scroll' (veja minha análise dessa obra-prima aqui) sendo convertido para o cinema.

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Um comentário:

  1. Opa! Eu sabia que estava pra sair, mas não tinha noção que já saiu! Assisti ao anime e vou assistir a esse aí, também, assim que possível!

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