Fica a Dica:Narcos(2015)
A chapa vai definitivamente ficar quente. Confira no review abaixo
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É estranho observar que a violência do noticiário é que parece ser fruto de ficção |
Os números da série Narcos, estréia da semana passada no NetFlix,impressionam: 28500 diárias de hotel, 15 mil passagem de avião, atores de 6 países(Colômbia, México, Chile, Brasil, Argentina e Estados Unidos). Também participaram 1200 extras, 51 atores, 300 técnicos e assistentes. Contudo o público alvo também impressiona: 50 países, com um conjunto 65 milhões de telespectadores.
Com produção executiva de José Padilha nos primeiros capítulos(do primeiro e segundo), temos , como outras produções do NetFlix, diversos diretores como mexicano Guillermo Navarro(3 e 4),o colombiano Andrés Baiz(capítulos 5,6,9 e 10), e o também brasileiro Fernando Coimbra(7 e 8).
A produção se beneficiou de uma lei de incentivo fiscal para produções cinematográficas na Colômbia que aparentemente deu tão certo que a segunda temporada será também feita por lá. Segundo o governo colombiano, a ideia é conseguir know-how e condições de outras produções internacionais ocorreram por lá, além de fomentar a produção de lá. Lembra a versão brasileira, mas com um foco de intercambio internacional.
Na primeira temporada vemos a construção do império de Pablo Escobar onde vale muito a pena relembrar a frase inicial do seriado de que o realismo fantástico não poderia ter nascido em outro país. De fato ocorrem coisas que, como o próprio Padilha falou, senão houvesse imagens de arquivo, ninguém iria acreditar. Infelizmente, seria Pablo que iria redefinir a Colômbia nos anos 80 e inclusive influenciar grande parte da América. Há uma Medelim dos anos 80, com suas roupas e todo resto que devia ser muito chique no mundo do Miami Vice. Da origem da expertise colombiano até um problema que gerou Narco-Estados, vemos, com simplificações, ramificações, reviravoltas e definições de coisas que formaram o acontece hoje em dia. Outras obras já fizeram bom trabalho em retratar a vida e morte dessa controvertida pessoa, porém a atual obra inova mostrando a visão do outro lado, ou seja, "dos mocinhos" que seriam o DEA. E aí vai a primeira lição: não há bandidos e mocinhos em uma questão complexa como essa. Que Pablo Escobar era um sociopata, não há dúvida, mas muito mais interessante que isso, o que tornou possível que ele conseguisse tanto poder é o que realmente importa nessa questão.
A primeira dica que eu dou é quanto a expectativa: o Mexido viu todos os episódios e podemos dizer que não é uma série de ação. É uma série de tensão, história e reflexão. Há bons momentos de ação, mas principalmente de fatos surpreendentes. Mais de uma vez precisamos verificar se de fato ocorreram o que foi sendo relatado. E surpreendentemente sim. Claro que há versões e versões, mas essencialmente é o que vemos ali.
A reação inicial de crítica e público tem sido muito boa, inclusive na Colômbia. O espanhol de Wagner Moura às vezes balança. Só que há muito mais em cena do que a pronuncia. Há muita coisa acontecendo e apesar das quase 10 horas de primeira temporada, geralmente há um sentido de urgência que prende o espectador. Até o momento dessa publicação a série vem ganhando excepcionais 9,3 no imdb, o que é um grande êxito!
Muito provavelmente a série poderá analisar a história do tráfico na América Central, México e Brasil. O blog aposta que a chance de contar a trajetória de Fernandinho Beira-Mar é muito grande. Ou simplesmente a história de Marcinho VP, muito bem retratada no livro Abusado - O Dono do Morro Santa Marta de Caco Barcellos que desseca bem uma parte triste da nossa história. Aliás, há a cŕítica de que séries dessas fantasiam e valorizam vidas de bandidos. Que de fato o espaço dado a essas pessoas é maior do que algum pesquisador de alguma doença, algum empresário bem sucedido, entre outras pessoas que contribuíram para o bem da sociedade, sim, sem dúvida. Porém a análise da perda do controle de parte da sociedade, a incapacidade do Estado frente aos assassinatos, assim como a corrupção gerada assusta. E tudo roda ao redor da droga. Vale muito a pena, sem dúvida!
Muito provavelmente a série poderá analisar a história do tráfico na América Central, México e Brasil. O blog aposta que a chance de contar a trajetória de Fernandinho Beira-Mar é muito grande. Ou simplesmente a história de Marcinho VP, muito bem retratada no livro Abusado - O Dono do Morro Santa Marta de Caco Barcellos que desseca bem uma parte triste da nossa história. Aliás, há a cŕítica de que séries dessas fantasiam e valorizam vidas de bandidos. Que de fato o espaço dado a essas pessoas é maior do que algum pesquisador de alguma doença, algum empresário bem sucedido, entre outras pessoas que contribuíram para o bem da sociedade, sim, sem dúvida. Porém a análise da perda do controle de parte da sociedade, a incapacidade do Estado frente aos assassinatos, assim como a corrupção gerada assusta. E tudo roda ao redor da droga. Vale muito a pena, sem dúvida!
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