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Primeiras impressões: Middle-earth: Shadow of Mordor

Não, este não é o Aragorn!
Confesso que este o jogo "Middle-earth: Shadow of Mordor" me pegou de surpresa. Não estava acompanhando muito seu desenvolvimento e nem tinha visto nenhum video. Mas foi só ele ser lançado e os primeiros reviews aparecerem para chamar minha atenção. Mesmo sendo situado no universo de O Senhor dos Anéis, este jogo mostra desde o início (inclusive ao não incorporar este nome em seu título) seu desejo de se estabelecer por seus próprios méritos.

Sem contar com nenhum dos heróis conhecidos e com sua história localizada antes da trilogia do anel , quando Sauron está juntando seu exército para dominar a Terra Média, o jogador controla um "ranger" que comanda uma tropa de resistência em Mordor. Após ter sua família assassinada e ser morto, ele é ressuscitado por um elfo para poder tentar destruir a liderança das tropas de Sauron.

Este RPG de ação e de mundo aberto tem um combate semelhante ao da nova série "Batman: Arkham...", baseado no conceito de "counter" sincronizado contra vários oponentes simultaneamente. Só que neste caso o uso de espada e adaga transforma o combate em algo muito mais visceral e violento, com finalizações que incluem várias formas de desmembramento. Também é possível usar uma abordagem mais "stealth" e matar os inimigos furtivamente ou usando um arco. Apesar de preferir um combate mais estratégico (como o da série Souls), é inegável que o esta mecânica é empolgante e faz o jogador se sentir em um filme da série. O problema é que, dominando o sistema de "counter", o jogador pode ficar praticamente invencível, o que remove o desafio e até mesmo a necessidade dos upgrades. Por falar em upgrades, o jogo permite adquirir novas habilidades e evoluir as armas através de runas.

Estou jogando a versão para PC e preciso destacar os belíssimos gráficos deste game. Minha placa "refugou" com o Watchdogs mas neste consigo rodar "full" e sem muitos problemas e digo que ele não fica devendo em nada para os jogos atuais, principalmente em termos de modelo de personagens , texturas e efeitos de iluminação.

Mas, para mim, o principal destaque do jogo está mesmo é no sistema de hierarquia dos capitães inimigos. Além de vários confrontos montados pelo modo de história, ao andar pelo mapa é possível encontrar capitães inimigos que, ao serem confrontados, irão provocar o jogador e desafiá-lo. Cada capitão possui pontos fracos e fortes que muitas vezes demandam diferentes estratégias no confronto. Caso o capitão seja derrotado, ele perderá seu posto e será "rebaixado". Caso vença, ele ficará mais forte e irá subir de nível. Em ambos os casos, no próximo encontro ele irá lembrar de você e mudará o desafio. Interrogar soldados ajuda a descobrir a identidade e possíveis fraquezas de um capitão. Esse interessante sistema agrega bastante ao jogo, criando uma coesão e um sentimento de consequência durante o transcorrer da aventura.

Os fãs de RPG e do universo de Tolkien têm à sua disposição um excelente jogo para desfrutar. Eu fui "fisgado" por essa agradável surpresa, estou gostando de praticamente tudo o que experimentei até agora e recomendo a todos os interessados no gênero.

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