Documentário da vez: Back in Time (2015)
"Time circuits on,Flux Capacitor...fluxing,engine running,all right!"Aí o motor morre... |
Nota imdb: 6,3 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Back in Time
Ano de Lançamento: 2015
Ano de Lançamento: 2015
Diretor: Jason Aron
Sinopse: Elenco, equipe e fãs exploram a ressonância da trilogia de viagem no tempo em toda a nossa cultura 30 anos depois que Marty voltou no tempo.
O documentário foca claramente no primeiro filme e sua primeira parte é dedicada a contar seu processo de criação, produção e lançamento. Para quem, como eu, já assistiu a todos os extras já lançados anteriormente, não há nenhuma novidade e perdeu-se mais uma vez a oportunidade de se aprofundar em aspectos polêmicos como a demissão de Eric Stoltz e a recusa de Crispin Glover em voltar ao seu papel. Ao invés disso, ouvimos as mesmas histórias já contadas inúmeras vezes e de forma muito menos detalhada. Pouco se fala das continuações, principalmente do terceiro, com apenas alguns segmentos dedicados às previsões do futuro e ao "hoverboard". A única adição que merece destaque é a história da restauração do DeLorean original utilizado nas filmagens do primeiro filme.
A segunda metade do documentário foca em retratar o amor e a dedicação da legião de fãs da franquia, com um bom tempo dedicado ao culto ao DeLorean. Ainda que seja surpreendente o quanto o filme mantém, depois de 30 anos, tantos fãs apaixonados e consegue transcender gerações, algumas coisas são bem desnecessárias e tem hora que dá vontade de soltar um "get a life!". Mas também temos exemplos bacanas, como o de um casal que construiu um DeLorean e viaja pelo mundo arrecadando dinheiro para a fundação de Michael J. Fox pelo combate ao Parkinson.
No final das contas, o documentário tenta cobrir muita coisa e acaba deixando várias arestas e furos. A edição foi um pouco confusa e o tempo poderia ter sido mais bem aproveitado, principalmente se tivesse focado em menos temas. Se você nunca viu os extras dos filmes e gostaria de mais detalhes de produção, com certeza não se saciará apenas com este documentário. Para quem já conhece todo o material anterior, fica a chance de saber mais sobre a ativa e apaixonada comunidade de fãs dessa franquia. Na minha opinião, perdeu-se uma oportunidade ótima de celebrar estes filmes e tentar entender as razões que fazem com que, mesmo 30 anos depois, eles ainda continuem agradando ao público. A recente maratona de exibição da trilogia no cinema, para a qual compareci juntamente com meu co-editor, deixou claro o quanto esses filmes ainda conseguem arrancar suspiros e risadas dos espectadores. Para mim, esta é a maior prova de que eles merecem ser tratados como verdadeiros clássicos do cinema.
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