Filme da vez: Rei Arthur - A Lenda da Espada (2017)
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| Uma nova abordagem à lenda que, apesar de inovadora, se perde ao tentar abraçar a fantasia sem tirar o pé do chão |
Nota IMDb: 7,0 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: King Arthur: Legend of the Sword
Ano de Lançamento: 2017
Ano de Lançamento: 2017
Diretor: Guy Ritchie
Estrelas: Charlie Hunnam, Astrid Bergès-Frisbey, Jude Law
Sinopse: Arthur (Charlie Hunnam) é um jovem das ruas que controla os becos de Londonium e desconhece sua predestinação até o momento em que entra em contato pela primeira vez com a Excalibur. Desafiado pela espada, ele precisa tomar difíceis decisões, enfrentar seus demônios e aprender a dominar o poder que possui para conseguir, enfim, unir seu povo e partir para a luta contra o tirano Vortigern, que destruiu sua família.
A história do lendário Rei Arthur, sua espada Excalibur e seus Cavaleiros da Távola Redonda já foi contada várias vezes em Hollywood. Seja com uma abordagem mais clássica como no 'Excalibur' de 1981, ou com foco no romance como em 'Lancelot - O Primeiro Cavaleiro' de 1995, ou com uma visão mais realista e visceral como em 'Rei Arthur' de 2004, a figura mítica desse rei aclamado pelo povo e responsável por unir a Inglaterra já foi explorada sob vários ângulos. No entanto, parece que os executivos da sétima arte não estão satisfeitos e decidiram mais uma vez investir em um projeto focado nesse personagem. Ainda que o filme não seja tão ruim quanto esperava, ele se perde ao tentar abraçar a fantasia sem querer tirar o pé do chão.
Tudo começa quando o ganancioso Vortigem trai seu irmão para usurpar o trono, fazendo com que seu sobrinho pequeno Arthur precise fugir após presenciar a morte de seus pais e cresça nas "ruas" do reino. O diretor mostra Arthur como um verdadeiro "gangster bonzinho medieval" que aprendeu a se virar sozinho mas que nunca deixou de ser perseguido por seu passado. Porém, quando a espada de seu pai Excalibur ressurge, ele é o único capaz de controlá-la em prol da defesa do povo e para evitar que Vortigem complete seu plano nefasto. Desde o começo o diretor deixa claro que a magia faz parte do universo e vemos inimigos flamejantes, espadas reluzentes, monstros gigantes e magos soltando raios de todos os lados. Ainda que isso não seja um problema em si e os efeitos sejam de qualidade, a questão é que a forma em que ele conta a história, tratando Arthur de uma forma mais realista e tentando dar motivações lógicas para um cara que empunha uma espada brilhante com poderes mágicos, faz com que nenhuma das suas intenções seja alcançada com sucesso. Isso sem falar que as parte de humor do filme falham quase que completamente.
E é justamente esse abacaxi ingrato que o protagonista Charlie Hunnam precisa descascar. A parte de gangster do bem é aonde ele se sai melhor, mas nunca consegue convencer como rei sábio capaz de unificar e governar a Inglaterra. O vilão de Jude Law também sofre e acaba ficando vazio pois suas reais motivações para os atos terríveis que ele faz nunca são bem desenvolvidas e ficamos apenas com o velho clichê da busca de poder para oprimir o mundo.
Mas nem tudo são problemas e, além dos efeitos de qualidade citados anteriormente, temos uma produção caprichada, boas cenas de lutas recheadas de câmeras lentas e uma trilha sonora bem peculiar. Fica claro que o diretor conseguiu dar uma visão nova e inspirada para uma aventura de fantasia medieval. Uma pena que a história não conseguiu elevar a experiência para transformar o filme em algo realmente significativo.
De qualquer forma, se você gosta do trabalho de Guy Ritchie e entende o senso de humor britânico, este filme com certeza terá bons atrativos. Ao meu ver ficou um gostinho de chance (e grana) mal aproveitada. Só espero que o próximo retorno do Rei Arthur seja digno de sua lenda.
Lembrando que você pode nos acompanhar no FaceBook em https://www.facebook.com/MexidoDigital ou no twitter com @mexidodigital (https://www.twitter.com/MexidoDigital)
A história do lendário Rei Arthur, sua espada Excalibur e seus Cavaleiros da Távola Redonda já foi contada várias vezes em Hollywood. Seja com uma abordagem mais clássica como no 'Excalibur' de 1981, ou com foco no romance como em 'Lancelot - O Primeiro Cavaleiro' de 1995, ou com uma visão mais realista e visceral como em 'Rei Arthur' de 2004, a figura mítica desse rei aclamado pelo povo e responsável por unir a Inglaterra já foi explorada sob vários ângulos. No entanto, parece que os executivos da sétima arte não estão satisfeitos e decidiram mais uma vez investir em um projeto focado nesse personagem. Ainda que o filme não seja tão ruim quanto esperava, ele se perde ao tentar abraçar a fantasia sem querer tirar o pé do chão.
Tudo começa quando o ganancioso Vortigem trai seu irmão para usurpar o trono, fazendo com que seu sobrinho pequeno Arthur precise fugir após presenciar a morte de seus pais e cresça nas "ruas" do reino. O diretor mostra Arthur como um verdadeiro "gangster bonzinho medieval" que aprendeu a se virar sozinho mas que nunca deixou de ser perseguido por seu passado. Porém, quando a espada de seu pai Excalibur ressurge, ele é o único capaz de controlá-la em prol da defesa do povo e para evitar que Vortigem complete seu plano nefasto. Desde o começo o diretor deixa claro que a magia faz parte do universo e vemos inimigos flamejantes, espadas reluzentes, monstros gigantes e magos soltando raios de todos os lados. Ainda que isso não seja um problema em si e os efeitos sejam de qualidade, a questão é que a forma em que ele conta a história, tratando Arthur de uma forma mais realista e tentando dar motivações lógicas para um cara que empunha uma espada brilhante com poderes mágicos, faz com que nenhuma das suas intenções seja alcançada com sucesso. Isso sem falar que as parte de humor do filme falham quase que completamente.
E é justamente esse abacaxi ingrato que o protagonista Charlie Hunnam precisa descascar. A parte de gangster do bem é aonde ele se sai melhor, mas nunca consegue convencer como rei sábio capaz de unificar e governar a Inglaterra. O vilão de Jude Law também sofre e acaba ficando vazio pois suas reais motivações para os atos terríveis que ele faz nunca são bem desenvolvidas e ficamos apenas com o velho clichê da busca de poder para oprimir o mundo.
Mas nem tudo são problemas e, além dos efeitos de qualidade citados anteriormente, temos uma produção caprichada, boas cenas de lutas recheadas de câmeras lentas e uma trilha sonora bem peculiar. Fica claro que o diretor conseguiu dar uma visão nova e inspirada para uma aventura de fantasia medieval. Uma pena que a história não conseguiu elevar a experiência para transformar o filme em algo realmente significativo.
De qualquer forma, se você gosta do trabalho de Guy Ritchie e entende o senso de humor britânico, este filme com certeza terá bons atrativos. Ao meu ver ficou um gostinho de chance (e grana) mal aproveitada. Só espero que o próximo retorno do Rei Arthur seja digno de sua lenda.
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Um filme interessante com um elenco incrível. Muitos poucos filmes juntam a tantos talentos como Rei Arthur A Lenda Da Espada. Parece fantástico que em um filme se pode ver charlie hunnam ao lado de um diretor como Guy Ritchie. Gostei muito desta história, acho que é perfeita para os amantes de filmes épicos.
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