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Filme da Vez:Pantera Negra(2018)

Um rei novato, um rei morto, riquezas e um desafiador. E tudo isso na Marvel. Estranho? Confira o que achamos desse filme no review abaixo!



"É nóis manu"


Nota IMDb:
 7,3 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Black Panter
Ano de Lançamento: 2018
Diretor: Ryan Coogler(responsável pelo excelente Creed:Nascido para Lutar(2015), assim como Fruitvale Station: A Última Parada(2013))
Estrelas:  Chadwick Boseman(aqui como T'Challa/Black Panther), Michael B. Jordan(como o obtuso Erik), Lupita Nyong'o(como a osso duro Nakia), Danai Gurira(como Okoye), Martom Freeman(como o ainda não na S.H.I.E.L.D. agente Everett K. Ross), Letitia Wright(como a irmã pentelha, mas também meio que a Q dos filmes de James Bond, Shuri), Andy Serkis(fora da forte maquiagem digital, aqui é o malvado Ulysses Klaue), entre outras estrelas.
Sinopse: Ligando a série de eventos do filme "Guerra Civil", T'Challa volta a sua terra para assumir o trono e provar que está a altura dele, contudo verá que os problemas dele só estão começando. E com consequências para os próximos filmes do Universo Marvel.


Curioso notar como alguns filmes, por motivos bem específicos, tem um valor maior do que o que se vê na tela de cinema. Pantera Negra é um deles por reafirmar com um resultado bom a onda de super-heróis negros que não só são para negros, a lá Shaft da época do blaxploitation lá de 71, e ganhando uma profundidade muito maior do que o Blade com seus três filmes(1998, 2002 e 2004). Também é um marco por fazer uma justa adaptação do personagem lá de 1966 justamente mostrando não só um personagem bom de briga, mas estrategista e preocupado com o bem geral.

O filme se destaca pela a presença forte de personagens femininas fortes e relevantes para a trama. Aliás, como era esperado , Lupita destrói na interpretação e cenas de luta. Letitia também não faz feio em fazer a irmã chata que no fim entrega equipamentos que salvam o dia. O figurino e o cenário estão alí para permitir o embarque ainda mais fácil na história. Outra boa coisa que vemos é que finalmente temos um vilão com uma boa motivação/agenda.  Do tipo que faria ninguém passar vergonha de torcer de forma discreta por ele e render uma boa discursão pós-filme.

Só que nem tudo são flores. Há problemas de ritmo de roteiro, cenas meio batidas, fugas não tão espetaculares assim em certos momentos(como o gás do moçinho acabasse antes do tempo), CGIs exageradas em longas sequências de cenas e algumas falas não tão inspiradas assim. E, pode ter sido um problema na nossa projeção, como só havia a opção 3D, o constraste estava tão baixo e escuro que isso atrapalhou muito em várias cenas do filme. Também a ausência de uma frequência maior de projeção prejudicou a fluidez de cenas de luta. E falando nessas cenas, há bons momentos, principalmente entre as mulheres, mas no climax final, em um ambiente escuro, não se conseguiu imprimir a emoção e tensão que seria adequada. Uma pena pela riqueza de estilos africanos/brasileiros que poderiam sim servir de base. 

Ainda assim, nesse contexto onde Ryan Coogler e tantos outros da produção queriam, e quase totalmente entregam uma produção que mesmo no mundinho de Chromakey da Marvel mostrasse uma visão sonho para a África e todos os negros que finalmente se encontrassem na tela de cinema. Com um justo questionamento sobre várias coisas, há sementes nesse filme para algo maior, e esse , de novo, é o trunfo do filme fora da obra em si. Há um clichê nada legal com macacos e uma piada involuntária com uma música africana, um lugar alto e por do sol. Sim, você viu isso em uma premiada animação e também na Broadway. Ah, e há várias referencias à Oakland, que é a cidade natal do diretor.


Hey, lembrando que há dois finais pós créditos, com um recadinho bem dado para uma certa pessoa famosa. E aproveitando, não podemos deixar de indicar o excelente episódio do Nerdologia sobre...Panteras Negras! Confira no link abaixo!





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Um comentário:

  1. Ótimo review, co-editor!!! Realmente o 3D do filme acabou mais atrapalhando e eu espero que eles comecem a disponibilizar esses filmes também em 2D para quem não gosta.

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