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Primeiras Impressões:Ghost Recon - Wildlands

Confira como uma franquia acabou se adaptando às formas de sucesso dos jogos de tiro e aventura.

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É estranho constatar que às vezes franquias mudam e muito para testar formas de sucesso de mercado para reduzir o risco de recepção em produções tão caras como jogos do tipo "Triple A". E definitivamente quando as vendas clamam por uma renovação.

O mais novo jogo foi realmente muito polêmico. Já no trailer, uma fictícia organização mexicana decide que não só era possível expandir os negócios bem, como comprar o Estado de um país e fazer ele como um sócio nas suas atividades ilegais. E o país no caso é a Bolívia. Bem ao contrário do que tudo que aprendemos da série Narcos do Netflix, a solução é um grupo de quatro agentes americanos que vão combater e sabotar esse império nascente. Isso já foi suficiente para gerar um incidente diplomático entre a França e a Bolívia(o escritório do estúdio responsável pela criação e a coordenação de desenvolvimento é da França)

E a franquia Ghost Recon nunca foi muito a minha praia justamente pela abordagem mais furtiva e estratégica. A segunda característica confesso que sempre subvalorizava. Só que depois do enorme sucesso da franquia Far Cry(e, surpresa!, Just Cause) com um mapa aberto enorme e milhares de inimigos e centenas(literalmente mesmo!) de objectivos, um jogo gigantesco passou de uma possibilidade técnica da nova geração para uma característica. Contudo há coisas que ainda fazem o jogo pertencer a um Ghost Recon.

Além de alguns recursos tecnológicos dos personagens, algumas armas reais muito bem recriadas e coordenação de integrantes de uma equipe, o benefício da furtividade e técnicas táticas são claras ao ataque sem planejamento e aberto. Essa é uma das peculiaridades que tanto diferenciam os FarCry, sendo em ambos é possível que a base atacada entre em alerta e reforços de fora venham dificultar seu sucesso. Contudo aqui a presença da policia de elite do jogo, La Unidad, só aumenta a ponto que a solução lógica é realizar o objetivo da área e fugir.  Ou seja, é bem melhor de fato atacar, extrair o que se deve fazer naquela área o mais rápido possível e fugir.

Há naturalmente bugs na versão atual, um muito curioso e útil: há helicópteros que te perseguem no cenário de acordo com o tipo de ataque que você realizou, mas você pode se proteger em um...arbusto! :P E há momentos muito engraçados como aqueles que você desce grandes penhascos de pé e sem danos... Fazendo inveja a muitas cabras! E o sistema de direção de carros e aeronaves poderia melhorar e muito. Ainda assim, não tira a diversão do jogo.

Mas há bons motivos de se dar uma chance ao jogo. Além de gráficos bonitos, fluidez de combate, um mapa realmente enorme(e que ironicamente tenta fazer jus às belezas naturais da Bolívia), estão lá a coordenação de ataque(e de tiro), muitas melhorias possíveis de armas, acessórios, recursos(como ajuda dos locais) e até recuperação de ferimentos. Com a duração estimada no How long to beat de 24 horas da história principal e 48 horas as histórias paralelas, é uma boa relação de investimento e jogo. E claro, ia esquecendo, a opção agora popular de ter ajuda online na sua missão de forma cooperativa de amigos ou jogadores aleatórios da internet.

Como dicas: escolha bem no mapa um objetivo que seja suficiente para uma boa evolução, mas condizente com o seu poder de fogo/experiência no jogo. Também observe sempre quando há dois ou mais inimigos no mapa. Geralmente eles estão guardando recursos que podem ser identificados (com uma tag), o que lhe dá pontos para melhorias. E lembre-se: aqui literalmente faz parte a estratégia de atacar, extrair e fugir. No futuro vamos fazer um review do jogo completo quando conseguirmos uma parte considerável do progresso no jogo. Até mais!





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