Lista da vez: 5 casos reais de Ed e Lorraine Warren que podem inspirar novos filmes
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Não faltam casos reais para inspirar novos filmes e sustos, tem até lobisomem no meio! |
O filme ‘Invocação do Mal 2’ estreou
recentemente e está sendo um sucesso de público e de crítica maior ainda que o
primeiro filme de 2013. Assim como no original, temos a adaptação para o cinema
de uma história real de possessão paranormal que foi investigada pelo casal Ed
e Lorraine Warren, interpretados pelos atores Patrick Wilson e Vera Farmiga.
Talvez o segredo para este sucesso, além da excelente direção do mestre do
terror James Wan, seja justamente o fato desses filmes serem baseados em fatos
reais, o que ajuda a aumentar o interesse do imaginário popular. Considerando
que o casal afirma ter investigado mais de 10 mil casos durante seus mais de 50
anos em atividade, resolvi listar outros 5 relatos paranormais desse período
que podem servir de inspiração para novos filmes.
Ed e Lorrain Warren ficaram famosos como um
casal que investigava casos paranormais relativos a possessões e assombrações e
ajudava suas vítimas a se livrarem das entidades demoníacas causadoras dos
problemas. Eles foram os primeiros a abrir, em 1952, um grupo de “caçadores de
fantasmas” e ganharam projeção na mídia ao estarem envolvidos em casos de
grande repercussão como o “The Amityville Horror” da década de 70 que já
inspirou duas adaptações ao cinema. Reverenciados por muitos e contestados por
outros, este casal também escreveu diversos livros e ganhou dinheiro com
palestras e seminários. Independente da polêmica, o fato é que sua vida e seus
relatos despertam o interesse e a curiosidade de muita gente e são um prato
cheio para servir de inspiração para filmes de Hollywood.
Nesta linha, os dois primeiros filmes da série
‘Invocação do Mal” dirigidos pelo talentoso James Wan foram baseados em casos
reais investigados e documentados pelo casal. O primeiro se baseou no caso da
família Perron. Em 1971, os Warren afirmaram que, em Harrisville, Rhode Island,
a casa da família Perron foi assombrada por uma bruxa que viveu lá no início do
século 19. De acordo com os Warrens, Bathsheba Sherman amaldiçoou a terra de
modo que quem viveu lá acabou morrendo de forma trágica. Já a continuação foi
baseada em um caso de possessão do final da década de 70 em Enfield, no norte
de Londres, no qual duas meninas foram vítimas de uma série de eventos
paranormais. Este último, inclusive, tem vários vídeos online mostrando
entrevistas e gravações da época relatando os acontecimentos macabros.
Desta forma, considerando a longa carreira do
casal e a imensa lista de casos investigados por eles, existem vários
candidatos para servir de inspiração para novos filmes, seja da série
“Invocação do Mal”, que certamente deve retornar aos cinemas em breve, ou de
obras inéditas. Após uma pesquisa na internet, montei uma lista com 5 dos casos
mais famosos liderados pelo casal na vida real.
Sem maiores explicações, vamos à lista e fique
à vontade para registrar nos comentários quais desses casos você acredita serem
os mais interessantes para uma adaptação ao cinema.
A assombração da
família Smurl
Jack e Janet Smurl se sentiram como
prisioneiros em sua casa na Pensilvânia entre 1974 e 1989. A família experimentou
ruídos inexplicáveis, mal cheiro e objetos se movendo. Conforme o tempo
passava, a atividade paranormal piorou. O cão da família foi agredido
fisicamente e sua filha foi empurrada por um lance de escadas. Em seguida, Jack
e Janet começaram a ser rotineiramente abusados sexualmente por uma força
invisível. A família tentou exorcizar sua casa, mas afirmou que os demônios
apenas os seguiam onde quer que fossem. Os Warren, em 1986, apareceram para
oferecer sua experiência, determinando que quatro demônios residiam na casa.
Eles disseram ser demônios muito poderosos ao investigar e, após um exorcismo
fracassado, conseguiram afastar os demônios através de oração constante. Um
filme feito para a TV estrelando o ator de "Walking Dead" Jeffrey
DeMunn foi feito em 1991 sobre suas experiências, mas o caso tem potencial para
uma adaptação melhor para as telonas.
