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Série da vez:Years and Years(2019-?)

Nessa polêmica série, que parece como se Black Mirror tivesse uma criança com This is Us, em um futuro não muito longínquo, parte maravilhoso, parte maldito, vamos acompanhar quase tudo de acordo com o ponto de vista de uma família britânica bem diversa. Confira no que deu essa nova aposta da HBO na crítica abaixo
Uma bizarra e baixo astral viagem...Mas realmente necessária?

Nota IMDb: 8,4 (até o dia da postagem) (IMDb)
Estrelas: Emma Thompson(como a populista Vivienne Rook), Rory Kinnear(como o confuso Stephen Lyons), T'Nia Miller(como a elegante Celeste Bisme-Lyons), Anne Reid(como Muriel), Ruth Madeley(como a louquinha Rosie Lyons), Jessica Hynes(como a Dora Aventureira Edith Lyons), Lydia West(como a em dúvida Bethany Lyons), Maxim Baldry(como Viktor Goraya), Russel Tovey(como Daniel Lyons), entre outras estrelas
Crítica: Dissonantbr

Sabe aquela história de 7 anos de azar quando se quebra um espelho? Imagine décadas disso... Em um grande exercício de "E se...", uma populista politica, bem a lá Trump, começa a ganhar destaque, a China fica mais agressiva na construção de ilhas artificiais, implantes em humanos ficam cada vez mais complexos e bem sucedidos(???), e o Trump, em seu último dia de presidência, comete um movimento ousado demais... E anos e anos vão passando, com mudanças políticas, costumes, tragédias e consequências(principalmente das Mudanças Climáticas), e muitas vão ocorrendo em ritmo que convida ao telespectador se perguntar: "E agora? E agora?".

Com vários atores que participaram do Black Mirror, uma diversidade (chineses, britânicos, supostamente ucranianos, negros, cadeirantes, gays e conservadores), é um série que pode incomodar muita gente, principalmente comparações que podem ser interpretadas como parecidas demais. Também a série faz uma série de exercícios de futurologia, alguns felizes outro nem tanto(principalmente o final), mas não deixa de deixar um "E se...", que condiz com o espirito da série.

As coisas ruins são que há horas que até os personagens parecem se cansar do baixo astral(vide alguns quase monólogos à mesa), que até não é um problemão. Pena mesmo é que em meio dessa situação ruim, a resolução não é progressiva e , sejamos francos, nem realista, mas quase mágica. Isso realmente tirou pontos da série. O romance entre os personagens Daniel e Viktor poderia ter sido mais objetivo para o ponto que é realmente interessante. O problema da personagem Bethany quase irrita por um certo egoísmo excessivo, mas não podemos deixar de perguntar se isso não seria uma característica da nova geração. Vamos deixar esse aspecto como dúvida. E por fim, um erro muito comum, é o fraco desenvolvimento das reações ao longo do mundo, dando aquela sensação de que essa produção praticamente é só para a Inglaterra(que seria uma pena).

Como pontos positivos além do excelente grupo de atores, esforço criativo, inclusive um pouco de ficção científica(a qual é mais complicada quando você pensa em prazo de 25/35 anos), levantamento de boas questões como imigrantes, empatia, populismo, o Brexit, manipulação da mídia e outras coisinhas que não vamos tocar para não realizar spoilers. E claramente, o primeiro episódio termina com um dos grandes empurrões em uma série da história televisiva.

Resumindo, a HBO apostou e acertou em boa parte, porém erra na postura de durante boa parte da série é de reclamação e pouca reação organizada. Quem sabe isso incomoda por ter sim um pouco a ver com nossa realidade. Mas só assista se realmente estiver de bom humor. São 6 episódios quase totalmente "bad vibe". Cabe ao telespectador e a História considerar como relevantes.

PS:E falando em coincidências... Notícia na época do post...



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