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Filme da vez:Radioactive(2019)

Vagamente baseada em fatos reais, essa obra que passou por baixo do radar de muita gente presta tributo à gigante da ciência, suas dificuldades, alegrias e parte da contribuição de suas descobertas para a Humanidade. Confira mais detalhes na crítica abaixo

Um tributo a uma gigante...Definitivamente não um memorável, mas bom...



Nota IMDb: 6,2 (até o dia da postagem) (IMDb)
Ano de Lançamento: 2019
Diretor: Marjane Satrapi(responsável por Persépolis e As Vozes, assim como o tocante Franco com Ameixas)
Estrelas:  Rosamund Pike, Sam Riley(como Pierre), Simon Russell Beale(como Professor Lippman), Drew Jacoby(como Loie Fuller), entre outras estrelas
Crítica: Dissonant

Antes de tudo tenho que registrar a hilária situação de ter confundido com um outro filme com nome parecido e também que a produção é da Amazon Original, mas a própria Amazon Prime escondeu o filme lá no fundo do seu acervo. Impressionante! Eu mesmo estava esperando esse filme, mesmo com um pouco com pé atrás devido ao trailer, e simplesmente esqueci dada a correria que seria 2019. Mal sabia eu que aqueles eram bons tempos...Enfim... Em terras tupiniquis só chegou em julho de 2020. A Amazon Prime precisa urgentemente de uma melhora de visualização dos seus filmes. Tanto que esse vem fazendo sucesso...na concorrente NetFlix... :)))

O mundo acadêmico é tudo menos um lugar acolhedor. Imagine no final do século XIX. Saída da Polônia para seguir carreira científica, Marie Sklodowska não se deixava dobrar sobre o que acreditava, ganhando de fato fama de rebelde, o que ainda mais apaixonou Pierre Curie, sendo parceiros ideias na jornada que iria revolucionar a compreensão da radioatividade e a identificação de dois novos elementos: o Polônio(um grama de polônio-210 gera 140 watts de energia térmica, segundo considerado o mais letal dos venenos(curiosamente a produção mundial não passa de 100 gramas)) e o Rádio(que vem do latim radium, irradiar). 

Ainda que muito bem filmado, algumas liberdades, até talvez na tentativa de aumentar o público alvo do filme, tanto me preocupavam olhando o trailer de fato enfraqueceram a história. Vislumbres do que seria possível, de ruim e de bom, acabam atrapalhando a fascinante história de como foram aqueles anos muito duros de comprovação de algo tão diferente de tudo que tinha até então. Sabe aquela impressão que o filme perdeu a chance de ensinar um pouco mais? 

Outro problema é que há várias inconsistências ao longo da história. Por isso, não considere alguns detalhes como baseados em fatos reais tirando que de fato era tinha um gênio forte, que foi longa, exaustiva e nada saudável a descoberta dos elementos radiativos, a dor da perda e pressão por ser estrangeira, assim como também o esforço para fazer diferença em um momento tão difícil como foi a Primeira Guerra Mundial. E a título de inconsistência que não é pequena, Pierre nunca foi a Estocolmo para receber o prêmio, ainda que a condição que ele colocou para aceita-lo tenha sido real.

Resumindo, além de contar por alto toda a épica jornada na descoberta que iria definir o século XX em vários aspectos, ter uma excelente performance do elenco, especialmente para Rosamund Pike, ter uma boa excelência técnica, o filme peca no recurso mostrar consequências no futuro em vez de focar no que de fato ocorreu na época de Curie. Isso tornaria o filme muito mais interessante. Mesmo assim vale a pena. E bônus para o fruto do seu casamento para o mundo científico! Disponível na Amazon Prime e Netflix.




E um bônus que é a performance de Rosamund no clip do Massive Attack logo abaixo....:) Nada a ver, mas é um bônus...




E para quem quer saber sobre como se chegou na bomba nuclear, vale muito a pena a série em podcast da BBC chamada The Bomb. 



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