Série da vez: The Americans - Terceira Temporada
Nota IMDb: 8,4 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: The Americans
Criadores: Joseph Weisberg
Estrelas: Keri Russell, Matthew Rhys, Noah Emmerich
Crítica: Michael
Com a interessante ponta deixada no final da segunda temporada, era de se esperar qual seria o foco da terceira. Acertadamente, o seriado continua evoluindo seus personagens e explorando novas experiências e situações que seriam esperadas para o caso de uma "família espiã". Porém, antes de tecer meus comentários, vale o alerta de spoilers para quem não assistiu a segunda temporada.
A grande questão levantada no desfecho da temporada passada foi a ordem da "Central" (como o seriado se refere à chefia da KGB na União Soviética) de iniciar o recrutamento da filha adolescente de Phillip e Elizabeth. Como ela é uma americana nascida e criada nos E.U.A., sem dúvidas se abrem oportunidades interessantes de infiltração, como por exemplo ela fazer uma carreira dentro da inteligência americana. No entanto, pode-se imaginar a resistência que isso gera em seus pais, pois eles sempre imaginaram que seus filhos nunca seriam envolvidos em suas atividades secretas. O seriado explora isso de maneira bem interessante e com progressão satisfatória, até uma conclusão esperada, mas ainda assim emocionante. A questão da religiosidade de Paige, iniciada ainda na primeira temporada, adiciona um ingrediente a mais nessa dinâmica e também é responsável por preparar uma nova e interessante ponta para a continuidade dessa trama.
Em termos de novidades, temos a adição de um novo e importante personagem interpretado pelo excepcional Frank Langella. Trata-se de Gabriel, um antigo e velho amigo do casal que funciona como uma espécie de mentor e que suspende sua aposentadoria para voltar a ser o intermediário deles após os eventos da última temporada. Com seu enorme talento, Langella soma bastante no aspecto dramático e gera os melhores diálogos da temporada, trazendo um peso e uma credibilidade que faltavam em alguns momentos.
As tramas de Martha e Nina continuam relevantes e evoluindo de maneira satisfatória, principalmente a primeira. Martha precisa lidar com as consequências de ter ajudado Phillip ao mesmo tempo em que descobre o real motivo de sua relação. Já em termos da dinâmica entre os protagonistas, o seriado continua explorar as consequências de longo prazo da vida de espião e o peso que isso traz nas suas identidades. Phillip é quem percorre o caminho mais humano e acaba trazendo os melhores questionamentos e situações de conflito. Do lado do FBI, Stan faz uma aliança inesperada com Oleg e busca reconstruir sua vida pessoal após o anunciado término do seu casamento.
Com mais uma temporada menos episódica e de história interligada que foca mais na dinâmica familiar e relacionamentos pessoais do que na espionagem, o seriado traz uma variação que funciona bem para amadurecer os personagens. No entanto, esta é uma linha tênue e que requer um equilíbrio para que a série não se afaste muito de suas raízes. A ponta deixada promete novas emoções e em breve trarei as minhas impressões da quarta temporada.
A grande questão levantada no desfecho da temporada passada foi a ordem da "Central" (como o seriado se refere à chefia da KGB na União Soviética) de iniciar o recrutamento da filha adolescente de Phillip e Elizabeth. Como ela é uma americana nascida e criada nos E.U.A., sem dúvidas se abrem oportunidades interessantes de infiltração, como por exemplo ela fazer uma carreira dentro da inteligência americana. No entanto, pode-se imaginar a resistência que isso gera em seus pais, pois eles sempre imaginaram que seus filhos nunca seriam envolvidos em suas atividades secretas. O seriado explora isso de maneira bem interessante e com progressão satisfatória, até uma conclusão esperada, mas ainda assim emocionante. A questão da religiosidade de Paige, iniciada ainda na primeira temporada, adiciona um ingrediente a mais nessa dinâmica e também é responsável por preparar uma nova e interessante ponta para a continuidade dessa trama.
Em termos de novidades, temos a adição de um novo e importante personagem interpretado pelo excepcional Frank Langella. Trata-se de Gabriel, um antigo e velho amigo do casal que funciona como uma espécie de mentor e que suspende sua aposentadoria para voltar a ser o intermediário deles após os eventos da última temporada. Com seu enorme talento, Langella soma bastante no aspecto dramático e gera os melhores diálogos da temporada, trazendo um peso e uma credibilidade que faltavam em alguns momentos.
As tramas de Martha e Nina continuam relevantes e evoluindo de maneira satisfatória, principalmente a primeira. Martha precisa lidar com as consequências de ter ajudado Phillip ao mesmo tempo em que descobre o real motivo de sua relação. Já em termos da dinâmica entre os protagonistas, o seriado continua explorar as consequências de longo prazo da vida de espião e o peso que isso traz nas suas identidades. Phillip é quem percorre o caminho mais humano e acaba trazendo os melhores questionamentos e situações de conflito. Do lado do FBI, Stan faz uma aliança inesperada com Oleg e busca reconstruir sua vida pessoal após o anunciado término do seu casamento.
Com mais uma temporada menos episódica e de história interligada que foca mais na dinâmica familiar e relacionamentos pessoais do que na espionagem, o seriado traz uma variação que funciona bem para amadurecer os personagens. No entanto, esta é uma linha tênue e que requer um equilíbrio para que a série não se afaste muito de suas raízes. A ponta deixada promete novas emoções e em breve trarei as minhas impressões da quarta temporada.
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