Filme da vez: Transformers - A Era da Extinção

Aiô Silver!!!

Nota imdb: 6,0 (até o dia da postagem):  (http://www.imdb.com/title/tt2109248/)

Título original: Transformers: Age of Extinction
Ano de Lançamento: 2014

Diretor: Michael Bay

Estrelas: Mark Wahlberg, Nicola Peltz, Jack Reynor

Sinopse: Alguns anos após o grande confronto entre Autobots e Decepticons em Chicago, os gigantescos robôs alienígenas desapareceram. Eles são atualmente caçados pelos humanos, que não desejam passar por apuros novamente. Quando Cade (Mark Wahlberg) encontra um caminhão abandonado, ele jamais poderia imaginar que o veículo é na verdade Optimus Prime, o líder dos Autobots. Muito menos que, ao ajudar a trazê-lo de volta à vida, Cade e sua filha Tessa (Nicola Peltz) entrariam na mira das autoridades americanas.


Como já disse em outras oportunidades, sou totalmente à favor de filmes voltados apenas para a diversão de seus espectadores. Muitos dos filmes que estão na minha lista de "clássicos" se encaixariam nesse padrão. Mas, para isso dar certo, é preciso que a diversão seja também acompanhada pelo menos por personagens carismáticos e uma história interessante. Ainda que ação seja interessante neste último "vômito hollywoodiano" de Michael Bay, fica difícil engolir o resto em suas duas horas e meia de mais uma lição de como não se deve gastar 325 milhões de dólares.

A última aventura dos Transformers pega a história de onde parou, mas introduz novos personagens para renovar a franquia bilionária. O roteiro do quarto filme tem a profundidade de um pires e parece ter sido escolhido em um concurso pré-escolar. O fetiche de Michael Bay por adolescentes magrelas está mais uma vez presente, com direito a todos os outros clichês de câmera lenta e de humor ridículo (sabe quando os caras ficam fazendo piadas sem graça no meio de uma perseguição ou fogo cruzado? Pois é). Além de inovar no elenco humano, o filme renova também a linha de robôs, trazendo algumas figuras conhecidas pelos fãs (como Lockdown e os Dinobots) e inventando outros. Optimus Prime tem papel de destaque e ocupa grande parte da película (e pasmem, ele respira também!).

Optimus Prime virou espadachim e solta baforadas!

Por falar em elenco, devo destacar o esforço heroico de Mark Wahlberg para tentar salvar seu papel. E ele consegue fazer um bom suco com os limões que lhe foram entregues, convencendo nas cenas de ação e dando alguma carga emocional no papel de pai ciumento. Já o resto do elenco tem atuações muito fracas e sem graça, fato acentuado pelo fraquíssimo roteiro. Do lado dos robôs, destaque para as excelentes dublagens dos Autobots, principalmente de Prime (Peter Cullen) e Hound (John Goodman).

O único ponto que merece ser realmente engrandecido se refere aos efeitos especiais que atingiram um nível próximo à perfeição e mostram grande evolução em relação ao início da franquia. A ideia de robôs gigantes que se transformam nunca foi tão real , havendo alguns momentos de cair o queijo e que causam arrepios nos fãs da franquia, principalmente quando os Dinobots entram em cena. A destruição exagerada e que não agrega muito ao filme continua presente como marca registrada da direção de Michael Bay.

Resumindo, só se submeta a esse filme se você for muito fã dos personagens ou se realmente não tiver nada melhor para fazer (ou se seu filho ficar te enchendo o saco, claro). Trata-se de mais um caça-niqueis hollywoodiano feito para gerar dinheiro em bilheteria mundial e com a assinatura do mestre desse formato, Michael Bay. Aproveitando o título do filme, talvez seja a hora de extinguir essa franquia.

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