Filme da vez: Assassin's Creed (2016)
Será que finalmente temos um filme bom que foi baseado em um jogo? Confira a seguir! |
Nota imdb: 6,4 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Assassin's Creed
Ano de Lançamento: 2016
Ano de Lançamento: 2016
Diretor: Justin Kurzel
Estrelas: Michael Fassbender, Marion Cotillard, Jeremy Irons
Sinopse: Callum Lynch (Michael Fassbender) descobre que é descendente de um membro da Ordem dos Assassinos e, via memória genética, revive as aventuras do guerreiro Aguilar, seu ancestral espanhol do século XV. Dotado de novos conhecimentos e incríveis habilidades, ele volta aos dias de hoje pronto para enfrentar os Templários. Versão para as telonas do game Assassin's Creed..
Infelizmente, dizer que este filme é uma das melhores adaptações de um game para a telona não é um grande elogio. Isso porque este gênero sofre de uma maldição de longa data e está recheado de péssimos filmes. Ainda que ele tenha grandes méritos e um ótimo elenco, a verdade é que no final ele ainda fica devendo e não foi desta vez que saí do cinema achando que uma adaptação de um jogo gerou um excelente filme.
O filme é baseado na franquia de jogos Assassin's Creed da Ubisoft e, ainda que não siga a história de nenhum dos jogos já feitos, ele preserva a ideia central de uma regressão genética para relembrar momentos do passado que retratam a interminável batalha entre o credo dos Assassinos e os Templários. Este filme traz até algumas adições interessantes, como um Animus (a máquina que permite a regressão) mais ativo onde o seu usuário revive fisicamente os momentos. Ele também chega a levantar questões como a determinação genética para a violência e o valor do livre arbítrio, mas nunca chega a se aprofundar o suficiente para que isso seja desenvolvido satisfatoriamente. E, curiosamente, assim como geralmente acontece nos jogos, os momentos mais chatos são aqueles que retratam o presente.
Como já disse, o elenco é estelar e me surpreendeu bastante que Michael Fassbender tenha aceitado o papel principal. Ele demonstra todo seu talento e não deixa a desejar nas sequências de ação, mas seu esforço é diminuído pela história rasa e cheia de buracos. Marion Cotillard também faz o possível e consegue carregar seu papel bravamente. Já Jeremy Irons, que não é nenhum novato em termos de filmes ruins, está bem apagado e não acrescenta muito.
Em termos dos méritos, vale ressaltar as excelentes sequências de ação que acontecem no "passado" , (apesar da odiosa câmera "treme treme") com uma reconstrução muito boa da época. Os efeitos especiais são bons, mas o excesso de fumaça e neblina denuncia que faltou orçamento para caprichar mais e a produção precisou disfarçar. Isso sem falar das cenas chatas e reaproveitadas com uma águia.
No frigir dos ovos, temos mais um filme baseado em jogo que poderia ter sido bem melhor e acabou batendo na trave, assim como o recente Warcraft. O final abrupto e que deixa pontas para continuações mostra um otimismo que provavelmente não será correspondido na bilheteria, a não ser que a China salve a pátria. De qualquer forma, para os fãs da franquia de jogos, vale à pena apenas pelas cenas de ação que se passam na Espanha do século XV. Vamos torcer agora por Uncharted que tudo indica será a bola da vez.
Lembrando que você pode nos acompanhar no FaceBook em https://www.facebook.com/MexidoDigital ou no twitter com @mexidodigital (https://www.twitter.com/MexidoDigital)
Infelizmente, dizer que este filme é uma das melhores adaptações de um game para a telona não é um grande elogio. Isso porque este gênero sofre de uma maldição de longa data e está recheado de péssimos filmes. Ainda que ele tenha grandes méritos e um ótimo elenco, a verdade é que no final ele ainda fica devendo e não foi desta vez que saí do cinema achando que uma adaptação de um jogo gerou um excelente filme.
O filme é baseado na franquia de jogos Assassin's Creed da Ubisoft e, ainda que não siga a história de nenhum dos jogos já feitos, ele preserva a ideia central de uma regressão genética para relembrar momentos do passado que retratam a interminável batalha entre o credo dos Assassinos e os Templários. Este filme traz até algumas adições interessantes, como um Animus (a máquina que permite a regressão) mais ativo onde o seu usuário revive fisicamente os momentos. Ele também chega a levantar questões como a determinação genética para a violência e o valor do livre arbítrio, mas nunca chega a se aprofundar o suficiente para que isso seja desenvolvido satisfatoriamente. E, curiosamente, assim como geralmente acontece nos jogos, os momentos mais chatos são aqueles que retratam o presente.
Como já disse, o elenco é estelar e me surpreendeu bastante que Michael Fassbender tenha aceitado o papel principal. Ele demonstra todo seu talento e não deixa a desejar nas sequências de ação, mas seu esforço é diminuído pela história rasa e cheia de buracos. Marion Cotillard também faz o possível e consegue carregar seu papel bravamente. Já Jeremy Irons, que não é nenhum novato em termos de filmes ruins, está bem apagado e não acrescenta muito.
Em termos dos méritos, vale ressaltar as excelentes sequências de ação que acontecem no "passado" , (apesar da odiosa câmera "treme treme") com uma reconstrução muito boa da época. Os efeitos especiais são bons, mas o excesso de fumaça e neblina denuncia que faltou orçamento para caprichar mais e a produção precisou disfarçar. Isso sem falar das cenas chatas e reaproveitadas com uma águia.
No frigir dos ovos, temos mais um filme baseado em jogo que poderia ter sido bem melhor e acabou batendo na trave, assim como o recente Warcraft. O final abrupto e que deixa pontas para continuações mostra um otimismo que provavelmente não será correspondido na bilheteria, a não ser que a China salve a pátria. De qualquer forma, para os fãs da franquia de jogos, vale à pena apenas pelas cenas de ação que se passam na Espanha do século XV. Vamos torcer agora por Uncharted que tudo indica será a bola da vez.
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