Filme da vez: Negócio das Arábias (2016)
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| Existe mesmo isso de um filme ruim com Tom Hanks? Confira na nossa análise! |
Título original: A Hologram for the King
Ano de Lançamento: 2016
Ano de Lançamento: 2016
Diretor: Tom Tykwer
Estrelas: Tom Hanks, Alexander Black, Sarita Choudhury
Sinopse: Durante a recessão nos Estados Unidos, um homem de negócios falido (Tom Hanks) procura recuperar suas perdas financeiras viajando para a Arábia Saudita, a fim de vender sua ideia "genial" para um monarca que está construindo um enorme complexo no meio do deserto.
Como um grande fã de Tom Hanks, sou um pouco suspeito para falar de seus filmes, mas achei interessante o comentário de um "crítico do IMDb" que perguntou se "Existe isso de um filme ruim com Tom Hanks?" em seu review para este filme em específico. Odiadores das adaptações de Dan Brown à parte, a gente costuma dizer que existe uma primeira vez para tudo. Felizmente, ao meu ver, apesar de ser mais um exemplar mediano, Tom Hanks ainda não debutou.
O roteiro foi baseado em um livro e trata de um homem de negócios na meia-idade que enfrenta problemas na carreira, dificuldades financeiras, um divórcio e ainda precisa lidar com fantasmas do passado. Sua última chance de redenção é uma viagem para o Reino da Arábia Saudita para tentar vender uma nova tecnologia para o rei. No entanto, o foco do filme é mesmo a jornada deste homem que está em terra estranha e precisa lidar com seus demônios internos e procurar uma motivação para continuar vivendo. O tom leve e descompromissado é algo bem característico, remetendo às produções das décadas de 80 e 90 (inclusive na curiosa tradução do título) e alguns momentos me lembraram as antigas comédias estreladas por Hanks. A questão das diferenças culturais, ainda que retratada de forma exagerada e com os olhos de Hollywood, é bem interessante a ajuda a aumentar ainda mais o senso de recomeço para o protagonista. O desfecho é de certa forma previsível mas isso não subtrai tanto do filme pois em nenhum momento ele aspira ser mais do que é: um filme simples que nos diverte e tenta inserir uma leve lição de vida.
Mais uma vez, reside nos ombros de Tom Hanks a responsabilidade de carregar o filme. Sua presença, ainda que longe das melhores atuações do passado, é consistente e cumpre bem seus objetivos. Seu timing de humor continua perfeito e ele tira de letra as partes mais dramáticas. O resto do elenco tem vários rostos desconhecidos mas que também servem muito bem ao seu propósito. Destaque para o figuraça interpretado Alexander Black e para a carismática interpretação de Sarita Choudhury.
Para quem também é fã do trabalho de Tom Hanks, sem dúvidas é algo que irá agradar e residir ali "no meio da tabela" em relação aos seus outros filmes. Mesmo assim, também é preciso dizer que ele está devendo algo diferenciado há algum tempo, principalmente considerando seu talento e sua filmografia. Talvez, assim como o protagonista, ele também esteja passando por um crise de meia-idade e buscando novas motivações. De qualquer forma, este filme é uma boa oportunidade para os dias em que se deseja apenas relaxar e dar algumas risadas e continuarei torcendo pelo dia em que irei rever Tom Hanks usando todo o talento que já provou ter.
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Como um grande fã de Tom Hanks, sou um pouco suspeito para falar de seus filmes, mas achei interessante o comentário de um "crítico do IMDb" que perguntou se "Existe isso de um filme ruim com Tom Hanks?" em seu review para este filme em específico. Odiadores das adaptações de Dan Brown à parte, a gente costuma dizer que existe uma primeira vez para tudo. Felizmente, ao meu ver, apesar de ser mais um exemplar mediano, Tom Hanks ainda não debutou.
O roteiro foi baseado em um livro e trata de um homem de negócios na meia-idade que enfrenta problemas na carreira, dificuldades financeiras, um divórcio e ainda precisa lidar com fantasmas do passado. Sua última chance de redenção é uma viagem para o Reino da Arábia Saudita para tentar vender uma nova tecnologia para o rei. No entanto, o foco do filme é mesmo a jornada deste homem que está em terra estranha e precisa lidar com seus demônios internos e procurar uma motivação para continuar vivendo. O tom leve e descompromissado é algo bem característico, remetendo às produções das décadas de 80 e 90 (inclusive na curiosa tradução do título) e alguns momentos me lembraram as antigas comédias estreladas por Hanks. A questão das diferenças culturais, ainda que retratada de forma exagerada e com os olhos de Hollywood, é bem interessante a ajuda a aumentar ainda mais o senso de recomeço para o protagonista. O desfecho é de certa forma previsível mas isso não subtrai tanto do filme pois em nenhum momento ele aspira ser mais do que é: um filme simples que nos diverte e tenta inserir uma leve lição de vida.
Mais uma vez, reside nos ombros de Tom Hanks a responsabilidade de carregar o filme. Sua presença, ainda que longe das melhores atuações do passado, é consistente e cumpre bem seus objetivos. Seu timing de humor continua perfeito e ele tira de letra as partes mais dramáticas. O resto do elenco tem vários rostos desconhecidos mas que também servem muito bem ao seu propósito. Destaque para o figuraça interpretado Alexander Black e para a carismática interpretação de Sarita Choudhury.
Para quem também é fã do trabalho de Tom Hanks, sem dúvidas é algo que irá agradar e residir ali "no meio da tabela" em relação aos seus outros filmes. Mesmo assim, também é preciso dizer que ele está devendo algo diferenciado há algum tempo, principalmente considerando seu talento e sua filmografia. Talvez, assim como o protagonista, ele também esteja passando por um crise de meia-idade e buscando novas motivações. De qualquer forma, este filme é uma boa oportunidade para os dias em que se deseja apenas relaxar e dar algumas risadas e continuarei torcendo pelo dia em que irei rever Tom Hanks usando todo o talento que já provou ter.
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