A colheita do Diabo
O chefe de polícia Jerry Seibert estava apenas
respondendo a uma chamada de distúrbio doméstico de rotina quando ele entrou na
casa de Maurice "Frenchy" Theriault em fevereiro de 1985. Ele ficou
chocado ao encontrar Frenchy desmaiado em uma sala, coberto de sangue. Quando
Seibert se aproximou de Frenchy, viu sangue sob seus olhos, sob a forma de uma
cruz. Frenchy, um agricultor de tomate em Massachusetts, sabia que algo mal
estava dentro dele. Ele já havia ido à delegacia para deixar todas as suas
armas, apenas por segurança. Ele finalmente procurou a ajuda de seu sacerdote
local, que logo chamou Ed e Lorraine. Os Warren e sua equipe notaram alterações
de humor ao entrar a casa de Frenchy. Eles examinaram sua força incomum e
outras atividades poltergeist. Depois de falar com Frenchy, descobriram do
abuso que ele sofreu durante sua infância, e de uma vez, quando ele pediu ajuda
a forças invisíveis. Os investigadores paranormais tinham certeza de que ele
pediu a ajuda do diabo, e que ele estava possuído. Eles chamaram a assistência
do famoso Bispo Robert McKenna, que realizou um exorcismo bem-sucedido.
O lobisomem real de
Londres
Este caso é baseado na história de Bill Ramsey,
que demonstrou pela primeira vez o comportamento de licantropia com nove anos
de idade. Aparentemente, ele mostrou força sobre-humana, até mesmo conseguindo
arrancar um poste de sua base de concreto. Ele também tentou morder a sua
família e parentes antes de ter convulsões. Em 1983 - agora um homem adulto -
ele admitiu-se a uma instituição após afirmar que a possessão voltou, mas
quando chegou no hospital, ele atacou uma enfermeira e latiu como um cão. Em
1987, durante a exibição de um comportamento de lobo, ele atacou um policial
com força sobre-humana. Foram necessários mais seis oficiais para conter
"a besta". Ramsey voou para Connecticut para a ser exorcizado pelos
Warren. Seis guarda-costas estavam presentes quando o exorcismo aconteceu e Lorraine
descreveu que durante o evento as orelhas de Ramsey ficaram pontudas, suas mãos
viraram garras e ele uivava como um lobo. O exorcismo funcionou e Ramsey nunca
experimentou crises de raiva ou comportamento de lobo novamente.
O Julgamento do Demônio
Assassino
Em 1981, Debbie Glatzel assistiu aterrorizada
enquanto seu noivo de 19 anos, Arne Cheyenne Johnson, aproximou-se do
proprietário de seu imóvel, Alan Bono, e cruelmente o esfaqueou várias vezes no
peito, matando-o. Meses antes do assassinato, o irmão mais novo de Debbie,
David, experimentou ataques violentos de raiva e comportamento inexplicável.
Convencido de que David estava sob o domínio de algo mal, a família chamou os
Warren para ajudar. Os Warren afirmaram que 43 demônios residiam no menino e
eles começaram a visitá-lo regularmente. O casal realizou três pequenos
exorcismos para livrar o menino da possessão. Durante o exorcismo final,
Cheyenne Johnson provocou o demônio para vir para ele e possuí-lo em seu lugar.
A partir desse momento, Debbie e os Warren afirmaram que ele foi possuído pelos
mesmos demônios. Os Warrens teriam avisado a polícia local que uma tragédia aconteceria
em breve, mas foram ignorados. Durante sua defesa no tribunal, Cheyenne Johnson
afirmou que estava possuído por demônios quando assassinou Bono. O caso, que
ganhou grande atenção da mídia, se tornou o primeiro caso conhecido de um
acusado usando possessão demoníaca como justificativa nos Estados Unidos, e foi
apelidado de "O diabo me obrigou a fazer" pela mídia.
A assombração em
Connecticut
Ed e Lorraine Warren foram os investigadores
paranormais que disseram que a casa dos Snedeker estava infestada com demônios.
Esta investigação foi realizada na década de 1980, a pedido de Carmen Snedeker.
A família mudou-se para Southington, Connecticut, para que pudessem estar mais
perto de um hospital onde seu filho estava sendo tratado de câncer. Carmen
descreveu as aparições demoníacas: "Um dos demônios era muito magro, com
maçãs do rosto altas, longos cabelos negros e olhos negros enquanto o outro
tinha cabelos e olhos brancos, usava um smoking risca de giz, e seus pés
estavam constantemente em movimento.". Mais tarde descobriu-se que a casa
era uma antiga casa mortuária com um passado trágico. Os ex-agentes funerários estavam
envolvidos em necromancia e necrofilia com os cadáveres. Lorraine Warren disse
mais tarde que o caso era "muito, muito mais assustador do que qualquer
filme jamais poderia ser", depois de assistir à adaptação "The
Haunting in Connecticut" lançada em 2009. Lorraine diz que a casa foi
liberta de qualquer presença após o exorcismo de 1988. Este é um dos casos mais
famosos do casal e sem dúvidas merece uma adaptação para os cinemas melhor do
que a feita em 2009.
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