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Filme da vez: Colossus 1980

Um cientista arrogante, um computador que quer destruir tudo e um futuro dos anos 70. Bem vindos ao divertido mundo alternativo de Colossus!

Roda Crisis?

Nota imdb: 7,2 (até o dia da postagem):  (IMDB)
Título original: Colossus: The Forbin Project
Ano de Lançamento: 1970
Diretor: Josephn Sargent
Estrelas: Eric Braeden, Susan Clark e Gordon Pinsent
Sinopse:  Em um futuro não muito distante dos anos 70(hehehe), um supercomputador foi construído para controlar todas as defesas americanas, principalmente o arsenal nuclear. Com supostas vantagens de imparcialidade, rapidez de análise de complexos contextos militares, assim como precisão muito superior à humana, o Colossus foi comemorado como um marco na busca da paz mundial. O problema é que já no início da sua operação, o mesmo alerta que há outro sistema e que ele exige comunicação com esse.

Ouvindo o Nerdcast 360 percebi a citação de um filme curioso sobre um computador que controlava o arsenal do EUA e que queria se comunicar com um sistema semelhante soviético, dispondo até de graves ameaças aos dois lados. No mesmo já fui avisado que o filme, por sua idade, sofria do mal da cadência demorada, efeitos especiais raros e simples. Porém o filme tem lá suas vantagens: o ar agora cômico da supercomputação, as roupas, a forma de atuação, cenário, a lógica da época da guerra fria e a concepção pré-Jogos de Guerra. Aliás, o Jogos claramente bebe naquela no comportamento de uma inteligência artificial que gosta de desafios .

E por fim, em minha opinião, a maior vantagem reside justamente na figura do Doutor Forbin, interpretado por Eric Braeden, um ator alemão desconhecido na época, provavelmente escolhido a dedo para interpretar o pai intelectual do Colossus, dada toda a presunção do personagem no controle da máquina, em praticamente todos os momentos do filme. A mensagem clichê da ilusão de controle tecnológico da humanidade é clara.

Só que o filme também tem defeitos. O primeiro é que era claramente para ser uma série. Alias o filme é baseado no romance que fez sucesso em 1966, gerando mais dois. Eles se encontram nesse primeiro, segundo e terceiro livros. Aviso de antemão que os próprios títulos explicam porque nunca mais ouvimos falar nessa série...:)))

Outro defeito não está relacionado em si com o filme, mas com o que ele acabou atraindo muitas décadas depois: houve a tentativa de retrazer essa história para o cinema justamente com Will Smith, que ficou notoriamente famoso em querer historias onde ele deve ser o personagem principal,  praticamente a qualquer custo, sacrificando-se o roteiro. Por sorte o projeto foi colocado na geladeira e pode voltar como o Jason no final de uma Sexta-Feira 13 Parte XX. Resumindo, recomendo muito essa viagem ao futuro que ainda não aconteceu.

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