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Viajando na maionese : Comer na tia da esquina ajuda o Batman a combater o crime!

 O pequeno comércio torna a cidade mais humana e mais segura

Pela cidadania, você pode comer "errado" às vezes! Só não conte para sua mãe.
 
No início da concepção de Brasília, era prevista a necessidade de criação de um comércio local que evitaria que o cidadão precisasse do carro para realizar suas compras diárias. E de fato os comércios de quadra e a própria W3 foram pensados e feitos, inicialmente, assim. Porém, com o tempo, com o aparecimento dos shoppings e , posteriormente, os "malls" - pequenos centros comerciais, essa visão se sentiu prejudicada. Problemas de segurança, divulgação, estacionamento e até apresentação(como ensinariam no Brasil a rede Pão de Açúcar, onde a iluminação tem uma grande influência na sensação de bem estar do cliente na loja) concentraram mais ainda o público nos shoppings, piorando a situação dos pequenos estabelecimentos. Preços mais baixos, programas de relacionamento, altas taxas de uso de máquinas de cartão(por isso antes raras em lojas pequenas) e melhores condições de pagamento tornavam a compras economicamente inviáveis fora desses grandes centros comerciais. Contudo, há mais em jogo do que aparências e preços baixos.

Um filme agora antigo, porém divertido, chamado Mens@agem para Você(1998 - com o nome original de "You Got m@il"), com Tom Hanks e Meg Ryan, mostrava justamente o confronto das grandes redes de livrarias contra as pequenas, coisa que seria piorada, e muito, com o advento das lojas on-line. E o que isso significa hoje em dia?

É fato que a maior parte dos empregos no Brasil são de pequenos negócios. Assim, quando você compra em um pequeno comércio, está ajudando mais na questão de desemprego, concentração de renda e lutando contra a enorme tendência de mortalidade de pequenas empresas nos primeiros anos de vida. São pessoas que de fato acreditam em um sonho de um serviço melhor e um consumidor feliz(e ele, um suado e justo dinheirinho no bolso). Às vezes, não em no outro extremo do mesmo polo, por causa do problema da burocracia, hábitos culturais e altas taxas, a informalidade no nosso país é muito grande. Ele também sonha em empregar, ter uma estabelecimento, treinar e franquear.

Contudo, mesmo sendo muitas vezes ignorados ou marginalizados ainda mais pelo poder público(ainda que haja louváveis iniciativas como Sebrae em um país carente de empreendedorismo), esses informais ajudam a ocupar as praças, terrenos baldios, onde muitas vezes são as únicas vivas almas quando você chega do trabalho, e não vê presença do poder público para te proteger, como deveria ser. Sendo assim, comer um pastel na tiazinha da esquina, ainda que seja uma atividade de risco em si(nutricionalmente e em termos de segurança física também), pode , indiretamente, tornar a cidade mais viva e, portanto mais segura.  É um tipo de pacifica ocupação dos lugares que são naturalmente do cidadão. Na dúvida e fraqueza de fé, bom senso que apareceu, só peça um refri e um banquinho mesmo..:P

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Um comentário:

  1. Por falar em comércios pequenos morrendo, que saudade de jogar arcade nos bares e butecos! Momentos épicos jogando SF2 e Golden Axe! :p

    Bom post, co editor! Mexido também é social! (h)

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