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Eu faria assim: Filme medieval com dragão - Parte 6




O grupo de aventureiros está se recuperando da batalha contra Balaur, renovando as suas forças para poder entrar no labirinto e confrontar o terceiro e último guardião. Kalydor é o primeiro a quebrar o silêncio e questiona o mago sobre o pequeno exército de orcs, goblins e trolls que os ajudou anteriormente no confronto com o dragão. Maharem demora alguns segundos para responder e depois de um grande suspiro ele diz a todos que correu para o interior da floresta em busca de ajuda e se deparou com o grupo. Achando inicialmente se tratar de um ataque, ele diz ter ficado sem reação. Mas então um dos orcs gritou que eles estavam ali para enfrentar Balaur. O mago completou dizendo que nem questionou nada e simplesmente guiou o exército até onde estava o dragão. A princesa Elanor então faz a pergunta óbvia para saber por que seus inimigos iriam atacar Balaur justamente quando ele estava prestes a matar os aventureiros. Magharem mais uma vez suspira e enquanto se levanta fala que não sabe o motivo, mas que o importante é que, por causa disso, eles conseguiram fugir e agora podem continuar a missão. Depois, o mago já ordena que o grupo continue avançando para chegar logo à entrada do labirinto.

Mesmo ainda não satisfeitos com a explicação do mago, com destaque para a expressão carrancuda de Ilmig, os aventureiros decidem seguir adiante. Com exceção do mago, que bate seu cajado no chão e o faz emitir uma luz, todos acendem tochas para enxergar melhor na escuridão da caverna. Eles caminham um pouco antes de chegar a um portal esculpido na própria caverna e que parece simbolizar o início do labirinto. O silêncio completo não revela a identidade de nenhum possível habitante. Logo depois do portal, é possível ver claramente três caminhos diferentes de entrada. Todos se voltam para Magharem e ele coça o queixo antes de falar que cada um dos aventureiros deveria pegar um caminho diferente enquanto ele ficaria guardando a entrada e sinalizando o caminho de volta. Elanor fica indignada, mas ao olhar para os outros dois é respondida com um levantar de ombros que simboliza a aceitação da ordem.

Os três então começam a caminhar labirinto adentro. Logo eles encontram novas encruzilhadas e divisões de caminho que mostram a imensidão do local e a dificuldade em se achar o caminho correto. A escuridão total dificulta ainda mais a exploração e aumenta o suspense dos heróis. Kalydor usa a tocha para tentar identificar correntes de ar e evitar entrar em um beco sem saída. O guerreiro avança cautelosamente enquanto procura a saída. No meio dos sons de gotas e do fogo crepitando em sua tocha, de repente o guerreiro escuta o grito agudo e distante da princesa élfica.

Kalydor começa a correr em direção ao som para tentar socorrê-la. Ele grita o nome dela enquanto luta para cobrir a distância entre eles da maneira mais rápida. Elanor continua gritando para ajudar na busca e sua voz fica mais próxima, aumentando a ansiedade do guerreiro. Ele finalmente a encontra, deitada na escuridão com um ferimento no braço que parece ter sido feito por alguma arma cortante. Ela está gemendo, mas alerta o guerreiro de que foi atacada de surpresa por alguma criatura que depois se escondeu novamente. Kalydor rasga um pedaço de pano e amarra no braço da elfa para estancar o sangramento. Depois, ele a ajuda a levantar para tentar transportá-la para a entrada.

Enquanto os dois começam a se deslocar, eles escutam um urro alto e ameaçador seguido de sons de passos. Kalydor então senta a princesa em um canto e entrega seu escudo para que ela se proteja. Depois, o guerreiro apoia a tocha na parede da caverna e segura sua espada com as duas mãos, se preparando para o ataque. O grito de Elanor mal consegue alertar o guerreiro do ataque que vem pelas suas costas. Kalydor recebe um golpe nas costas que racha sua armadura e o arremessa longe em cima da tocha, trazendo a escuridão completa para o local. A princesa continua gritando enquanto o guerreiro zonzo tenta se levantar. Ele escuta os passos pesados em sua direção e rola para fugir de um ataque que teria sido fatal. Depois, ele golpeia no escuro sem sucesso e recebe um soco no elmo que o arranca de sua cabeça e o joga ao chão novamente, fazendo com que ele perca sua espada.

Kalydor está tonto e abre seus olhos com dificuldade para tentar distinguir o inimigo na escuridão. Um mal cheiro e um berro alto revelam que a criatura está próxima dele, se preparando para o golpe final. O guerreiro ainda não consegue se mover e tateia o chão procurando sua espada, já esperando pelo pior. De repente, sua armadura rachada cai de seu corpo e revela o colar que Kalydor havia ganhado do rei humano. O diamante aos poucos começa a emitir um brilho que se torna intenso a ponto de iluminar tudo ao redor. O guerreiro então finalmente visualiza a assustadora figura de um minotauro de mais de dois metros e meio de altura e com um machado gigante levantado e pronto para finalizar Kalydor. O brilho do colar aumenta mais ao ponto de ofuscar o minotauro, que deixa seu machado cair e leva as mãos aos olhos enquanto emite um som ensurdecedor.

O guerreiro então aproveita e se levanta em direção à sua espada que reluzia não muito longe. É neste momento que um grito revela a figura de Ilmig que corre em direção ao minotauro. Ele desfere um golpe de machado que acaba fincado na perna da criatura, mas logo depois recebe um contra golpe poderoso do minotauro que o arremessa desacordado a alguns metros de distância. A criatura parece ter recuperado sua visão e arranca o machado do anão de sua perna. Depois, ele fita o guerreiro e parte para cima dele. Kalydor já está com sua espada em mãos e se joga para fugir de uma chifrada do monstro, que acaba acertando a parede e ficando tonto. O guerreiro então se aproveita e pula para cravar sua espada na nuca do minotauro, fazendo-a atravessar seu pescoço. A criatura esperneia e se debate pela caverna enquanto o guerreiro foge para não ser acertado. Depois de alguns segundos, o minotauro despenca no chão e fica imóvel, levantando uma nuvem de poeira.

Kalydor cobre o diamante do seu colar com a mão e vê seu brilho diminuir antes de guardá-lo. O guerreiro reacende sua tocha e vai em direção a Elanor, que ainda estava imóvel debaixo do escudo de Kalydor. Ele retira o escudo e a elfa se joga em seus braços aos prantos. O guerreiro coloca seus braços em volta da princesa e a segura com força, aliviado por ter conseguido protegê-la. Depois de alguns segundos, Elanor coloca as mãos em volta do pescoço de Kalydor e dá um longo e caloroso beijo que é apaixonadamente correspondido pelo guerreiro. 

O momento romântico é interrompido pela claridade vinda do corpo do minotauro, que se desfaz em energia e revela a localização da armadura sagrada próximo dali, simbolizando a quebra da terceira e última trava mágica. Os dois se separam e ajudam Ilmig a se levantar, Kalydor retira o artefato sagrado da estátua com cuidado e depois todos eles se dirigem à entrada do labirinto. Elanor recebe a ajuda do guerreiro para caminhar e, depois de alguns minutos escutando os gritos de Magharem, eles encontram a entrada. O mago sorri e pega a armadura de Kalydor enquanto grita celebrando o sucesso do grupo. Os outros aventureiros trazem em seus corpos as marcas da última batalha e não conseguem demonstrar a mesma alegria, principalmente por saberem que finalmente chegou o momento do confronto final contra o temido Balaur.

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