No NetFlix: Luke Cage (Segunda Temporada)
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| Luke Cage ganha uma nova chance para mostrar se realmente merece destaque dentre os heróis da Marvel do universo NetFlix |
Nota IMDb: 8,7 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Luke Cage
Criadores: Cheo Hodari Coker
Estrelas: Mike Colter, Simone Missick, Theo Rossi
Depois de uma primeira temporada com altos e baixos e de uma participação bem discreta em Defensores, Luke Cage ganhou uma nova temporada para mostrar se realmente merece destaque dentre os heróis da Marvel do universo NetFlix. Aqui ocorre o inverso do que aconteceu na primeira temporada e depois de um começo bem devagar e uma nova crise de vilão, o seriado embala nos episódios finais e termina em uma nota bem interessante e promissora.
Agora Luke já é um herói conhecido e alvo do escrutínio público de Harlen. Usando o velho dilema do "com grandes poderes vêm grandes responsabilidades", os primeiros episódios exploram o peso que a vida de herói tem sobre Luke e sua vida pessoal. Vemos ele sofrer para controlar sua raiva e afastando as pessoas mais próximas. Também temos novas relevações sobre seu passado com a apresentação do seu pai, ainda que esta trama não tenha sido tão bem explorada e sequer finalizada devidamente.
A primeira metade da temporada deixa claro a falta que Mahershala Ali faz para o seriado e a certeza de que ele poderia ter sido melhor explorado para ser o verdadeiro opositor de Luke por mais tempo. Um novo vilão é apresentado e ainda que suas motivações tenham sido bem explicadas, falta o carisma necessário para ele se tornar significativo. Apenas quando o seriado decide focar novamente no conflito de Luke com os Stokes e colocar os holofotes em Mariah com vilã principal é que a trama começa a ficar interessante. Alfre Woodard brilha mais uma vez no papel de Mariah Stokes e seu arco é um dos mais bem construídos da série, com bom desenvolvimento e conclusão satisfatória. E por falar em conclusão, o final pode surpreender muitos e deixará Luke em uma posição bem interessante e que dá novas oportunidades para serem exploradas em uma próxima temporada. Outro ponto importante a se destacar é o papel que a música tem no seriado, com pelo menos uma performance por episódio.
O seriado possui uma produção mais modesta do que da primeira temporada, mas não faltam tiros e trocas de moletom furado para Luke. Ainda que agora existam mais cenas de luta e com coreografias interessantes, este claramente ainda é o seriado com cenas de ação menos interessantes e que não empolgam muito, talvez pela própria característica de "brutamontes" do protagonista. Mas isso não tira os méritos de Mike Colter, que continua dono do papel e bastante efetivo até nos momentos mais dramáticos, coisa rara para alguém com seu perfil físico. Em termos de cruzamento com os outros heróis do universo NetFlix, temos uma pequena participação de Punhos de Ferro, mas ela é bem rápida e, ao meu ver, fraca, só servindo para reforçar o quanto Danny ainda precisa comer feijão para chegar aos pés de seus companheiros super poderosos.
No final, fica claro que o seriado poderia ter sido mais resumido e existem várias barrigas para chegar aos treze episódios. Ainda assim, os fãs do personagem e do universo Marvel NetFlix terão bons momentos de diversão e uma chance para conhecer mais sobre o passado de Luke e as novas possibilidades para seu futuro.
Agora Luke já é um herói conhecido e alvo do escrutínio público de Harlen. Usando o velho dilema do "com grandes poderes vêm grandes responsabilidades", os primeiros episódios exploram o peso que a vida de herói tem sobre Luke e sua vida pessoal. Vemos ele sofrer para controlar sua raiva e afastando as pessoas mais próximas. Também temos novas relevações sobre seu passado com a apresentação do seu pai, ainda que esta trama não tenha sido tão bem explorada e sequer finalizada devidamente.
A primeira metade da temporada deixa claro a falta que Mahershala Ali faz para o seriado e a certeza de que ele poderia ter sido melhor explorado para ser o verdadeiro opositor de Luke por mais tempo. Um novo vilão é apresentado e ainda que suas motivações tenham sido bem explicadas, falta o carisma necessário para ele se tornar significativo. Apenas quando o seriado decide focar novamente no conflito de Luke com os Stokes e colocar os holofotes em Mariah com vilã principal é que a trama começa a ficar interessante. Alfre Woodard brilha mais uma vez no papel de Mariah Stokes e seu arco é um dos mais bem construídos da série, com bom desenvolvimento e conclusão satisfatória. E por falar em conclusão, o final pode surpreender muitos e deixará Luke em uma posição bem interessante e que dá novas oportunidades para serem exploradas em uma próxima temporada. Outro ponto importante a se destacar é o papel que a música tem no seriado, com pelo menos uma performance por episódio.
O seriado possui uma produção mais modesta do que da primeira temporada, mas não faltam tiros e trocas de moletom furado para Luke. Ainda que agora existam mais cenas de luta e com coreografias interessantes, este claramente ainda é o seriado com cenas de ação menos interessantes e que não empolgam muito, talvez pela própria característica de "brutamontes" do protagonista. Mas isso não tira os méritos de Mike Colter, que continua dono do papel e bastante efetivo até nos momentos mais dramáticos, coisa rara para alguém com seu perfil físico. Em termos de cruzamento com os outros heróis do universo NetFlix, temos uma pequena participação de Punhos de Ferro, mas ela é bem rápida e, ao meu ver, fraca, só servindo para reforçar o quanto Danny ainda precisa comer feijão para chegar aos pés de seus companheiros super poderosos.
No final, fica claro que o seriado poderia ter sido mais resumido e existem várias barrigas para chegar aos treze episódios. Ainda assim, os fãs do personagem e do universo Marvel NetFlix terão bons momentos de diversão e uma chance para conhecer mais sobre o passado de Luke e as novas possibilidades para seu futuro.
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