Filme da vez: Free Fire (2016)
Um grande tiroteio transformado em filme onde o tiro acaba saindo pela culatra |
Nota IMDb: 6,6 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Free Fire
Ano de Lançamento: 2016
Ano de Lançamento: 2016
Diretor: Ben Wheatley
Estrelas: Brie Larson, Cillian Murphy, Armie Hammer
Sinopse: Na década de 1970, em Boston, uma mulher planeja o encontro entre dois homens e os líderes de uma gangue local. No entanto, as coisas não saem como programado e a reunião se transforma em um embate sangrento, numa verdadeira luta pela sobrevivência.
Em um filme de ação, muitas vezes as cenas de tiroteio são as mais marcantes e esperadas pelos espectadores. Geralmente, elas são convenientemente espaçadas no meio da trama, mesmo que em alguns casos elas apareçam em um quantidade generosa, como nos filmes recentes de 'John Wick'. Mas e que tal se jogássemos para o alto essas convenções e fizéssemos um filme somente sobre um grande e demorado tiroteio? Pois é justamente isso que 'Free Fire' tenta fazer, com resultados variados.
A história se passa nos anos 70 e mostra dois grupos se reunindo em um armazém abandonado para fazer uma transação ilegal de armas. Por motivos diversos, o encontro acaba descambando para um tiroteio sem controles. Isso acontece bem no início do filme e permanece até quase a subida dos créditos finais. Com escaços momentos de diálogo para dar algum contexto e nos ajudar a conhecer melhor e se importar com os personagens, o roteiro acaba ficando muito superficial.
Mesmo que a violência esteja presente, não temos tanto sangue e só alguns poucos momentos mais fortes para o estômago. Porém, o grande problema do filme é que, mesmo nos momentos mais sérios, o que prevalece é a comédia, talvez por conta da situação tão estapafúrdia criada e pelos personagens caricatos. O fato é que não conseguimos sentir pena de ninguém a algumas mortes irão gerar mais risos do que suspiros. Além disso, o excesso de "rastejamentos" desde o início é extremamente irritante.
Os atores fazem o melhor possível com o material fornecido, com destaque para a futura "Capitã Marvel" Brie Larson, Armie Hammer e para o engraçadíssimo Sharlto Copley.
Ainda que este "indie" de ação e comédia não tenha sido bem sucedido em tudo o que planejou fazer por conta da história rasa e da falta de tensão, com certeza é uma experiência diferente e recomendada para todos os curiosos. Ainda não há previsão de lançamento nacional e seu fraco desempenho mas bilheterias norte-americanas provavelmente fará com que ele chegue apenas em home vídeo. De qualquer forma, fica a dica dessa curiosa subversão de gênero.
Lembrando que você pode nos acompanhar no FaceBook em https://www.facebook.com/MexidoDigital ou no twitter com @mexidodigital (https://www.twitter.com/MexidoDigital)
Em um filme de ação, muitas vezes as cenas de tiroteio são as mais marcantes e esperadas pelos espectadores. Geralmente, elas são convenientemente espaçadas no meio da trama, mesmo que em alguns casos elas apareçam em um quantidade generosa, como nos filmes recentes de 'John Wick'. Mas e que tal se jogássemos para o alto essas convenções e fizéssemos um filme somente sobre um grande e demorado tiroteio? Pois é justamente isso que 'Free Fire' tenta fazer, com resultados variados.
A história se passa nos anos 70 e mostra dois grupos se reunindo em um armazém abandonado para fazer uma transação ilegal de armas. Por motivos diversos, o encontro acaba descambando para um tiroteio sem controles. Isso acontece bem no início do filme e permanece até quase a subida dos créditos finais. Com escaços momentos de diálogo para dar algum contexto e nos ajudar a conhecer melhor e se importar com os personagens, o roteiro acaba ficando muito superficial.
Mesmo que a violência esteja presente, não temos tanto sangue e só alguns poucos momentos mais fortes para o estômago. Porém, o grande problema do filme é que, mesmo nos momentos mais sérios, o que prevalece é a comédia, talvez por conta da situação tão estapafúrdia criada e pelos personagens caricatos. O fato é que não conseguimos sentir pena de ninguém a algumas mortes irão gerar mais risos do que suspiros. Além disso, o excesso de "rastejamentos" desde o início é extremamente irritante.
Os atores fazem o melhor possível com o material fornecido, com destaque para a futura "Capitã Marvel" Brie Larson, Armie Hammer e para o engraçadíssimo Sharlto Copley.
Ainda que este "indie" de ação e comédia não tenha sido bem sucedido em tudo o que planejou fazer por conta da história rasa e da falta de tensão, com certeza é uma experiência diferente e recomendada para todos os curiosos. Ainda não há previsão de lançamento nacional e seu fraco desempenho mas bilheterias norte-americanas provavelmente fará com que ele chegue apenas em home vídeo. De qualquer forma, fica a dica dessa curiosa subversão de gênero.
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Amo sempre o trabalho de Cillian Murphy é bom ator, ancho que os filmes devem sempre ter uma história que capte o espectador, e Dunkirk tem uma historia muito interessante, acho que sem dúvida seu êxito se deve ao o trabalho dos atores, a direção e a trilha sonora, pois é extraordinário e consegue nos comover, sobre tudo um de meus atores preferidos, sem dúvida é um dos melhores filmes do ator Cillian Murphy, tambem Chirstopher Nolan é responsável do um excelente filme com bons efeitos especiais, o que não me surpreende, pois em outras ocasiões já demonstrou ser um dos melhores de todo Hollywood, espero ansiosamente seu próximo projeto.
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