Filme da vez:Deadpool(2016)
"Papai precisa expressar algum ódio" Confira abaixo o review desse polêmico, mas divertido filme.
Sim! O filme é bizarro assim! |
Título original: Deadpool
Ano de Lançamento: 2016
Diretor: Tim Miller(que foi contratado lá em 2011!
Pense em alguém que queria fazer muito mesmo o filme!!!)
Roteiro: Rob Liefeld, Fabian Nicieza(um feito
ter conseguido juntar os dois sem a presença de um juíz e um processo de
milhões de dólares um contra o outro), Rheet Reese e Paul Wernick
Estrelas: Ryan Reynolds(como Wade
Wilson/Deadpool), Ed Skrein(como o vilão britânico Ajax), Stefan Kapicic(como
voz do Colosssus), Brianna Hildebrand(como Negasonic Teenage Warhead), T.J.
Miller(como o amigo não tão ponta firme Weasel), Morena Baccarin(como a
companheira de Wade, Vanessa), Jed Ress(como o Recrutador), Gina Carano(como o
forte Angel Dust)
Sinopse: Wade Wilson, ex-forças especiais,
vai tocando a vida como mercenário, encontra o amor quando conhece Vanessa e
também o câncer. Para tentar encontrar uma cura para sua situação, se submete a
um tratamento experimental com alguns efeitos colaterais. E vilões.
Não é à toa que na abertura do filme, na descrição dos papéis que vamos
ver, como fosse crédito(em uma forma muito divertida de representar aquela capa
caprichada dos quadrinhos nessa mídia chamada cinema) vemos os roteiristas
creditados como "os verdadeiros heróis desse negócio".
Depois de um verdadeiro inferno de produção (o
projeto vem por várias mãos desde de 2004(New Line inicialmente, depois 20th
Century Fox) e em uma determinação invejável de Ryan Reynolds em produzi-lo) o
filme vem concorrendo a um dos filmes mais lucrativos do ano (o orçamento foi
de apenas 58 milhões... Super hyper baratíssimo pelo o que se vê na tela. Há
filmes que gastam isso só em trailers!). Para o gênero de super-heróis então é
praticamente um milagre de gestão. E mesmo assim temos a melhor participação
especial de Stan Lee.
Superando boa parte das restrições orçamentárias, ele promete fazer bonito |
Deadpool nasceu da necessidade de tirar dos apuros a revista The New
Mutants que ia ser cancelada pelas baixas vendas. Criado por Rob Liefeld e
Fabian Nicieza, rendeu alguns bons frutos para o primeiro e várias brigas.
Famoso por ser de difícil convivência(ele já passou pela Marvel, DC e a Image,
empresa que ele foi um dos co-fundadores) e traço polêmico, era visto como mais
um problema para uma boa adaptação no cinema. Sua aprovação deve ter sido fruto
de muito convencimento.
Aliás muito foi dito sobre a grande possibilidade de fracasso dado o
histórico de interpretações ruins de Ryan nesse universo(ainda que ele tenha
tido uma excelente atuação no Enterrado Vivo(2010) e um rancor/arrependimento
das experiências anteriores na própria realidade Marvel. E meio que se
aproveitando disso, vários trailers e comerciais foram feitos querendo provar
que dessa vez ia ser diferente. E definitivamente isso é verdade.
Nus frontais, palavrões, decapitações, sangue, explosões e cenas bem
picantes de sexo. E muitas, mas muitas piadas. Afinal de contas o Deadpool é um
dos personagens mais irritantes do mundo dos quadrinhos, com o carinhoso
apelido de "Tagarela Mercenário", entre outros que não vamos
reproduzir em um blog de família. :)
Temos no elenco a linda Morena Baccarin(brasileira de nascimento. Aliás
ela chamava Ryan no set de cara de pizza) como a controversa esposa de Wade
Wilson(a qual tinha a mais antiga profissão do mundo), um vilão
britânico(Ajax), Gina Carano fazendo o papel da mutante Angel Dust que merece o
"mais macho que muito homem", a representante da cota adolescente
Negasonic Teenage Warhead(em inglês fica mais "cool") e uma excelente
representação da essência do personagem difícil de ignorar,
Colossus.
E há a ironia de ser um filme com uma pegada bem juvenil. Como bem
comparou o pessoal do Jurassicast, seria como se Cartman do South Park tivesse
conseguido um emprego de roteirista na Marvel e o filme tivesse sido
aprovado!
Não é bem um filme romântico para se levar no primeiro encontro |
Muito bem recebido pela crítica e público, esse filme tem como mérito
sair do lugar comum das adaptações de quadrinhos por não temer consequências e
manter a identidade do personagem em sua grande parte(porque o Deadpool dos
quadrinhos é , quem sabe, non-sense demais para o cinema atual. Digamos que
temos um 80% dele, o que é excelente!). Não se engane, não é um filme
romântico(ainda que haja propaganda nos EUA nesse sentido aproveitando o Dia
dos Namorados lá. Ele tem romance, mas não é um filme romântico), não é um
filme de superherois normal e que deve ser levado a sério(defintivamente) . E
não se iluda: não é um filme apropriado para ser visto por menores ou em
família. As consequências são de responsabilidade do espectador.
Ah, depois da bizarra rolagem de créditos finais,
há duas curtas continuações. Vale a pena assistir.
Um fã, enfim, feliz!! |
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