Filme da vez: X-Men - Apocalipse (2016)
Será verdade que o terceiro é sempre o pior? Confira no nosso review SEM SPOILERS a seguir! |
Nota imdb: 7,8 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: X-Men: Apocalypse
Ano de Lançamento: 2016
Ano de Lançamento: 2016
Diretor: Bryan Singer
Estrelas: James McAvoy, Michael Fassbender, Jennifer Lawrence
Sinopse: Também conhecido como Apocalipse, En Sabah Nur (Oscar Isaac) é o mutante original. Após milhares da anos, ele volta a vida disposto a garantir sua supremacia e acabar com a humanidade. Ele seleciona quatro Cavaleiros nas figuras de Magneto (Michael Fassbender), Psylocke (Olivia Munn), Anjo (Ben Hardy) e Tempestade (Alexandra Shipp). Do outro lado, o professor Charles Xavier (James McAvoy) conta com uma série de novos alunos, como Jean Grey (Sophie Turner), Ciclope (Tye Sheridan) e Noturno (Kodi Smit-McPhee), além de caras conhecidas como Mística (Jennifer Lawrence), Fera (Nicholas Hoult) e Mercúrio (Evan Peters), para tentar impedir o vilão..
Já na cena pós-créditos do filme anterior ficou claro que o próximo filme dos X-Men iria explorar um dos vilões mais famosos dos quadrinhos: Apocalipse. A expectativa era enorme, mas logo depois dos primeiros trailers algumas pessoas já começaram a torcer o nariz para o que parecia ser uma tradução muito literal do gibi. Depois de assistir ao filme, posso dizer que ele inseriu esse "mutante Deus" no universo dos X-Men da melhor forma possível, mas infelizmente isso não quer dizer que o filme seja perfeito. Muito pelo contrário.
Se os heróis dos filmes da DC são muitas vezes alvos de críticas pelos fãs dos quadrinhos, o mesmo pode se dizer dos vilões da Marvel. Com raras exceções, os vilões são muito genéricos, desprovidos de personalidade e estão ali só para proporcionar uma "luta final" do terceiro ato. Por isso que, quando anunciaram o próximo vilão da franquia X-Men como Apocalipse, eu fiquei "com a pulga atrás da orelha". Isso se deve ao fato de não conseguir enxergar uma forma de representá-lo da maneira realista e complexa que os filmes de super-heróis hoje estão sendo cobrados. Um mutante que é praticamente um Deus, com poucas expressões humanas e poderes ilimitados, dificilmente causará uma empatia com o público. Considerando tudo isso, até que Bryan Singer conseguiu superar minhas expectativas e dar alguns traços humanos ao vilão, mas suas motivações e personalidade ainda continuaram esvaziadas e genéricas. Nada disso pode ser creditado a Oscar Isaac, que fez o melhor que podia com seu enorme talento e conseguiu tirar a imagem de "vilão dos Power Rangers" que ficou depois dos trailers.
Outro problema enfrentado pelo filme é ter que lidar com muitas novidades ao mesmo tempo. As "estreias" de mutantes nesta linha de tempo são numerosas e infelizmente não há tempo de desenvolver todos da forma necessária. Personagens interessantes como Tempestade, Psylocke e Anjo tem pouquíssimas falas e são relegados a capangas acéfalos. O excesso de conteúdo também retirou tempo para a evolução de relacionamentos pré-existentes como o de Xavier com Magneto e dos dois com a Mística. Fomos limitados à mesma ladainha de "eu tenho esperança na humanidade" e "existe o bem dentro de você".
A grande surpresa foi o desempenho das "versões mirins" dos X-Men nos papéis de Cyclops, Jean Grey e Noturno, além do meteórico Mercúrio que tem maior espaço e mais uma vez rouba a cena com uma sequência de ação engraçada e visualmente fantástica. Temos também algumas participações especiais e referências que irão arrepiar os fãs dos mutantes nos quadrinhos. Até mesmo a cena pós créditos dificilmente será entendida por quem não conhece os gibis.
Problemas à parte, é inegável o fato deste filme ser o mais ambicioso da franquia em termos de escala e de cenas de ação. E, neste quesito, o filme não decepciona. Temos batalhas épicas individuais e grupais que elevam alguns desses mutantes ao status de deuses e um desfecho que irá arrancar gritos dos mais empolgados e deixar os fãs com água na boca. Tanto que, quando os créditos rolaram, eu pensei: "espere, eu quero ver esse filme aí!". Os efeitos especiais em geral são muito bons e ajudam a dar credibilidade ao esta batalha de proporções gigantescas. Vale destacar também que, para o bem ou para o mal, os trajes dos heróis e vilões nunca estiveram tão próximos daqueles vistos nos quadrinhos.
Como já parece estar acontecendo, este sem dúvidas é um daqueles filmes que irá dividir opiniões e causar muitas discussões. A minha dica é assistir e tirar suas próprias conclusões, não deixe de ver o filme por conta das opiniões negativas. Isso vale principalmente para os que, como eu, são fãs dos X-Men e com certeza irão encontrar várias coisas para gostar neste filme. No final das contas, para mim ficou a lição de que nem tudo que dá certo nos quadrinhos necessariamente irá funcionar também no cinema. Eu só espero que o pessoal da Marvel também tenha visto isso e nos poupe de cometer os mesmos erros com a próxima saga da "Guerra Infinita" que está sendo preparada e que trará outro "supervilão" com Thanos.
