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No Netflix:Unbreakable Kimmy Schmidt(TV 2015 -)

Série de humor no NetFlix da Tina Fey? Presta? Confirma no review abaixo


Eu tomo prozac no café da manhã!!!!


Creio eu que fazer humor é uma alquimia incrível e difícil. É uma alquimia já que você mistura sentimentos, sensações, preconceitos (reafirmando eles ou justamente destruindo os) para gerar algo que pode levar a uma risada ou uma reflexão. E é difícil porque as pessoas estão tendendo a serem cada vez mais sensíveis, hipócritas e egoístas. O humor, geralmente, é sempre um alvo em movimento.  Mas será?

Só que essa série não fala nada disso! :O É uma série que eu tinha ficado com um pé atrás mesmo sabendo que ela tinha pedigree (Tina Fey e toda a galerinha e dinheiro do Netflix por trás) dadas as bombas que chamaram de sitcoms que apareceram por aí(e algumas consolidadas rateando). A série, no momento desse post, desfruta de uma excelente avaliação no imdb(8.3).

O plot é o seguinte: Kimmy ficou presa em um abrigo antinuclear por um reverendo maluco por longos 15 anos. Ela e mais 3 mulheres que juravam que o mundo tinha acabado em uma guerra mundial. Só que em um dia elas são resgatadas e decidem retomar a vida anterior delas, mas não Kimmy. Ela decide mudar de vida e fazer tudo o que ela pensa que a vai torna-la feliz.

No início eu pensei que era uma série para meninas ou uma série meio retardada. Na verdade é uma série retardada, só que isso é ótimo! :P Nonsense, humor politicamente incorreto, criticas rápidas e flashbacks… A clássica receita de tantas séries, mas que até então não víamos feita da forma correta. Lembra uma mistura de Malcon, Forest Gump, Scrubs e Everybody hates Chris. Há um pool de personagens clássicos: o negro gay e esperto, mas de bom coração; a velha tapa na pantera; os ricos que vivem em outro planeta e são sociopatas; os pobres burros e bem intencionados. Só que o mérito é progressivamente torna-los mais esféricos, com mais detalhes e nuances. A própria Kimmy que parece ter sido a personalização de um conjunto de livros de autoajuda acaba evoluindo para algo muito mais complexo. A própria desculpa dos 15 anos seria um recurso para explicar o conflito dos mais velhos com o nosso mundo atual(huahuauha... Estou falando com vc Tina! :)))? Assim sendo, o primeiro capitulo é fraco, mas do segundo para frente a série vai pegando ritmo.

Resumindo, essa série foi uma boa surpresa que tomara que mantenha o ritmo e continua a boa onda vista nessa primeira temporada que você lamenta por ter apenas 13 episódios. Recomendamos, mas veja desarmado de preconceitos.





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