Filme da vez: Ninja Scroll
Nota imdb: 7,8 (até o dia da postagem): (http://www.imdb.com/title/tt0107692/)
Título original: Ninja Scroll
Ano de Lançamento: 1993
Ano de Lançamento: 1993
Diretor: Yoshiaki Kawajiri
Estrelas: Kôichi Yamadera, Emi Shinohara, Takeshi Aono
Sinopse: Um samurai andarilho é forçado a lutar contra um antigo nêmesis que está tentando tomar o governo japonês. Além de ter de enfrentar o demoníaco exército comandado pelo seu inimigo, ele ainda deve lidar com um espião do governo e uma exótica ninja extremamente bela e mortal.
Muitos filmes "live action" são baseados em livros, quadrinhos ou em desenhos. Se eu fosse um diretor, o primeiro filme de adaptação que faria seria o Ninja Scroll. Este filme de animação japonesa é o meu favorito do gênero e traz muita ação e carga dramática em uma história envolvente e bem escrita. Esqueça o rótulo infantil dos filmes animados: esta película tem temática adulta com extrema violência e clima que foge do esteriótipo de animação japonesa.
A história não é baseada em nenhum fato verídico e nem se localiza no tempo, apesar de aparentar se transcorrer no Japão feudal. Dentro desta temática samurai/ninja do passado japonês, o samurai andarilho Kibagami Jubei por acaso se envolve em uma grande conspiração do seu arqui-inimigo Himuro Genma que, aliado a seu exército de guerreiros demoníacos, pretende montar uma força para assumir o poder no Japão. Jubei é forçado a se aliar a um espião do governo e a uma perigosa e bela ninja chamada Kagero, que expele veneno capaz de matar qualquer homem que beije seus lábios. O único defeito no enredo transparece nos momentos onde a trama se aprofunda demais nos detalhes políticos da conspiração e gera um nível desnecessário de informações.
Mesmo assim, o filme se desenrola em um ritmo envolvente e desde o início alterna cenas de ação com momentos dramáticos. A direção é impecável e traz emoção e tensão na medida certa para construir uma obra prima em forma de anime. A animação em si é muito bem feita para a época e possui traços que fogem dos conhecidos estereótipos de animações japonesas. Isso ajuda a manter o tom adulto da película que em nenhum momento se rende aos clichês do gênero.
O grande destaque, ao meu ver, vai para as cenas de lutas que são extremamente bem coreografadas e executadas em conjunto com uma trilha sonora adequada. O exército de Genma é formado pelos "Oito Demônios de Kimon", que são guerreiros que possuem habilidades especiais diferenciadas e mortais. Jubei precisa usar diferentes estratégias para derrotar cada um deles e o filme explora isso de maneira inteligente e emocionante para o espectador. O fato do herói também sofrer e se machucar ajudam a aumentar a identificação e o carisma.
Este filme é sem dúvida nenhuma um item obrigatório para qualquer fã de animes com temática mais adulta. Os apreciadores da cultura japonesa dos samurais e ninjas também não ficarão decepcionados, mesmo que nunca tenham assistido a um anime. Tudo isso fez com que eu construísse em minha mente a vontade de transformar essa animação em um filme "live action". Como as chances de eu um dia virar um diretor de cinema são nulas, vou colocar minhas esperanças na possibilidade de um diretor ler esse meu pedido e transformá-lo em realidade. Por isso, Quentin Tarantino, se você estiver lendo, quebra o galho aí! Só não vale escalar a Uma Thurman como Kagero!!!
Muitos filmes "live action" são baseados em livros, quadrinhos ou em desenhos. Se eu fosse um diretor, o primeiro filme de adaptação que faria seria o Ninja Scroll. Este filme de animação japonesa é o meu favorito do gênero e traz muita ação e carga dramática em uma história envolvente e bem escrita. Esqueça o rótulo infantil dos filmes animados: esta película tem temática adulta com extrema violência e clima que foge do esteriótipo de animação japonesa.
A história não é baseada em nenhum fato verídico e nem se localiza no tempo, apesar de aparentar se transcorrer no Japão feudal. Dentro desta temática samurai/ninja do passado japonês, o samurai andarilho Kibagami Jubei por acaso se envolve em uma grande conspiração do seu arqui-inimigo Himuro Genma que, aliado a seu exército de guerreiros demoníacos, pretende montar uma força para assumir o poder no Japão. Jubei é forçado a se aliar a um espião do governo e a uma perigosa e bela ninja chamada Kagero, que expele veneno capaz de matar qualquer homem que beije seus lábios. O único defeito no enredo transparece nos momentos onde a trama se aprofunda demais nos detalhes políticos da conspiração e gera um nível desnecessário de informações.
Mesmo assim, o filme se desenrola em um ritmo envolvente e desde o início alterna cenas de ação com momentos dramáticos. A direção é impecável e traz emoção e tensão na medida certa para construir uma obra prima em forma de anime. A animação em si é muito bem feita para a época e possui traços que fogem dos conhecidos estereótipos de animações japonesas. Isso ajuda a manter o tom adulto da película que em nenhum momento se rende aos clichês do gênero.
O grande destaque, ao meu ver, vai para as cenas de lutas que são extremamente bem coreografadas e executadas em conjunto com uma trilha sonora adequada. O exército de Genma é formado pelos "Oito Demônios de Kimon", que são guerreiros que possuem habilidades especiais diferenciadas e mortais. Jubei precisa usar diferentes estratégias para derrotar cada um deles e o filme explora isso de maneira inteligente e emocionante para o espectador. O fato do herói também sofrer e se machucar ajudam a aumentar a identificação e o carisma.
Este filme é sem dúvida nenhuma um item obrigatório para qualquer fã de animes com temática mais adulta. Os apreciadores da cultura japonesa dos samurais e ninjas também não ficarão decepcionados, mesmo que nunca tenham assistido a um anime. Tudo isso fez com que eu construísse em minha mente a vontade de transformar essa animação em um filme "live action". Como as chances de eu um dia virar um diretor de cinema são nulas, vou colocar minhas esperanças na possibilidade de um diretor ler esse meu pedido e transformá-lo em realidade. Por isso, Quentin Tarantino, se você estiver lendo, quebra o galho aí! Só não vale escalar a Uma Thurman como Kagero!!!
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