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Filme da vez: Projeto Gemini (2019)

Um filme de ação decente que foi injustiçado pela crítica e pelo público
                                                                                                                  
Nota IMDb: 5,7 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Gemini Man
Ano de Lançamento: 2019
Diretor: Ang Lee
Estrelas:  Will Smith, Mary Elizabeth Winstead, Clive Owen
Sinopse: Henry Brogan (Will Smith) é o melhor assassino profissional do mundo, com uma taxa de sucesso maior do que de qualquer outro, mas, quando decide se aposentar, acaba se tornando um alvo da Agência de Inteligência de Defesa dos Estados Unidos, para quem trabalhava anteriormente. Enquanto luta para se manter vivo, ele se depara com um clone de si mesmo e descobre que as ações do governo americano são para esconder um grande segredo, que só Brogan, com toda sua experiência, é capaz de desmascarar.
Crítica: Michael

Assim que vi a tecnologia de "rejuvenescimento" sendo empregada no cinema, principalmente nos filmes da Marvel, já imaginei que seria só questão de tempo até que alguém criasse um filme sobre uma pessoa que confronta uma versão mais nova de si mesmo. Pois bem, aqui estamos e Will Smith foi o escolhido para estrelar este thriller de ação que usa essa premissa de uma maneira bem interessante, ainda que com alguns percalços no caminho.

Na história, Will interpreta Henry Brogan, um super assassino que resolve se aposentar, mas acaba sendo perseguido pelos seus antigos patrões. Até aí nenhuma novidade, mas o grande diferencial é na escolha do assassino enviado para eliminá-lo: um clone dele. Ele então precisará desvendar as motivações por trás disso e tentar impedir a continuidade desses experimentos enquanto salva sua própria vida. Ainda que a premissa seja bem interessante, o roteiro peca ao não desenvolver melhor os protagonistas e suas motivações, além de não explorar muito os aspectos éticos e morais da clonagem. Mas a verdade que precisa ser dita é que este é um filme de ação e não um drama. Sendo assim, já se é esperado que o foco seja na ação e não na história em si. Minha explicação para as avaliações tão negativas ao filme são na verdade um preconceito e um pouco de mágoa com o roteirista David Benioff após a recepção negativa da temporada final de Game of Thrones. Ao se fazer uma análise fria do material, ainda que com as falhas já citadas, o filme traz uma história envolvente e recheada de emoção.

E a ação é realmente de tirar o fôlego em muitos momentos, com perseguições em alta velocidade e tiroteios impressionantes. Com certeza a experiência seria muito melhor se aproveitada da forma imaginada pelo diretor Ang Lee: no cinema e em alta taxa de quadros (HFR). Will Smith continua mostrando que ainda consegue carregar um filme deste gênero e esbanja desenvoltura e capacidade física, dando o melhor também nos diálogos e poucas partes que demandam mais talento dramático. Claro que o grande destaque do filme é o efeito de rejuvenescimento que faz ele contracenar com uma versão mais nova de si mesmo e aqui o resultado é em geral muito bom, principalmente em cenas noturnas. Durante o dia, em vários momentos fica claro que estamos diante de um personagem digitalmente modificado, mas nada que comprometa a experiência. A minha maior decepção fica com Clive Owen no papel de antagonista, não tanto por culpa sua, mas sim porque ele foi muito mal aproveitado e incumbido de entregar apenas diálogos genéricos e de exposição.

Certamente este filme foi injustiçado pela crítica e público, talvez por preconceito com o roteirista ou por expectativas irrealistas sobre um filme de ação. Se você gosta do gênero e quer algo que fuja das fantasias da franquia "Velozes e Furiosos", este filme com certeza é uma boa opção de entretenimento leve e descompromissado.

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