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Já na cena pós-créditos do filme anterior ficou claro que o próximo filme dos X-Men iria explorar um dos vilões mais famosos dos quadrinhos: Apocalipse. A expectativa era enorme, mas logo depois dos primeiros trailers algumas pessoas já começaram a torcer o nariz para o que parecia ser uma tradução muito literal do gibi. Depois de assistir ao filme, posso dizer que ele inseriu esse "mutante Deus" no universo dos X-Men da melhor forma possível, mas infelizmente isso não quer dizer que o filme seja perfeito. Muito pelo contrário.
Se os heróis dos filmes da DC são muitas vezes alvos de críticas pelos fãs dos quadrinhos, o mesmo pode se dizer dos vilões da Marvel. Com raras exceções, os vilões são muito genéricos, desprovidos de personalidade e estão ali só para proporcionar uma "luta final" do terceiro ato. Por isso que, quando anunciaram o próximo vilão da franquia X-Men como Apocalipse, eu fiquei "com a pulga atrás da orelha". Isso se deve ao fato de não conseguir enxergar uma forma de representá-lo da maneira realista e complexa que os filmes de super-heróis hoje estão sendo cobrados. Um mutante que é praticamente um Deus, com poucas expressões humanas e poderes ilimitados, dificilmente causará uma empatia com o público. Considerando tudo isso, até que Bryan Singer conseguiu superar minhas expectativas e dar alguns traços humanos ao vilão, mas suas motivações e personalidade ainda continuaram esvaziadas e genéricas. Nada disso pode ser creditado a Oscar Isaac, que fez o melhor que podia com seu enorme talento e conseguiu tirar a imagem de "vilão dos Power Rangers" que ficou depois dos trailers.
Outro problema enfrentado pelo filme é ter que lidar com muitas novidades ao mesmo tempo. As "estreias" de mutantes nesta linha de tempo são numerosas e infelizmente não há tempo de desenvolver todos da forma necessária. Personagens interessantes como Tempestade, Psylocke e Anjo tem pouquíssimas falas e são relegados a capangas acéfalos. O excesso de conteúdo também retirou tempo para a evolução de relacionamentos pré-existentes como o de Xavier com Magneto e dos dois com a Mística. Fomos limitados à mesma ladainha de "eu tenho esperança na humanidade" e "existe o bem dentro de você".
A grande surpresa foi o desempenho das "versões mirins" dos X-Men nos papéis de Cyclops, Jean Grey e Noturno, além do meteórico Mercúrio que tem maior espaço e mais uma vez rouba a cena com uma sequência de ação engraçada e visualmente fantástica. Temos também algumas participações especiais e referências que irão arrepiar os fãs dos mutantes nos quadrinhos. Até mesmo a cena pós créditos dificilmente será entendida por quem não conhece os gibis.
Problemas à parte, é inegável o fato deste filme ser o mais ambicioso da franquia em termos de escala e de cenas de ação. E, neste quesito, o filme não decepciona. Temos batalhas épicas individuais e grupais que elevam alguns desses mutantes ao status de deuses e um desfecho que irá arrancar gritos dos mais empolgados e deixar os fãs com água na boca. Tanto que, quando os créditos rolaram, eu pensei: "espere, eu quero ver esse filme aí!". Os efeitos especiais em geral são muito bons e ajudam a dar credibilidade ao esta batalha de proporções gigantescas. Vale destacar também que, para o bem ou para o mal, os trajes dos heróis e vilões nunca estiveram tão próximos daqueles vistos nos quadrinhos.
Como já parece estar acontecendo, este sem dúvidas é um daqueles filmes que irá dividir opiniões e causar muitas discussões. A minha dica é assistir e tirar suas próprias conclusões, não deixe de ver o filme por conta das opiniões negativas. Isso vale principalmente para os que, como eu, são fãs dos X-Men e com certeza irão encontrar várias coisas para gostar neste filme. No final das contas, para mim ficou a lição de que nem tudo que dá certo nos quadrinhos necessariamente irá funcionar também no cinema. Eu só espero que o pessoal da Marvel também tenha visto isso e nos poupe de cometer os mesmos erros com a próxima saga da "Guerra Infinita" que está sendo preparada e que trará outro "supervilão" com Thanos.
No geral, “X-Men: Apocalypse” é o tipo de filme lançado sem nenhuma ambição maior que ganhar dinheiro em cima da popularidade do gênero herói. Com certeza outro candidato para o esquecimento daqui alguns anos. Acho que foi o melhor desempenho foi de Sophie Turner. Lembro dos seus papeis iniciais, em comparação com os seus filmes atuais, e vejo muita evolução, mostra personagens com maior seguridade e que enchem de emoções ao expectador. Desfrutei muito sua atuação na série Game of Thrones 7 cuida todos os detalhes e como resultado é uma grande produção e muito bom elenco.
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