Primeiras Impressões:99 Vidas - O Jogo

Jogo de podcast de jogos presta? Ou vale o dinheiro que estão cobrando? Confira no review abaixo

O mundo indie de jogos é bem grande. Aliás quando o bicho pega para grandes fabricantes de consoles, é para eles que elas pendem ajuda, como vimos nos lançamentos do PS4 e Xbox One. Só que há um universo todo peculiar, um muito especial, mas muitos acham que ele anda meio eclipsado. É o conjunto de jogos feitos aqui no Brasil. Ok, há casos polêmicos como o Toren que ficou famoso mais pela polêmica do uso da lei Rouanet e os problemas que o jogo teve no seu desenvolvimento. Mas há outros jogos bem mais simples.

E nesse andar de baixo, que não significa pior, temos um subgrupo de jogos que são inspirados por podcasts. Tivemos o muito interessante projeto do jogo do MRG - Matadores de Robos Gigantes, jogo muito divertido e inspirado no MegaMan, e claro, como o nome do jogo diz, com grandes robôs da cultura pop. Vocês podem conferir como é o jogo lá na página do grupo. Só que em um projeto que teve a sua campanha iniciada lá no site de crownding funding Cartase dia 31 de julho de 2015, o podcast do 99 vidas avisou que ia fazer um jogo, e que iria distribui-lo inclusive para outras plataformas em um futuro, focando na primeira que seria o PC via Steam. Com uma demo e screenshots, o projeto tinha conseguido atingir uma série de metas e tinha estimativa de entrega um ano depois. No final, acredito eu na fé e com muito sacrifício, o jogo foi lançado no final de 2016(23 de dezembro), com um atraso pra lá de bem razoável(nem precisamos citar grandes triple-As que atrasaram se não anos, até quase uma década ou nunca viram a luz).

Com um preço promocional de 20 reais no lançamento lá na Steam(29,90 no momento desse post e tem esse link lá na Steam), o jogo deve entregar algo como 6 a 8 horas de jogo dependendo da destreza e quantidade de recomeços necessários em 6 fases. Como o jogo é um beat'em up no melhor estilo Double Dragon, ele acabou escolhendo um estilo Megadrive de ser com muitas, mas muitas piadas do que foi dito no podcast. Porém, acredito que apesar disso, pessoas que não são ouvintes não vão deixar de se divertir com as referências nem sempre politicamente corretas de lugares, jogos e referencias aos anos 80/90. Bônus para aqueles que conhecem Fortaleza. E há um plus de 7 personagens destraváveis, e finais personalizados. E há definitivamente uma coisa que se destaca: a qualidade da trilha sonora. É nostalgia com brasilidade.

Resumindo, se você é ouvinte do canal, não deixa de ser uma forma de se divertir com as referências e ainda ajudar o projeto. E se você quer dar uma forcinha e se divertir com um joguinho de luta que pode somar até 4 jogadores simultâneos, acho que vale o investimento. Ah, dica clássica: conecte um controle de videogame sem dúvida. Vale a pena.

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