Filme da vez: Roman J. Israel, Esq. (2017)
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| A sétima arte foi presenteada com mais um personagem marcante que ganhou vida e transcendeu a imagem plana da tela |
Nota IMDb: 6,4 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Roman J. Israel, Esq.
Ano de Lançamento: 2017
Diretor: Dan Gilroy
Estrelas: Denzel Washington, Colin Farrell, Carmen Ejogo
Sinopse: Roman J. Israel (Denzel Washington) é um advogado determinado e idealista que se envolve em uma série de eventos que o levam a uma crise e à necessidade de atitudes extremas.
Sinopse: Roman J. Israel (Denzel Washington) é um advogado determinado e idealista que se envolve em uma série de eventos que o levam a uma crise e à necessidade de atitudes extremas.
Em raras as ocasiões nos filmes, um personagem se torna tão carismático e poderoso que quase ganha vida própria através da interpretação talentosa de atores inspirados. E, em alguns casos, quando o filme ou o resto do elenco não acompanha essa grandiosidade, o que temos é o retrato incompleto de algo que poderia ter sido uma obra-prima. Isto é justamente o que acontece com Roman J. Israel, Esq., um filme que não consegue conter ou tratar adequadamente seu protagonista, mas que nos presenteia com uma das melhores interpretações da carreira de Denzel Washington.
A trama mostra um advogado idealista e excêntrico que trabalhou nos bastidores por mais de trinta anos, mas após a morte de seu sócio e "rosto" da empresa, precisa se expor ao mundo e enfrentar os desafios da interação humana e choque da mudança dos tempos. O roteiro faz um excelente trabalho em nos apresentar o protagonista, seus medos, motivações e tiques. Ele também monta uma promissora jornada para este "anti-herói", mas infelizmente não cumpre suas promessas e nem consegue inserir outros personagens que consigam sequer dividir o brilho da estrela principal. No momento em que caminhamos para um desfecho que promete ser interessante, o filme acaba abruptamente e deixa no ar uma sensação ruim de oportunidade mal aproveitada.
Isso se torna ainda mais evidente considerando a performance simplesmente fantástica de Denzel Washington no papel principal e o quanto ela merecia ser mais bem explorada e ter um final digno de sua grandeza. Denzel consegue dar vida própria a Roman J. Israel e sua presença rouba completamente a cena do resto do elenco. Colin Farrel, que divide a tela com ele na maior parte do filme, parece ter sentido isso e está com uma expressão apagada, sendo completamente ofuscado por Denzel. O ator, que já ganhou o Oscar por 'Dia de Treinamento', foi novamente indicado por este excelente trabalho. Seus trejeitos, a fala e a postura, tudo ajuda a montar um personagem fascinante sem soar como exagero. Sem dúvidas, se ganhar o Oscar será com extremo merecimento.
Uma pena que o resto do filme não tenha seguido o padrão de grandeza da performance do protagonista. Mas isso não deve impedir que todos assistam a este filme que, quando faz bom uso de Denzel, é um excelente drama. Além disso, a sétima arte foi presenteada com mais um personagem marcante que ganhou vida e transcendeu a imagem plana da tela. Sendo assim, acho justo que o título do filme seja apenas o seu nome, nada mais.
A trama mostra um advogado idealista e excêntrico que trabalhou nos bastidores por mais de trinta anos, mas após a morte de seu sócio e "rosto" da empresa, precisa se expor ao mundo e enfrentar os desafios da interação humana e choque da mudança dos tempos. O roteiro faz um excelente trabalho em nos apresentar o protagonista, seus medos, motivações e tiques. Ele também monta uma promissora jornada para este "anti-herói", mas infelizmente não cumpre suas promessas e nem consegue inserir outros personagens que consigam sequer dividir o brilho da estrela principal. No momento em que caminhamos para um desfecho que promete ser interessante, o filme acaba abruptamente e deixa no ar uma sensação ruim de oportunidade mal aproveitada.
Isso se torna ainda mais evidente considerando a performance simplesmente fantástica de Denzel Washington no papel principal e o quanto ela merecia ser mais bem explorada e ter um final digno de sua grandeza. Denzel consegue dar vida própria a Roman J. Israel e sua presença rouba completamente a cena do resto do elenco. Colin Farrel, que divide a tela com ele na maior parte do filme, parece ter sentido isso e está com uma expressão apagada, sendo completamente ofuscado por Denzel. O ator, que já ganhou o Oscar por 'Dia de Treinamento', foi novamente indicado por este excelente trabalho. Seus trejeitos, a fala e a postura, tudo ajuda a montar um personagem fascinante sem soar como exagero. Sem dúvidas, se ganhar o Oscar será com extremo merecimento.
Uma pena que o resto do filme não tenha seguido o padrão de grandeza da performance do protagonista. Mas isso não deve impedir que todos assistam a este filme que, quando faz bom uso de Denzel, é um excelente drama. Além disso, a sétima arte foi presenteada com mais um personagem marcante que ganhou vida e transcendeu a imagem plana da tela. Sendo assim, acho justo que o título do filme seja apenas o seu nome, nada mais.
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