Filme da vez: Hunt for the Wilderpeople (2016)
Quer saber o que o diretor do novo 'Thor' anda aprontando? Confira na nossa análise! |
Nota imdb: 8,0 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Hunt for the Wilderpeople
Ano de Lançamento: 2016
Ano de Lançamento: 2016
Diretor: Taika Waititi
Estrelas: Sam Neill, Julian Dennison, Rima Te Wiata
Sinopse: Um menino e seu tio fogem para as matas da Nova Zelândia. Para capturá-los, é organizada uma verdadeira caçada da qual os dois precisaram escapar unindo suas forças e superando suas diferenças.
Talvez porque a história e a lista de atores não pareciam muito interessantes, confesso que fui motivado a assistir a este filme apenas por conta de sua excelente avaliação no imdb e pela curiosidade sobre o trabalho do diretor Taika Waititi, que foi escalado pela Marvel para dirigir o terceiro filme do Thor. Ainda bem que eu decidi dar esta chance, pois fui transportado para uma aventura cativante e engraçada nesta película que é uma rara brisa de inovação no meio da poluição pré-formatada de Hollywood.
Filmado nas belíssimas paisagens da Nova Zelândia, já bem conhecidas do público graças aos filmes do 'Senhor dos Anéis' e do 'Hobbit', este longa traz a história de um garoto problemático de orfanato que ainda não conseguiu encontrar uma família e tendo uma última chance de achar um lar. Assim que ele está finalmente se ajustando, circunstâncias o obrigam a fugir com seu pai adotivo para a mata e iniciar uma jornada de amadurecimento e formação de vínculo enquanto conhecem pessoas e locais exóticos. Tudo isso é apresentado de maneira extremamente leve e bem humorada, mas sem se render a clichês ou abrir mão do desenvolvimento dos personagens.
E por falar neles, o grande destaque vai claro para o jovem Julian Dennison que esbanja carisma e talento na telona, uma escolha acertada que foge dos padrões e é um soco no estômago dos preconceituosos. Também é preciso reverenciar a excelente performance de Sam Neil como o pai adotivo do protagonista em um papel que conseguiu extrair todo o talento que estava há algum tempo adormecido. Sem dúvidas isso é mérito de uma direção inspirada e corajosa de Taika Waititi.
Se você por acaso tiver a chance de assistir a este filme, não pense duas vezes. Infelizmente, o que me deixa triste é o fato de que dificilmente o grande público terá acesso a esta joia. Sem previsão de lançamento no Brasil, apenas aqueles mais engajados no cinema (ou os fãs curiosos da Marvel, como eu) poderão desfrutar deste filme que é uma boa amostra do talento do diretor e nos deixa ainda mais empolgados sobre o que ele está fazendo com o novo longa do "Deus do Trovão". Torço para que a Marvel dê a liberdade necessária para que use sua visão inovadora e finalmente nos entregue um filme digno desse herói.
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Talvez porque a história e a lista de atores não pareciam muito interessantes, confesso que fui motivado a assistir a este filme apenas por conta de sua excelente avaliação no imdb e pela curiosidade sobre o trabalho do diretor Taika Waititi, que foi escalado pela Marvel para dirigir o terceiro filme do Thor. Ainda bem que eu decidi dar esta chance, pois fui transportado para uma aventura cativante e engraçada nesta película que é uma rara brisa de inovação no meio da poluição pré-formatada de Hollywood.
Filmado nas belíssimas paisagens da Nova Zelândia, já bem conhecidas do público graças aos filmes do 'Senhor dos Anéis' e do 'Hobbit', este longa traz a história de um garoto problemático de orfanato que ainda não conseguiu encontrar uma família e tendo uma última chance de achar um lar. Assim que ele está finalmente se ajustando, circunstâncias o obrigam a fugir com seu pai adotivo para a mata e iniciar uma jornada de amadurecimento e formação de vínculo enquanto conhecem pessoas e locais exóticos. Tudo isso é apresentado de maneira extremamente leve e bem humorada, mas sem se render a clichês ou abrir mão do desenvolvimento dos personagens.
E por falar neles, o grande destaque vai claro para o jovem Julian Dennison que esbanja carisma e talento na telona, uma escolha acertada que foge dos padrões e é um soco no estômago dos preconceituosos. Também é preciso reverenciar a excelente performance de Sam Neil como o pai adotivo do protagonista em um papel que conseguiu extrair todo o talento que estava há algum tempo adormecido. Sem dúvidas isso é mérito de uma direção inspirada e corajosa de Taika Waititi.
Se você por acaso tiver a chance de assistir a este filme, não pense duas vezes. Infelizmente, o que me deixa triste é o fato de que dificilmente o grande público terá acesso a esta joia. Sem previsão de lançamento no Brasil, apenas aqueles mais engajados no cinema (ou os fãs curiosos da Marvel, como eu) poderão desfrutar deste filme que é uma boa amostra do talento do diretor e nos deixa ainda mais empolgados sobre o que ele está fazendo com o novo longa do "Deus do Trovão". Torço para que a Marvel dê a liberdade necessária para que use sua visão inovadora e finalmente nos entregue um filme digno desse herói.
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