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Série da vez:Star wars visions(2021-?)

Em uma pegada "E se..." dentro do Universo Star Wars, várias ideias, vários dilemas, pequenas histórias, algumas que merecem mais capítulos, outras nem tanto... Confira abaixo, em uma análise sem spoilers virtudes e defeitos. E quem sabe ideias que vamos ver por ainda na franquia em futuro.

 

Um brainstorm que pode render muitos frutos!

Nota IMDb: 7,9 (até o dia da postagem) (IMDb)
Ano de Lançamento: 2021
Estúdio: Kamikaze Douga(Cocolors, Ninja Batman, Jojo's Bizarre Adventure, Stardust Crusaders, Amanatsu, Diamond Fusion, entre outras obras)
Estrelas: Marc Thompson(como Lan), Nel Kaplan(como Gran), Andew Kishino(como Izuma), Kyle McCarley(Oficial do Império), Stephanie Sheh(como Saku), Adam Seitz(como Dug), Michael Sinternklass(como Hen JinHen Jin), Jaden Waldman(como T0-B1), Keone Young(como Kamahachi), Joseph Gordon-Levitt(como Jay), Neil Patrick Harris(como Karre), Alison Brie(como Am), Bobby Moynihan(como Geezer), Temura Morrison(como Boba Fett...pois é...), Anna Cathacart(como Lop), Kyle Chandler(como Mitaka), e outras estrelas.
Crítica: Dissonantbr

 

Como todo fã de Star Wars sabe, George Lucas se baseou(se fosse uma redação ele estaria enrolado) muito na obra de Akira Kurosawa, e talvez o sentimento vendo essa série é de um ciclo fechando, um retorno conceitual nessa série de interpretações do Universo Star Wars, naquela pegada gostosa de Anime, mas fiel às diretrizes da Força, o lado Sith e o Jedi, assim como dilemas sobre paz e guerra. Segue uma descrição super curta de cada um dos episódios, sem grandes danos ao fator surpresa.

Nos 9 episódios curtos de 13/16 minutos, começamos muito bem com o primeiro episódio chamado O Duelo, onde vemos que o estúdio Kamikaze Douga assina muita coisa parecida com outras excelentes obras como Batman Ninha, Jojo's Bizarre Adventure ou Stardust Crusaders. A transposição dos elementos para uma espécie de Japão medieval nos Star Wars faz que a série já comece lá em cima. História, identidade visual, efeitos especiais, dublagem...ops... Aí acho que o ideal mesmo, ainda mais aqui, era que tivesse deixado o áudio em japonês. Eu sei, eu sei... Mas quem for ver depois comenta se não seria bem melhor? Enfim...Excelente começo.

Na minha avaliação o pior da série, tinha que realmente ser logo em seguida do excelente começo. Mostra o momento chave de uma banda que nunca conseguia terminar os shows, com participação do Jabba the Hutt e o velho Boba Fett...

O terceiro se chama Os Gêmeos, onde talvez ocorra mais o descompasso entre roteiro e vontade de inovar graficamente. Sabe quando a música é boa, a letra é ruim? É algo nesse sentido, onde há muita vontade de mostrar trabalho, mas talvez faltou técnica narrativa.

O quarto episódio tem uma interessante história entre natureza, tradições, coragem vs paz. Com uma boa construção da motivação, é esse aqui um interessante caso para continuação quem sabe na próxima temporada.

O quinto também mereceria uma continuação no caso do episódio chamado O Nono Jedi, onde uma filha de um ferreiro de espadas jedi tem que enfrentar uma perigosa missão, involuntariamente sendo um teste para si própria. Tem que continuar por favor isso aí.

Logo depois, em uma pegada muito Astro Boy, T0-B1 é um episódio que é outra pega estética, que apela um pouco para a nostalgia quem sabe do espectador, onde um robô que tinha o sonho de passear a galáxia de repente encontra o destino de ir pelo caminho Jedi.

O sétimo episódio um Jedi e seu Padawan tem que investigar uma estranha presença em uma área distante. Chamado de O Velho, tem excelentes momentos gráficos, mostrando mais uma vez uma transposição que funciona com um jeitão Kurosawa.

O penúltimo chamado Lop & Ocho mostra dilemas dentro de uma família sobre o que é o futuro, natureza, lealdade(a quem) e um bom drama. Anime na veia. Pode render bons frutos pra temporadas futuras.

E por fim, temos Akakiri, um estilo de animação crrrrássssica que ironicamente não atraiu muita gente nas críticas, mas apesar do desenvolvimento simples da história, um Jedi volta para cumprir uma promessa, ainda que seja difícil de cumprir, tem um final interessante que poderia render algo. A pergunta que não quer calar é se vão bancar. Daria uma boa história...

Resumindo, Visions tem bons momentos, aproveitando conceitos base da amada franquia, mas também mostra como uma espécie de laboratório para o próprio estúdio. E também espera-se que seja porto para ideias necessárias para oxigenar e espantar de ver a mesmice que vimos tantas vezes nos filmes, e quiçá vemos mudando nas séries. O tempo dirá. Disponível na Disney+!




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