Curta letragem: O que afinal é o tal do #GamerGate
Recentemente eu estava assistindo a um vídeo no site Gametrailers e o apresentador mencionou um tal de "GamerGate" e de sua possível repercussão negativa na indústria dos games. Confesso que nunca tinha ouvido falar no termo e foi então que resolvi pesquisar para saber do que se tratava. Após isso, resolvi registrar aqui um breve resumo do que descobri.
Pelo que entendi, tudo começou quando o ex-namorado de uma desenvolvedora "indie" chamada Zoe Quinn revelou que ela teve um relacionamento amoroso com um dos jornalistas da Kotaku, famoso site de avaliação de jogos. Mesmo com a Kotaku afirmando que o jornalista nunca avaliou o jogo da desenvolvedora, vários questionamentos foram feitos sobre a confiabilidade das críticas de jogos, mas o que acabou chamando a atenção mesmo foram as graves ameaças sofridas por Zoe e por outra mulher chamada Anita Sarkeesian que tem uma posição feminista e questiona a forma como a figura feminina é retratada nos games. Uma espiral de ameaças anônimas contra Anita e outras mulheres envolvidas na indústria de games serviram para aumentar a polêmica que acabou sendo relacionada à hashtag "#GamerGate" que, a princípio, teria sido criada para questionar a imparcialidade dos jornalistas de games.
E no final, o que isso tem a ver com a gente que joga? O que eu vi foi muita polêmica e especulação sobre um grande baque e até no fim do termo "gamer", mas acho que no fim isso é só uma grande teoria da conspiração. A realidade é que a indústria de jogos tem crescido e seu futuro como mídia de entretenimento está mais do que assegurado. A única coisa positiva que tiro disso é que realmente é preciso se questionar o quanto a proximidade entre as empresas desenvolvedoras e os jornalistas que avaliam os jogos pode afetar a credibilidade dessas análises, uma vez que muitos desses sites sobrevivem das propagandas dos jogo. Ao meu ver, todo esse escândalo é mais uma conseqüência do mal uso da internet por pessoas que se aproveitam do anonimato para atacar e expor seu preconceito e animosidade ("Haters gonna hate").
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