Filme da vez: Quarteto Fantástico (2015)
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Nota imdb: 3,9 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Fantastic Four
Ano de Lançamento: 2015
Ano de Lançamento: 2015
Diretor: Josh Trank
Estrelas: Miles Teller, Kate Mara, Michael B. Jordan
Sinopse: Quatro adolescentes são conhecidos pela inteligência e pelas dificuldades de inserção social. Juntos, são enviados a uma missão perigosa em uma dimensão alternativa. Quando os planos falham, eles retornam à Terra com sérias alterações corporais. Munidos desses poderes especiais, eles se tornam o Senhor Fantástico (Miles Teller), a Mulher Invisível (Kate Mara), o Tocha Humana (Michael B. Jordan) e o Coisa (Jamie Bell). O grupo se une para proteger a humanidade do ataque do Doutor Destino (Toby Kebbell)..
O gênero de filmes de super-heróis tem se mostrado altamente lucrativo e próspero, principalmente através dos exemplares produzidos pela Marvel. E além de gerarem dinheiro, ficou provado que estes filmes também podem ser bons e entreter bastante o público. Mas também já existe um consenso de que para isso é preciso respeitar o material de origem e, principalmente, os fãs. O que acontece então quando esse respeito é substituído pela falta de criatividade e pela ganância? Acontece este filme do Quarteto Fantástico de 2015.
O roteiro se afasta tanto do material original que parece estar criando novos personagens ou pelo menos uma versão "teen alternativa". Isso poderia ser algo positivo se pelo menos as novas ideias fossem boas, o que está longe de ser o caso. Ao invés de uma equipe que sofre um acidente com radiação cósmica durante uma missão espacial, temos um grupo de adolescentes que mal se conhecem e que são teleportados para um planeta estranho e conseguem seus poderes através de uma gosma verde. Se a intenção era copiar a dinâmica inicial dos vingadores em que eles demoram a se entender, falhou totalmente. Você não vê nenhuma química entre eles que justificaria a formação de uma equipe. O que falar então do vilão? Seus poderes quase mágicos só são mais absurdos do que suas motivações para a destruição do nosso planeta.
Este filme pode facilmente ser usado como exemplo de desperdício de um bom elenco. Miles Teller e Kate Mara já provaram que são excelentes atores, mas suas atuações neste filme são desprovidas de carisma e eles não mostram nenhuma química. Não esperava muito de Michael B. Jordan e por isso achei que ele até que cumpriu seu papel. Quanto a Toby Kebbell e sua interpretação do vilão Doom, por mim ele pode voltar para o esquecimento. Na minha opinião, só se salva mesmo Reg E. Cathey ao provar que é um bom ator e que pode fazer mais do que assar costelinhas de porco ou jardinagem na Casa Branca (piadinha de House of Cards).
Mas será que pelo menos os efeitos ou cenas de ação salvam? Algumas coisas são bacanas, mas estão muito sem propósito e apagadas em um roteiro que gastou muito tempo na história de origem e esqueceu de dar oportunidades e motivos para os heróis entrarem em ação.
Diante de tudo isso, se você quiser assistir a um filme do Quarteto Fantástico que faça pelo menos um pouco de justiça à "primeira família" de heróis, assista ao filme de 2005. Pois é, este filme de 2015 é ruim assim mesmo. Talvez agora os estúdios que ainda detêm direitos sobre super-heróis criados por outras empresas aprendam a respeitar mais seu legado. Na verdade, deveria existir uma cláusula que devolvesse os direitos para sua origem quando eles fossem mal utilizados. Se fosse assim, com certeza a Fox teria menos uma franquia para arruinar.
O gênero de filmes de super-heróis tem se mostrado altamente lucrativo e próspero, principalmente através dos exemplares produzidos pela Marvel. E além de gerarem dinheiro, ficou provado que estes filmes também podem ser bons e entreter bastante o público. Mas também já existe um consenso de que para isso é preciso respeitar o material de origem e, principalmente, os fãs. O que acontece então quando esse respeito é substituído pela falta de criatividade e pela ganância? Acontece este filme do Quarteto Fantástico de 2015.
O roteiro se afasta tanto do material original que parece estar criando novos personagens ou pelo menos uma versão "teen alternativa". Isso poderia ser algo positivo se pelo menos as novas ideias fossem boas, o que está longe de ser o caso. Ao invés de uma equipe que sofre um acidente com radiação cósmica durante uma missão espacial, temos um grupo de adolescentes que mal se conhecem e que são teleportados para um planeta estranho e conseguem seus poderes através de uma gosma verde. Se a intenção era copiar a dinâmica inicial dos vingadores em que eles demoram a se entender, falhou totalmente. Você não vê nenhuma química entre eles que justificaria a formação de uma equipe. O que falar então do vilão? Seus poderes quase mágicos só são mais absurdos do que suas motivações para a destruição do nosso planeta.
Este filme pode facilmente ser usado como exemplo de desperdício de um bom elenco. Miles Teller e Kate Mara já provaram que são excelentes atores, mas suas atuações neste filme são desprovidas de carisma e eles não mostram nenhuma química. Não esperava muito de Michael B. Jordan e por isso achei que ele até que cumpriu seu papel. Quanto a Toby Kebbell e sua interpretação do vilão Doom, por mim ele pode voltar para o esquecimento. Na minha opinião, só se salva mesmo Reg E. Cathey ao provar que é um bom ator e que pode fazer mais do que assar costelinhas de porco ou jardinagem na Casa Branca (piadinha de House of Cards).
Mas será que pelo menos os efeitos ou cenas de ação salvam? Algumas coisas são bacanas, mas estão muito sem propósito e apagadas em um roteiro que gastou muito tempo na história de origem e esqueceu de dar oportunidades e motivos para os heróis entrarem em ação.
Diante de tudo isso, se você quiser assistir a um filme do Quarteto Fantástico que faça pelo menos um pouco de justiça à "primeira família" de heróis, assista ao filme de 2005. Pois é, este filme de 2015 é ruim assim mesmo. Talvez agora os estúdios que ainda detêm direitos sobre super-heróis criados por outras empresas aprendam a respeitar mais seu legado. Na verdade, deveria existir uma cláusula que devolvesse os direitos para sua origem quando eles fossem mal utilizados. Se fosse assim, com certeza a Fox teria menos uma franquia para arruinar.
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