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Filme da Vez:Retratos Selvages

O que realmente te faz virar um bicho? Veja uma chocante, bizarra e divertida jornada em histórias de pessoas em situações limite


Filme argentino? Pode Arnaldo?

Nota imdb: 8.3 (até o dia da postagem): IMDB
Título original: "Retratos Salvajes"
Ano de Lançamento: 2014  
Roterista: Damián Szifrón
Estrelas: Ricardo Darín, Leonardo Sbarahlia(Plata Quemada, Intacto e Ciudad Sin Limites),Erica Rivas(Tetro), entre muitos outros.
Diretor: Damián Szifrón(diretor da exitosa série argentina Os Simuladores, o filme Tiempo de Valientes e En El fondo del Mar)
Sinopse: Seis diferentes histórias mostram como as pessoas podem, dadas as circunstâncias irem a situações limite, resultando em tragicomédias. São diferentes e não conectadas histórias explorando diferentes relações entre sentimentos de raiva, frustração, amor e ira. 


Confesso que sou fã de Ricardo Darín. Claro que iremos falar de alguns dos seus filmes aqui no Mexido. Agora não lembro mais se primeiro o conheci do ótimo Nove Rainhas ou do ainda melhor Filho da Noiva.  Só que desde então as obras que ele participa sempre tento acompanhar-las. Sim, cinema argentino, para quem não o conhece, pode gerar alguns dúvidas: "- Será que vai ser que nem filme nacional que ou apela para a pobreza/violência ou para cenas de sexo?".  Calma! Dê algum crédito para nossos hermanitos.

Esse filme é um ótimo caso para isso. São seis histórias("Pasternak", "Las ratas", "El más fuerte", "La propuesta", "Bombita" e "Hasta que la muerte nos separe") que passam rápido pela excelente capacidade de criar um contexto, um conflito e uma resolução de forma que as duas horas e dois minutos passam bem rápido. Não posso falar sobre as situações sob pena de estragar a surpresa.

Sim, há violência, palavrões e situações bizarras, mas principalmente na constatação de como podemos virar verdadeiros bichos. Só ter a oportunidade, contexto e motivo(que muitas vezes pode ser banal). Daí a excelente forma de apresentação do elenco. Comparações com Babel, 21 Gramas ou Amores Perros ficam apenas na descrição de diferentes histórias em regiões diferentes. Só isso. Há uma agilidade e humor que lembram a prosa de Luís Fernando Veríssimo na Comédias da Vida Privada.  E há humor negro. Porém em uma dose ousada, ainda assim adequada o suficiente para sair da área de conforto. Destaque também para a surpreendente estória final com a muito boa interpretação de Erica Riva.

Resumindo, vale sem dúvida conferir com peito aberto essa curioso filme Argetino/Espanhol, sendo uma boa desculpa para aprender novas "palavrotas" na língua de Cervantes. Mas corra porque pode sair de cartaz!

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