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Filme da vez:A longa Caminhada de Billy Lynn(2016)

E continuando a série de dramas, hoje vamos ver o que acontece quando um herói por acidente de guerra volta para casa. Confira o que achamos do filme aqui.


"Vixi...Acho que olhei na câmera..."

                                                                     
Nota imdb: 6,4 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Billy Lynn's Long Halftime Walk
Ano de Lançamento: 2016
Diretor: Ang Lee
Estrelas:  Joe Alwyn(como o perdido Billy), Vin Diesel(o estranho Yoda do Iraque Shroom), Steve Martin(como o esperto Norm), Chris Tucker(como o produtor não tão esperto assim...será?), Kristen Stewart(como a irmã preocupada Kathryn), Makenzie Leigh(como a chefe de torcida Faison), entre outras estrelas.
Sinopse: Depois de se tornar herói por algo que ele quer esquecer, Billy descobre que o reconhecimento por um ato heroico tem uma série de benefícios para uma série de pessoas. Geralmente para outras pessoas.


Ang Lee é famoso por tentar abordar temas polêmicos da vida americana. Algumas vezes com êxito, outras nem tanto. Quando ele decidiu contar sua visão sobre o que vem ocorrendo na guerra do Iraque e sobre a industria atrás desse evento, se esperava algo grande, até porque havia grandes nomes escalados para essa obra. O problema é que algumas decisões foram bem infelizes.

Nem falo da participação de Kristen Stewart, que tem uma média atuação, nem da aparência de Joe Alwyn, o protagonista, que é trollado por sua aparência delicada na escalação de um susposto filme que contaria a versão romantizada do que ele sofreu lá. O problema é o roteiro e algumas decisões do diretor. Tomadas close in, bem artificiais, o ritmo de ida e volta, diálogos bem forçados e um estranho mal estar nas atuações fazem esse filme ser bem bonito, mas meio oco. A principal crítica quanto à venda da idéia da guerra como negócio vem bem de longe. E você encontra até em filmes ironicamente simples como por exemplo Capitão América 1. A crítica do desconforto, a falta de apoio aos soldados, e a perda dos companheiros de guerra perdem força nesse filme bem artificial.

É estranha a visão como não americano de todo um show que não pode parar quando o assunto é guerra. Por isso, coisa que o filme não tinha até condições de imaginar, com a atual situação no EUA, a indefinição do papel do EUA no mundo preocupa. E também a venda da idéia de que os desajustados tem como única alternativa o Exército Americano. Fica a dúvida se o filme é ou não uma propaganda ou crítica. Não conseguiu entregar tudo que se esperava dele.



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