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No Netflix:IO(2019)

Em mais uma produção original para a NetFlix, uma pesquisadora, uma Terra muito doente e um sobrevivente tentam encontrar o sentido de continuar lutando, nessa interessante ficção científica que merece ser vista e pode surpreender muita gente, desde que você saiba o que esperar

IO quero dar uma chance a essa película

Nota IMDb: 4,7, (até o dia da postagem) (IMDb)
Ano de Lançamento: 2019
Diretor: Jonathan Helpert(especializado em curtas, ganhou fama pelo House of Time de 2015)
Estrelas:  Margaret Qualley(como a magrinha Sam de Dois Caras Legais e The Leftovers), Anthony Mackie(o Falcão dos Vingadores aqui é o obtuso Micah), Danny Huston(como a Cassandra moderna Herry, falando e ninguém escutando), Tom Payne(como distante Elon) e praticamente só essas  estrelas mesmo.
Sinopse: A vida na Terra chega a níveis insuportáveis e o simples ar puro é algo muito raro. Mas poucos ficam para trás e agora tem que rever suas opções entre ficar ou fugir, em vários níveis de significado
Crítica: Dissonantbr


Como muitas vezes já comentamos aqui no blog, a NetFlix está tentando dar um ritmo industrial de produção de conteúdo, conseguindo por vezes financiamentos milionários de produções com grandes nomes como o recente Roma, outras igualmente caras e bem frustrantes como o Cloverfield Paradox. E também, muito acertadamente, financiando obras de conteúdo bem regional de alguns países, com resultados bem variados, sendo que aqui no Brasil tivemos como um exemplo o O Matador.

E com uma boa surpresa vimos essa obra científica IO como mostra de, quiçá, uma evolução por parte da produção. Apostando na história, entendendo as restrições orçamentárias, essa história simples de uma Terra que teve os níveis de poluição superados há muito tempo realmente fica tóxica e há um grande Êxodo para o espaço. Porém, Sam fica para atrás para estudar possíveis reações da flora e fauna até um ponto que conhece Micah e decidir ir ou não para um dos últimos pontos de extração e fuga do planeta.

A primeira dica desse filme é ver claramente os dois níveis de história, uma com um cuidado e carinho em vender aquele mundo apocalíptico com poucos recursos de cena, as limitações principalmente de Qualley como Sam em performance de atuação/direção, tendo o filme como mérito apostar no plot quase como um peça de teatro. Ignore o que você vê e imagine o que pode o texto te dizer.

O segundo nível é que claramente conduz a história e é a metafórica, o que faz merecer bem mais do que a nota atual no iMDb. Alguns diálogos, a insistência/obsessão de alguns personagens, as reais intenções, até o veículo de Micah, tudo isso faz desse filme um que nos convida a pensar mesmo depois do fim do mesmo e ficar como exemplo de que há sim esperança de consolidação do streaming para financiar um veículo de boas histórias. Talvez não da melhor forma, mas longe de ser uma perda de tempo. Se a pessoa perceber isso a percepção muda muito sobre ele. Vale a pena apesar da (talvez injusta) baixa nota. 


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