Fica a Dica:Knights of Sidonia
É um anime Denorex:parece, mas não é? Sim! É ambos! :P
Pergunta se ele tá com fome! Ele é que nem eu: sempre! |
Nota imdb: 8,3 (até o dia da postagem): IMDB
Título original: Shidonia no Kishi (Knights of Sidonia no
EUA)
Ano de Lançamento: 2014
Escritor: Tsutomu Nihei
Estrelas: Ryota Ohsaka, Aya Suzaki, Aki Toyosaki, entre
outras.
Sinopse: O jovem Tanikaze se encontra em uma corrida pela sobrevivência
da Humanidade frente a implacável perseguição de alienígenas à última esperança
da humanidade: uma gigantesca nave chamada Sidonia.
Criado por Tsutomu Nihei, Knights of Sidonia teve seu início
em 2009 em um mangá que ainda continua, já tendo 57 volumes até a criação desse
post, ganhando destaque renovado já que é o primeiro anime de
produção original da Netflix.
Há uma polêmica se a Netflix ajudou ou não a caça de fansubs
que tinham versões de vários animes que tem valor comercial no ocidente. Há
rumores de que é o mesmo processo que se vê também nos mangas. A lógica que
havia antes disso era que como não havia uma empresa interessada comercialmente
no Ocidente para muitas obras, se houvesse um grupo de fãs que se aventurasse a
traduzir, seja em legendas nos mangás ou nos animes, e que os mesmos não
tivessem lucro nessa atividade, seria feita vista grossa dessas violações de
direitos autorais. Porém com o sucesso cada vez maior e criação de um mercado,
não só apareceram grandes empresas para bancar a exportação dessas obras, assim
como pessoas dedicadas a protegerem judicialmente tais trabalhos.
Contudo, voltando à Sidonia, temos como protagonista o jovem
Nagate Tanikaze, órfão criado e treinado pelo avó no subsolo da gigantesca nave que tem o
mesmo nome da cidade dentro dela, a qual é a aparente única sobrevivente do
ataque de também enormes alienígenas chamados Gauna, os quais mudam de forma e
estrutura e tem uma grande fixação em destruir os humanos. Tanikaze, que é particularmente muito bom piloto, se integra
a essa sociedade quando seu avó morre e indo buscar comida na superfície da
cidade. O truque de apresentar um personagem alienado para explicar coisas para
o mesmo e para o telespectador é muito usado aqui. Mas há ótimos momentos em
que nada é explicado e há espaço para suposições de quem assiste. Isso mostra um respeito a quem vê muito raro em Hollywood.
Essa série tem sim clichês como robôs mechs, jovens
pilotando máquinas colossais (lembra sim a famosa série Evangelion), uma grande
cidade dentro de uma nave (Patrulha Estrelar, lembrando também a “ponte” da
nave, assim como um clima meio BattleStar Gallactica) sendo eles as últimas
esperanças em uma perseguição que já dura 100 anos desde da destruição da Terra.
Porém, também, há espaço para uma boa ficção cientifica já que nesse processo
de fuga, o que resta da própria Humanidade mudou, seja pela a manipulação
genética que afetou tanta a ordem natural que clonagem, reprodução assexuada e
a útil fotossíntese humana não são só comuns, como a dependência dessa ordem de
coisas naquela comunidade.
Com uma série que conta com 12 capítulos da primeira
temporada lançados aqui no Brasil e EUA no último 4 de julho na Netflix, essa
companhia impressiona por algumas cenas muito bem apresentadas. Essa é uma
ótima candidata à opção 4k. A animação espanta pela complexidade de cenas,
ainda que há momentos claros de computação gráfica estéril. O ritmo da série
também é um bom plus já que quando você pensa que vai ser um capitulo que não vai
levar a nada, há uma grande reviravolta na vida desses moradores. A segunda
temporada já está em produção e deve estrear no ano que vem com uma boa expectativa.
Como são só 12 episódios, agora tenho que me contentar com o mangá.
Posteriormente posto as diferenças entre as duas mídias. Tentando não realizar
spoillers, naturalmente.
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