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Filme da vez:Pequena Grande Vida(2017)

Pequenas pessoas, pequenos problemas? Confira essa e outras respostas no review abaixo


Imagine o estrago de um pombo em uma Miniopolis?


Nota IMDb: 5,7 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Downsizing
Ano de Lançamento: 2017
Diretor: Alexander Payne(responsável por Os Descendentes(2011), Nebraska(2013), Eleição(1999) e Sideways(2004)
Estrelas:  Matt Damon(como o triste e infeliz Paul Safranek), Christoph Waltz, Kristen Wiig(como a em dúvida esposa Audrey Safranek),  Hong Chau(a simpática e mandona(pode isso Arnaldo?) Ngoc Lan Tran), entre outras estrelas.
Sinopse: Depois de uma descoberta científica, fica possível e extremamente confortável a vida de pessoas que decidiram serem miniaturizadas. Só que há toda uma série de consequências, boas e algumas não tanto, para as que decidiram e o resto do planeta.


Com uma instigante premissa já demonstrada no trailer, esse era um dos grandes filmes por mim esperados em 2017. Mas vai saber porquê aqui no Brasil uma série de produções ficaram bem atrasadas e só agora vem estreando e esse filme sofreu bastante com a reação de público e crítica. Por quê?

Sem grandes spoilers, o filme é dividido tanto em ritmo como história em duas partes. A primeira, que é bem instigante é sobre a novidade e o processo que faz as pessoas se miniaturarem. Basicamente seja por motivos ecológicos, seja por financeiros(uma pessoa classe média baixa americana teria facilmente uma vida de classe alta), de repente várias pessoas viram nesse processo a chance de começar de novo. E acabou sendo o caso do casal interpretado por Matt Damon e Kristen Wiig. Só que...

O filme que começa mostrando as adaptações e problemas em uma riqueza de detalhes de repente muda de foco e vira outra coisa totalmente diferente. E é curioso que mesmo com a presença do personagem de Waltz que só aparece no começo dessa segunda fase as interpretações parecem tão...no automático... Com a exceção de Hong Chau fazendo a pragmática e mandona Ngoc... E um roteiro que poderia ser consistente com a brincadeira do mundo minúsculo meio que se perde em pequenos detalhes(olha o trocadilho?;)). Talvez porque o assunto poderia render bem mais do que as duas horas e pouquinho do filme, talvez porque iria quem sabe sair muito caro, ou porque não deu tempo de produção mesmo. O final é tão anti-climax, que muita gente com razão perde quem sabe o grande ganho do filme: será que nós como humanos não estamos nos diminuindo em busca de uma segurança e perdendo a real dimensão do que nascemos como espécie para ser? O filme não quer gastar muito tempo com isso e segue com outros pequenos problemas. Uma pena sentida por muitos...

Resumindo, com alguns bons momentos, interessantes efeitos e reflexões, não é um filme ruim, mas pode cair bem em uma situação de ver em algum serviço de streaming ou na TV a cabo.


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