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Fica a Dica:O Circulo(2017)

Qual é a menor distância entre uma sociedade como 1984, passando pelo estamos vivendo agora e chegando em um releitura das duas? Às vezes a resposta pode ser um Circulo.



Nota IMDb: 5,3 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: The Circle
Ano de Lançamento: 2015
Diretor: James Ponsoldt(O diretor de O Maravilhoso Agora(2013) e O Fim da Turnê(2015))
Estrelas: Emma Watson(como a protagonista Mae), Tom Hanks, Bill Paxton, John Boyega, Karen Gillan,  entre outras estrelas
Sinopse: Depois de conseguir a chance de trabalhar na empresa mais badalada do planeta, Mae descobre que algo bem grande está acontecendo e ela tem que decidir se concorda ou não com os termos implícitos dessas mudanças.

Confesso que não queria ter visto o filme antes do tão bem recomendado livro de ficção de Dave Eggers que ganhou muito destaque em 2013. E ele ganhou mais destaque ainda porque muita coisa realmente bateu com uma certa empresa com uma maça no símbolo, mas também com várias outras grandes da industria do Vale do Silício.

Só que também ficou a dúvida se o filme iria sustentar a instigante história e se não seria mais uma história que quer, mas não consegue, nos alertar sobre o controle da informação e a renuncia da nossa privacidade. Ou seja, seria ele bom o suficiente para pelo menos não ficar aquela impressão de apelação de um tio que não sabe o estado atual tecnológico que vivemos?

Bom, a resposta no desempenho do filme é que não é um sucesso total, mas consegue sim ser assustador e instiga a pensar sobre até que ponto algumas propostas que vemos realmente são benéficas. O Estado Democrático Digital, eleições eletrônicas, a relação entre grandes empresas e os Estados(vale lembrar que a Dinamarca já trata por embaixadas as empresas de tecnologia), a política de compartilhamento de todas as suas informações no dia a dia(curioso não pensar que há um exercício de sensibilização de uma cruel realidade: parte do que a Mae vive a própria Emma Watson e outras estrelas devem lutar para ter uma vida pessoal privada) e, coisa muito rara, uma final, final mesmo(pré-créditos, relaxe),  até bem realístico.

Claro que temos Emma Watson brilhando no ápice de sua juventude, a presença do excelente Tom Hanks, que é certo, não tem um papel jus a expectativa, mas não exagera na tentativa de fazer o papel claramente de um Steve Jobs fazem o filme ser mais do que o 5,5 do imdb atualmente. O filme peca às vezes no ritmo, alguns efeitos especiais e talvez um clima que pode ou não ser um defeito: parece muito algo Black Mirror. Porém, de novo, há boas perguntas sobre supostas respostas fáceis sobre a organização da nossa sociedade e a nossa relação com a tecnologia, especialmente trabalho. Vale ter um pouco de paciência pelas questões que ficam depois da projeção.

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