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No NetFlix:El Camino(um filme Breaking Bad)

Em um comedido, mas ao seu jeito brilhante, pós fim da série Breaking Bad, finalmente sabemos o que aconteceu antes, logo depois e por fim na jornada final do controverso Jesse Pinkman. O que achamos? Confira no review sem spoilers abaixo

E isso que é um bom nome de carro!!!


Nota IMDb: 7,8 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: El Camino
Ano de Lançamento: 2019
Diretor: Vince Gilligan(que foi produtor também do Arquivos-X :O!!!!)
Estrelas:  Aaron Paul(como um sofrido e cansado Jesse), Jonathan Banks(como o bom e velho Mike),  Bryan Cranston(como o que bate Walt), Robert Forster(como o misterioso Ed) entre outras estrelas.
Sinopse: Logo depois da última cena da série, Jesse corre para a sua liberdade, porém percebe que há todo um caminho até a sua real possível redenção. E alguns probleminhas para ele resolver, com e contra algumas pessoas.
Crítica: Dissonantbr


Se você conseguiu terminar Breaking Bad e também ficou de cara como o diretor, depois de tantas pontas soltas no penúltimo episódio, conseguiu fechar em uma organização magistral, que deve ter dado um trabalho danado, praticamente todos os grandes aspectos, deve ter ficado só com uma dúvida: o que aconteceu com Jesse Pinkman?

Muitos anos depois(pois é! A série acabou em 2013!!!!), bem ao seu ritmo, o diretor Vince Gilligan, com sua forma de linguagem, evitando mais pontas soltas ou novidades que só iriam trazer mais frustrações ao público, prefere focar na trajetória via pequenos flashbacks, detalhando como ele chegou à situação que tinha, o que ele quer fazer depois de tamanho trauma e como fazê-lo. E tudo isso em um pouco mais de duas horas de filme.

Claro, fugindo da polícia, como vítima/testemunha/cumplíce do que aconteceu no final da série, claramente a película mostra um personagem/ator bem mais centrado. Aaron Paul deve ter uma boa exposição nos próximos anos com a sua participação na problemática e audaciosa Westworld, mas já colhe frutos agora nessa fase final do personagem Jesse. A sua atuação, em um misto de conformação/exaustão frente a tanta violência satisfaz junto com excelentes performances de outros companheiros de jornada, com destaque à Jesse Plemons como Todd, psicopata nível clinico, assim como algumas boas surpresas.  Com a forma de enquadramento, as cores(as roupas dos personagens ou cor do cenários dão muitas vezes dicas do que está para acontecer ou espírito do personagem), os diálogos e principalmente os silêncios mostram a quase passagem pelo sofrimento, procura por redenção e pós esperança de uma forma pensada, acidental e irônica como essa série só poderia ser.

Curiosamente claramente o que moveu o diretor não foi o fã service, porém sim o desejo de quase um registro que seria justo para esse querido, vítima muitas vezes, ainda que agressor em outras, tudo para convergir em uma sensação de satisfação com aquele universo(o que não extingue a motivação de continuar vendo o independente e competente Better Call Saul).

É certo que é praticamente impossível satisfazer todos espectadores da série, e para ser sincero é muito injusto afirmar que pelo menos é melhor do que o final de Game of Thrones, já que se precisa de muita coragem em terminar uma tão querida série, que passa por assuntos tão pesados e de forma tão franca, mostrando que não há mal nenhum em reconhecer que o climax foi no último capítulo e que aqui estamos em um anexo da história muito bem produzido, quase de forma tão bem autocontida que quase não exige ao espectador ver a série de origem. Tudo explicadinho e quando possível com seus respectivos Easter Eggs.  E não há nada de mal em ser essa a despedida de Jesse! Vale conferir sem dúvida!


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