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Filme da vez: A Culpa é das Estrelas


Nota imdb: 8.2 (até o dia da postagem): IMDB
Título original: The Fault in Our Stars
Ano de Lançamento: 2014
Estrelas: Shailene Woodley, Ansel Elgort, Nat Wolff
Diretor: Josh Boone
Sinopse:  Hazel e Gus são dois adolescentes que compartilham um humor cáustico, um desdém para o convencional, e um amor que os conduz a uma jornada. Sua relação é ainda mais milagrosa dado que outro companheiro constante de Hazel é um tanque de oxigênio, Gus faz piadas sobre sua perna mecânica, e eles se conheceram e se apaixonaram em um grupo de apoio a pessoas com câncer. 

Sabe aqueles filmes que fazem você se sentir culpado por ter saúde perfeita e não aproveitar tanto a vida? Aqueles que fazem nos parecer chatos que reclamam da vida sem um real motivo? Pois é, "A Culpa é das Estrelas" se encaixa perfeitamente nesse tipo de drama, mas ele também consegue ser muito mais do que isso.

Vale destacar que não li o livro em que o filme foi baseado e a minha crítica se refere apenas à película.

Quando fala para minha esposa que vamos assistir a um drama, ela geralmente pergunta: "Onde é o câncer?". No caso desse filme, ela estava certa. Os dois adolescentes protagonistas se conhecem em um grupo de apoio ao câncer e acabam se apaixonando. Ela é uma menina com um pulmão fraco e um humor forte que está em depressão enquanto lida com o fato de que irá morrer em breve. Ele é um sobrevivente ao câncer cheio de alegria e vontade de viver. Juntos, eles dão origem a um amor que transforma suas vidas. O roteiro é muito bem escrito e consegue introduzir o bom humor no meio do drama central, propiciando alívio e abrindo terreno para o clima de romance que também permeia a película.

A performance da jovem atriz Shailene Woodley é excepcional e ela encarna a adolescente deprimida que acaba descobrindo e se rendendo ao amor, fazendo essa transição de forma convincente. Grande destaque também para seu par romântico interpretado por Ansel Elgort. O ator é muito expressivo e mostra grande talento ao provar que foi a escolha perfeita para o papel. O resto do elenco apenas serve para dar suporte ao casal e faz isso de maneira  satisfatória.

Ao misturar o drama do câncer terminal com um romance, o filme transcende o rótulo de "filme-lição-de-vida" nos emocionando não só com o sofrimento e a superação mas também com o poder transformador do amor sincero. Mas o filme também não cai na armadilha de se render aos clichês de películas românticas, fato já deixado claro desde o início pela narrativa. Deixo aí a dica reforçando a necessidade de lenços para os mais emotivos. E se o seu copo estiver "meio-cheio", este filme servirá de inspiração para buscar a felicidade usando aquilo que você tem ao seu dispor.

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