Filme da vez: O clã(2015)
Bem-vindos a um surreal episódio real da história argentina
Também não iria sorrir |
Nota imdb: 7,2 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: El Clan
Ano de Lançamento: 2015
Ano de Lançamento: 2015
Diretora: Pablo Trapero
Roterias:Pablo Trapero, Julian Loyola, Esteban Student
Estrelas: Guilermo Francella, Peter Lanzani, Franco Masini, Giselle Motta, entre outras
Roterias:Pablo Trapero, Julian Loyola, Esteban Student
Estrelas: Guilermo Francella, Peter Lanzani, Franco Masini, Giselle Motta, entre outras
Sinopse: Em uma bizarra situação, o pai de uma família tortura e mantem um cativeiro com a ciência da família durante anos na ditadura argentina(76-85). No filme é mostrada as consequências e motivação de sua atividade.
A Argentina tem um histórico de muitos problemas políticos. Influenciada
e a influenciadora, em uma dinâmica da América do Sul, era parte de uma engrenagem
entre governos militares/civis em coordenação na chamada Operação Condor. Cada
governo se especializava na forma de consolidar seu domínio a força.
Na Argentina houve desde de tortura e execução, assim como o
roubo dos filhos. Porém também ficou o regime famoso por organizações
paramilitares que se destacavam por sequestros inicialmente políticos. Mas com
o grande revés da Invasão das Malvinas, o processo de redemocratização e a
pressão internacional, e principalmente os fracassos econômicos, tudo isso
começou um processo do fim dessa era. Só que há vários tons cinzas nessa
história até a consolidação da democracia. Uma dessas situações é justamente o
assustador caso de Arquímedes Puccio.
O grande mérito desse filme é justamente jogar um pouco de
luz nessa estranha relação governo/paramilitares/atividades criminosas. Baseado
em fatos reais, vemos o chamado Caso Puccio que chocou os argentinos por um
detalhe perturbador: o pai de uma família torturava e mantinha em cativeiro
pessoas com a colaboração da família. A dinâmica da rotina de terror e a dor de
consciência são um dos pontos interessantes. A atuação de Guillermo Francella
como Puccio é definitivamente algo que eleva a película. Ele praticamente é um Nosferatu
em cena. E como Puccio controla todos ao seu redor, como um vampiro, mas
dependente deles, mostra que esse sentimento é correto.
Sem dúvida uma história triste, porém extremamente necessária
que fica na memória, como é dito no início do filme. E pela história merece a
indicação para Melhor Filme Estrangeiro sem dúvida. E que final!
Nenhum comentário