Filme da vez: Como Sobreviver a Um Ataque Zumbi (2015)
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| Uma agradável surpresa que mistura os filmes adolescentes da década de 80 com o apocalipse zumbi. |
Nota imdb: 6,3 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Scouts Guide to the Zombie Apocalypse
Ano de Lançamento: 2015
Ano de Lançamento: 2015
Diretor: Christopher Landon
Estrelas: Tye Sheridan, Logan Miller, Joey Morgan
Sinopse: Ben (Tye Sheridan), Carter (Logan Miller) e Augie (Joey Morgan) são grandes amigos que se conheceram ainda crianças, no grupo de escoteiros. Entretanto, eles cresceram e agora Ben e Carter não vêem mais graça na atividade, especialmente pelo fato de serem motivo de piada de todos os demais jovens da cidade. Augie, por sua vez, continua empolgado com a ideia de ser um escoteiro. Um dia, quando o trio está acampando, Ben e Carter deixam o local para ir a uma badalada festa secreta. Só que, quando chegam à cidade, percebem que ela está tomada por zumbis, dispostos a matar qualquer um que surgir pela frente.
O tema do apocalipse zumbi nunca foi tão explorado como agora e temos vários filmes e seriados sendo lançados. Sendo assim, qualquer produto novo nesse universo precisa ter algum diferencial para atrair os espectadores e este filme procura trazer justamente isso com uma pegada mais bem humorada e alguns conceitos diferentes da mitologia estabelecida.
O roteiro mostra uma cidade sendo tomada por zumbis após um acidente em um laboratório enquanto nossos heróis escoteiros vivem um conflito que pode separar o grupo. Dois dos membros do trio querem deixar a farda enquanto um deles ainda continua apaixonado pelos escoteiros. O filme visivelmente tem um apelo mais juvenil e me lembrou muito aqueles clássicos adolescentes da década de 80, claro que com a devida atualização de xingamentos e exposição sexual. Para minha surpresa, essa fórmula antiga funciona muito bem neste filme e proporciona momentos muito engraçados que ditam um tom mais leve para o filme.
O segredo para essa fórmula dar certo está nos atores que assumem os papéis clássicos do gênero de comédia adolescente: o gordinho nerd (Joey Morgan), o nerd apaixonado (Tye Sheridan) e o fanfarrão (Logan Miller). O trio tem uma ótima química e entrega boas atuações. Claro que também temos a "adolescente gatona" e o "bonitão burro" que namora com ela.
O diferencial deste filme está no fato dos zumbis não serem apenas cadáveres ambulantes e em decomposição. Eles mantém parte de sua inteligência e são capazes de armar estratégias simples e fazer tarefas corriqueiras como operar equipamentos ou abrir portas. Além disso, eles correm pra caramba! Essas diferenças trazem uma dinâmica bem mais interessante para as cenas de conflito e aumentam a tensão e os riscos. Os efeitos especiais e de maquiagem também são muito bem feitos e empregados para dar mais credibilidade às cenas de carnificina que não poupam detalhes e sangue.
Fica aí a dica de um filme que foge do estilo clássico de ataque zumbi e se parece mais com um filme família da década de 80 para adolescentes e que se situa em um universo de apocalipse zumbi. Ainda assim, os adultos terão muitos momentos interessantes e com certeza poderão curtir bastante a película, principalmente aqueles que como eu nasceram na década de 80 e cresceram assistindo a este tipo de filme na Sessão da Tarde.
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O tema do apocalipse zumbi nunca foi tão explorado como agora e temos vários filmes e seriados sendo lançados. Sendo assim, qualquer produto novo nesse universo precisa ter algum diferencial para atrair os espectadores e este filme procura trazer justamente isso com uma pegada mais bem humorada e alguns conceitos diferentes da mitologia estabelecida.
O roteiro mostra uma cidade sendo tomada por zumbis após um acidente em um laboratório enquanto nossos heróis escoteiros vivem um conflito que pode separar o grupo. Dois dos membros do trio querem deixar a farda enquanto um deles ainda continua apaixonado pelos escoteiros. O filme visivelmente tem um apelo mais juvenil e me lembrou muito aqueles clássicos adolescentes da década de 80, claro que com a devida atualização de xingamentos e exposição sexual. Para minha surpresa, essa fórmula antiga funciona muito bem neste filme e proporciona momentos muito engraçados que ditam um tom mais leve para o filme.
O segredo para essa fórmula dar certo está nos atores que assumem os papéis clássicos do gênero de comédia adolescente: o gordinho nerd (Joey Morgan), o nerd apaixonado (Tye Sheridan) e o fanfarrão (Logan Miller). O trio tem uma ótima química e entrega boas atuações. Claro que também temos a "adolescente gatona" e o "bonitão burro" que namora com ela.
O diferencial deste filme está no fato dos zumbis não serem apenas cadáveres ambulantes e em decomposição. Eles mantém parte de sua inteligência e são capazes de armar estratégias simples e fazer tarefas corriqueiras como operar equipamentos ou abrir portas. Além disso, eles correm pra caramba! Essas diferenças trazem uma dinâmica bem mais interessante para as cenas de conflito e aumentam a tensão e os riscos. Os efeitos especiais e de maquiagem também são muito bem feitos e empregados para dar mais credibilidade às cenas de carnificina que não poupam detalhes e sangue.
Fica aí a dica de um filme que foge do estilo clássico de ataque zumbi e se parece mais com um filme família da década de 80 para adolescentes e que se situa em um universo de apocalipse zumbi. Ainda assim, os adultos terão muitos momentos interessantes e com certeza poderão curtir bastante a película, principalmente aqueles que como eu nasceram na década de 80 e cresceram assistindo a este tipo de filme na Sessão da Tarde.
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