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Filme da vez: Hardcore - Missão Extrema (2015)

Filme de ação em primeira pessoa ou videogame na telona? Confira na nossa análise!
                                                   
Nota imdb: 6,8 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Hardcore Henry
Ano de Lançamento: 2015
Diretor: Ilya Naishuller
Estrelas:  Sharlto Copley, Tim Roth, Haley Bennett
Sinopse: Henry, um ciborgue recém-ressucitado deve salvar sua esposa/criadora das garras de um tirano psicótico com poderes telecinéticos, Akan, e seu exército de mercenários. Lutando ao lado dele, Jimmy é a única esperança de Henry para realizar tal feito até o final do dia.


Acho que muita gente já imaginou como seria estar na pele de um astro de ação no meio de um filme precisando se livrar de bandidos e salvar o dia enquanto troca sopapos e tiros. 'Hardcore: Missão Extrema' leva esse questionamento ao pé da letra e coloca o espectador no lugar do protagonista com uma "visão em primeira pessoa" e uma pegada que o aproxima muito mais de um videogame do que de um filme de ação. E o resultado é surpreendente.

O filme começa com "você" acordando em um laboratório e com a memória apagada enquanto recebe uma explicação de que foi reconstruído como um ciborgue e tem um braço e uma perna biônicos implantados. A partir daí, é ação desenfreada intercalada com alguns diálogos que vão explicando a trama e te levando para a "próxima fase" deste videogame em formato de película. Durante todo o filme você fica na perspectiva do protagonista e o fato dele não poder falar só ressalta a sensação de você é o herói durante sua jornada alucinante. Não faltam cenas de luta, perseguições com parkour e tiroteios de tirar o fôlego e, apesar da história ser bem simples e até certo ponto previsível, ela cumpre bem seu papel de interligar essas lutas e ainda arrancar boas risadas. Porém, fica o aviso de que o filme é para maiores devido à extrema violência e algumas cenas mais picantes.

O elenco é quase todo desconhecido, com exceção de algumas participações especiais como a de Tim Roth como pai do protagonista. E por falar na estrela, só vemos o rosto dele (ou seria o nosso?) uma única vez, sendo que o nome do ator nem aparece nos créditos. Tudo isso serve também para deixar claro que é o espectador quem está no centro da trama.

Não é a estreia dessa "visão em primeira pessoa" em um filme, mas é a primeira vez que ela é utilizada da forma correta e funciona muito bem para passar a sensação de como seria estar na pele de um astro de ação. É uma experiência imperdível para os fãs de games como "Call of Duty" e "Battefield" e uma oportunidade para o público em geral sentir a adrenalina envolvida nessas experiências, ainda que a câmera alucinada possa causar vertigens nos mais sensíveis. "Aperte o play" e não pisque, caso contrário você poderá perder algum detalhe.

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