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No NetFlix:Rede de Ódio(2020)

Em uma louca escalada de um psicopata narcisista rumo ao que ele mais deseja e como muitas coisas do nosso dia a dia viabilizam suas vitórias. Confira o porquê, sem spoilers, esse filme tem dado muito o que falar, na crítica abaixo

Uma boa surpresa polaca!


Nota IMDb: 7,1 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Sala samobójców. Hejter
Ano de Lançamento: 2020
Diretor: Jan Komasa(mais uma vez com a parceria com o roterista Mateusz Pacewicz, famosos pelo Suicide Room(2011) e Corpus Christ(2018))
Estrelas: Maciej Musialowski(como o bizarro Tomasz Giemza), Vanessa Aleksander(como a triste Gabi Krasucka), Agata Kulesza(como a experiente Beata Santorska), entre outras estrelas
Crítica: Dissonant



A Polônia(terra do The Witcher) tem tido boas produções ultimamente(Guerra Fria de 2018, por exemplo), porém ultimamente se destaca o diretor Jan Komasa, que aqui tem uma espécie de continuação do polêmico Suicide Room de 2011,  onde Tomasz, um jovem que anda com sérios problemas, além de ter uma fixação em uma menina, é humilhado e desprezado pela família da mesma, decide mudar de emprego(diga-se de passagem que era realmente um dos piores da Internet e que foi muito oferecido no Leste Europeu pelos custos) e dar vazão a toda a sua ambição.

Não há como não fazer paralelos ao premiado Parasita, já que por meio de mentiras, extorsão, observação e manipulação, Tomasz vai subindo e se camuflando na elite, assassinando qualquer limite de ética no meio do caminho. Há inclusive uma rápida referencia sobre o perfume que o jovem usa ligando ainda mais o dois filmes. E não é difícil se perguntar se ele é fruto do meio ou o meio que o favorece em uma espécie de uso de Maquiavel adaptado aos nossos tempos.

Há toda uma estética aproveitada quiçá de outros filmes como "Buscando..." de 2018, onde a tecnologia faz parte do filme aqui não só mostrando como forma de renda, motivação ou sucesso, mas também indo muito mais além do meio. Também o bônus para o espectador da sábia decisão da trilha sonora na desfecho mais importante final do filme. 

O filme por meio de excelentes performances tanto de Maciej Musialowski como Tomasz e Agata Kilesza como Beata Santorska, em uma relação cria e criadora, um texto que começa devagar, mas em uma crescente de tensão que lembra muito House of Cards nos bons tempos, navega por assuntos muito turbulentos e atuais, como redes sociais, antagonismo político e o uso do ódio. E como clássicos como A Arte da Guerra podem explicar muitas coisas que vemos nos telejornais. 

Resumindo, é um filme onde o anti-herói vai nos conduzindo em um jogo de intrincadas vitórias e algumas derrotas rumo a um objetivo de se tornar algo que um meio diz que ele não é, luta com o mesmo até morrer ou conseguir dobrar a opinião/realidade dos outros sobre ele mesmo. E uma reflexão sobre o nosso papel naquela frase de dividir para conquistar. Vale sem dúvida conferir mais essa dobradinha de diretor e roteirista. Excelente compra do NetFlix já que o filme tinha acabado de estrear bem na Polônia, mas com a pandemia chegaram a sábia decisão de ir para o streaming. Cuidado para não engasgar com a pipoca.





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