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Jogo da vez: Edge of Nowhere (PC - Oculus Rift)

Mais um bom jogo que usa a realidade virtual para inovar gêneros conhecidos e aumentar a imersão
                                                       
Plataforma: PC (com Oculus Rift)
Metascore: 71 (User Score: 6.6) - Até o dia da postagem


Se tem uma coisa que a realidade virtual pode acrescentar nos jogos é em termos de maneiras diferentes de experimentar os gêneros que já estão de certa forma manjados. E se engana quem acha que a realidade virtual só funciona em interação de primeira pessoa. Provando isso, a famosa produtora Insomniac Games (a mesma de Sunset Overdrive, da série Ratchet & Clank e do vindouro Spiderman de PS4) lançou, em 2016, Edge of Nowhere, um jogo que traz interessantes ideias, ainda que não consiga executar todas com o mesmo sucesso.

A história do jogo mostra um grupo de exploradores do século passado que estão em busca do continente da Antártida e acabam encontrando uma nova espécie de seres que se parecem com plantas, mas também contaminam e controlam seres humanos. A condução da trama, apesar de lenta, é bem interessante e a mistura de gêneros é clara: temos um 'survival horror' com muitos elementos de 'stealth'. Porém, o uso exagerado do elemento furtivo e sem dar a opção de "chutar o balde" acaba deixando o jogo meio chato. Mas quando o jogo permite você mandar bala nos inimigos a experiência é sempre muito satisfatória. Além disso, as partes mais "puzzle" que exigem fuga ou então escalada também são muito interessantes. Os elementos de terror são leves se comparados aos clássicos do gênero, mas ainda assim o jogo consegue manter uma tensão e um suspense.

Apesar do jogo empregar a perspectiva de terceira pessoa e usar o controle tradicional, com a câmera por sobre o personagem principal, o uso da realidade virtual aumenta bastante a imersão e a interação. Isso se deve ao fato de que tanto a mira quanto a lanterna serem controlados pelo movimento da cabeça do jogador que é captado pelos óculos. O resultado é algo realmente novo e que comprova como a realidade virtual, desde que bem pensada, consegue melhorar experiências já estabelecidas. O ponto negativo é o fato do jogador não poder controlar a rotação da câmera, o que dificulta as situações onde se deseja voltar no cenário.

Em termos de gráficos o jogo fica devendo um pouco e nem permite uma configuração de qualidade, mas isso não quer dizer que ele é feio e, mesmo dois anos após o lançamento, continua sendo uma experiência de qualidade se comparado aos demais jogos disponíveis. Isso também mostra a importância de termos jogos sendo pensados e desenvolvidos com a realidade virtual em mente desde o princípio.

Com certeza este jogo merece ser experimentado por quem já possui o Oculus Rift, mas fica a dica de esperar uma promoção para pegar um preço bom considerando que é um título antigo.


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