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Filme da vez:O Escândalo(2019)

Indicado a três Oscars, com três protagonistas fenomenais e uma história que tem ser dita. Conheça um grupo de mulheres que sofrem e regem ao assédio do diretor geral do canal Fox News Roger Alies, sem spoilers, na crítica abaixo

Um mergulho em um absurdo corporativo


Nota IMDb: 6,8 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Bombshell
Ano de Lançamento: 2019
Diretor: Jay Roach(diretor de filmes bem políticos como Trumbo - Lista Negra(2015), Mark Felt: O Homem que Derrubou a Casa Branca(2017 como produtor), mas também comédias besteirol como produtor de Até o Fim, os três Austin Powers, Entrando numa Fria 1 e 2, entre outras produções)
Estrelas:   Charlize Theron(irreconhecível como a âncora Megyn Kelly), Nicole Kidman(como a que não quer brincadeira Gretchen Carlson), Margot Robbie(como a aspirante à fama Kayla Pospsisil), Malcom McDowell(como o todo poderoso Ruppert Murdoch), Connie Britton(como Beth Alies), John Lithgow(como o chefe tosco Roger Alies), Richard Kind(como Rudy Giuliani), entre outras estrelas
Sinopse: Em um ambiente super tóxico e sexista, um grupo de mulheres decide processar o predador sexual que era o mandachuva do canal que dava as cartas do movimento  conservador nos EUA.
Crítica: Dissonantbr

Falar da Fox News é naturalmente falar de Trump em algum ponto, que é falar sobre os conservadores e que por fim é garantir tretas. Mas o filme, curiosamente não foca nisso. Só quando é realmente estritamente necessário e mesmo assim mostrando ipsis litteris com trechos reais. Mesmo porque, pode ter certeza que o filme toma muito cuidado porque fala de gente bem poderosa. Processinho dói.;)

Outra coisa interessante do filme é o timing que com certeza não é coincidência já que finalmente o processo complexo e pesado de Harvey Weinstein começou a andar para a parte final e tem muitas similaridades com a história do filme. E também para reavivar o movimento "Me Too". E falando sobre isso, o caso bizarro do bilionário que mantinha uma rede de exploração sexual e que se suícidou deixou muitas dúvidas pelas circunstancias, já que havia muita gente poderosa próxima. Mesmo sobre observação ele não só conseguiu "se matar", mas as fitas de segurança "estranhamente" foram apagadas por um suposto erro operacional. Muito estranho e vale sim um filme.

Mas voltando ao filme, definitivamente o que mais vale a pena são as atuações. Seja por John Lithgow como o desgraçado Roger Alies, mas principalmente pelo show das três, principalmente Charlize Theron que está totalmente diferente nesse filme. Nicole está lá bem, e Margot também, mas quem realmente brilha é Theron com uma personagem que deixa bem claro que alí todo mundo tinha suas ambições, porém o preço era sem sentido e absurdo. Além da briga factual entre a personagem dela e Trump, as discursões fazem desse filme um interessante ponto de reflexão sobre algo que não deve e não pode ser mais tolerado em lugar algum. Há uma exposição de um caso de uma âncora que queria ser promovida que via "voz da consciência" há uma espécie de xadrez e um ponto que ela não aceita mais. 

Resumindo, de forma dinâmica, em uma linha de raciocínio clara, lembrando em vários momentos até o famoso A Grande Aposta,  e sem ter o foco político como centro da discussão, vale toda a fama e o excelente elenco, merecendo a atenção de todo público. Vale sem dúvida conferir


PS:Inclusive vale conhecer a história pessoal de Charlize que falou mais sobre o episódio quando tinha 15 anos e morava com sua mãe em uma fazenda na Africa do Sul com seu pai.



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