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Momento nostalgia:O fim de um Titã - o videogame 3DS prepara sua aposentadoria

Depois de muitas aventuras, um campeão de vendas vem dando adeus para liberar o caminho para seu sucessor, o Nintendo Switch. Será que ele vai aguentar as expectativas? E a concorrência com os celulares? Confira essa e outras perguntas no post abaixo

Breve em um museu perto de você


Nas últimas semanas duas grandes baixas ocorreram no mundo nerd. A primeira foi o fim da série The Big Bang Theory e a segunda o fim confirmado por parte da Nintendo da família 3DS. Ambos casos acreditamos que em bom tempo.

Fruto de uma longa linhagem de sucesso de vendas em videogames portáteis como o a família Game Boy, e depois dessa a família DS(que apareceu em 2004 e continuou até 2013 com 154 milhões de videogames vendidos), a família 3DS encontrou um cenário totalmente diferente desde de seu lançamento em 2011: não só viu o fim do sucesso e começo do declínio do meteórico do Wii, como o fracasso do Wii-U, como o espantoso avanço tecnológico dos celulares, em parte pelo aparecimento do iPhone.

Trazendo como novidade a opção do uso de um truque de ótica estereoscópica para justificar adicionar o 3 ao nome da família, em muito se pareceu com a família anterior exteriormente. Mas cresceu em tamanho e processamento, mas mantendo a tradição de modestos feitos gráficos e grandes ideias no chamado gameplay.

É fácil o console mais indicado para quem tem filhos não só pelo tamanho que é perfeito para o uso dos pequenos(e sim, isso é um problema para os muito grandes...Daí a bizarra solução de um módulo que permitia controles adicionais laterais assim como outros "gatilhos" para os que acharam o console muito pequeno para suas mãos), mas pelo conteúdo bem pensando em termos de temática/quantidade de violência. Não só porque os grandes destaques como personagem da Nintendo se destacam por não serem de jogos violentos(até o Smash Bros, que é um jogo de luta, tem uma violência controlada), assim como foi a primeira empresa a se preocupar com o tempo gasto e propor uma forma de controle de tempo, tipo de conteúdo e horário(como funciona pode ser visto aqui(infelizmente na versão Portugal...)) ou no divertido vídeo abaixo.


Ainda que tenha tido um difícil inicio com vendas bem abaixo do esperado, conseguiu desde de seu lançamento em fevereiro de 2011 até junho vender 72,89 milhões de consoles vendidos, com vários modelos comemorativos, uma versão de menor custo sem o 3D(o chamado 2DS que realmente não tira algo que faz tanta falta na maior parte da jogatina), mas de forma clara a Nintendo já avisou que 2018 é o momento de transição para o Nintendo Switch. O próprio número de lançamentos para o 3DS já diminui bastante e seguindo uma tradição bem bacana, o fim de vida de um console é marcado por um lançamento de um jogo AAA, que no caso é um remake do muito elogiado Luigi's Mansion em 12 de outubro(curiosa data! :)) por 40 dólares. Ao contrário do Wii-U, que teve o excelente The Legend of Zelda: Breath of the Wild tanto para Wii-U e Switch, esse realmente vai ficar, pelo menos por enquanto, apenas para o 3DS.

Ainda campeão de vendas não só no EUA, mas em vários lugares do mundo, presença garantida em vários metrôs do mundo, deveria ser acompanhado por um novo tipo de atitude da Nintendo que lançou muito bem o novo console, o Switch, porém ainda patina em várias coisas, como a demora do lançamento da nova rede que agora deve estrear em setembro, assim como novos jogos de peso para a nova plataforma(lançar novos Pokemons sem ajuda, contudo o mesmo truque pode não mais funcionar). 

É verdade que a direção da empresa é confusa e agora permite alguns títulos seus nos celulares, alguns grandes sucessos como Pokemon Go, como algumas frustrações para usuários como o Mario Run. O fato é que agora que o fim da linhagem DS acaba, a responsabilidade da empresa de animar e competir com os onipresentes e quase assustadoramente potentes celulares tem o caminho mais provável de sucesso no que ela demonstrou várias vezes: idéias criativas e divertidas. 

E para isso, ao contrário das promessas iniciais que ainda não se consolidaram, um real apoio da empresa aos produtores independentes, os chamados indies, é essencial. Outra coisa importante é que eventos como bloqueios arbitrários, preços absurdos(tanto de jogos como de aparelhos) e ausência de serviços que auxilem o consumidor sejam superados e virem boas referências na industria. Infelizmente temos tristes eventos que provam que as coisas ainda tem muito que melhorar.

Resumindo, vida longa a Big N, mas também respeitando o consumidor. E bem-vindo aos clássicos 3DS!

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