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Momento nostalgia: 30 anos do gigante de 8 bits!


Definitivamente estou ficando velho. Os videogames que joguei na minha infância estão fazendo 30 anos!? Em 1983 a Nintendo lançou no japão a primeira versão do famoso nintendo 8 bits, carinhosamente conhecido aqui como "nintendinho". Essa primeira versão se chamava Family Computer e ficou conhecida também pela abreviação Famicom. O visual é bem diferente da versão clássica "caixote" lançada em 1985 nos states:

O sucesso alcançado pelo Famicom foi imenso e perdurou por mais de uma década, sendo que até hoje ele é venerado como um dos consoles mais importantes de todos os tempos, contando em sua biblioteca de jogos com alguns clássicos eternos como: The Legend of Zelda, Super Mario Bros 3, Metroid, Ninja Gaiden, Mega Man 3, etc. E não foi uma revolução no hardware a responsável por esse sucesso, uma vez que a única diferença significativa do Famicom para o Atari 2600 é o fato de possuir um chip gráfico dedicado. A revolução mesmo se deu nos cartuchos. Mas não vou me prender aqui aos detalhes técnicos e históricos, que podem ser achados facilmente na web. Vou me concentrar na experiência que tive com esse console.

A minha vida de 8 bits começou com o Master System, uma vez que morava em Manaus e recebi o meu diretamente da fábrica da Tec Toy. Mas isso é uma história para depois. Meu primeiro contato com o nintendinho foi somente no final da década de 80, quando fui na casa de um conhecido que estava jogando Top Gun no clone da Gradiente, chamado de Phantom System:

Fiquei impressionado com aquele jogo, principalmente com a simulação do pouso. Logo meu primo comprou um outro clone brasileiro parecido com o Famicom original e eu pude ter contato com outros jogos. A minha lista de clássicos com certeza vai fugir das listas convencionais, mas a época era outra e a gente tinha que se virar para ter acesso aos jogos. Infelizmente só fui jogar os clássicos eternos mencionados acima muito tempo depois. Não tínhamos internet para saber o que estava "bombando" e nem dinheiro para comprar uma "Ação Games" e ver as sugestões. Nós íamos às cegas na locadora ou então pegávamos cartuchos emprestados (quem nunca fez isso que atire a primeira pedra). Por isso vou colocar na minha lista "top five" apenas jogos que joguei na época.

Antes da lista, porém, mais uma palavrinha sobre esse console que marcou época. Apesar de ser um "segamaníaco", preciso reconhecer que o Nes foi o melhor videogame de 8 bits que o mundo teve e escreveu seu nome como um dos consoles mais populares de todos os tempos. Depois de 30 anos, fica a saudade da sua biblioteca única de jogos e do charme do seu processador sonoro que gerou trilhas inesquecíveis. Muitos gamers de hoje que se gabam por terminar jogos difíceis como Dark Souls iriam arrancar seus cabelos para conseguir "zerar" o Ninja Gaiden do nintendinho. Eram tempos mais artesanais onde a lista de pessoas que trabalhavam em jogos cabia em uma tela. O resultado? Presenciamos várias obras-primas sendo criadas no canvas chamado Nintendo Entertainment System!

Chegou a hora do meu "top five"! Ainda bem que esse blog nem é lido, caso contrário eu seria vítima de um linchamento digital:

1) Batman:

Esse ainda hoje permanece na minha lista como um dos melhores "side-scrollers" de todos os tempos, com uma balanço quase perfeito entre dificuldade e diversão. A trilha sonora excelente completa o clima perfeito para este que, até o advento da série Arkham, era o meu jogo favorito do cavaleiro das trevas.

2) Super Mario Bros:

Nada mais clássico que o primeiro jogo de uma das franquias de maior sucesso da história dos videogames. Esse jogo era presença certa na coleção de todos os donos do console, sendo que sempre aparecia pelo menos umas 10 vezes com nomes diferentes naqueles cartuchos que vinha com mais de 50 jogos, muito comuns aqui no Brasil. Não tem o que falar desse jogo. Entre "pelo cano" no primeiro mundo subterrâneo, escute a trilha sonora e seja fisgado pelo jogo.

3) Immortal:


Aqui a minha lista começa a ficar bizarra. Esse jogo não fez muito sucesso, mas causou um certo furor ao ser lançado no Mega Drive e ser banido em vários países por causa da violência. Na época só consegui jogar no nintendinho, que foi o único console de 8 bits que ganhou uma versão, mas foi uma adaptação bem mais politicamente correta, sem sangue. De qualquer forma, a experiência foi mantida praticamente intacta, assim como a dificuldade. Pense num jogo difícil! Você anda num mapa em visão isométrica cheio de armadilhas, monstros que te matam instantaneamente e com itens para serem usados em lugares específicos sem explicação suficiente. Foi a primeira vez que vivenciei a utilidade dos extintos "passwords". Mas até hoje lembro da sensação de euforia ao matar o feiticeiro com uma baforada do dragão!

4) Battle Toads:

Não poderia faltar na minha lista um representante do gênero "beaten-up". E nada melhor do que um dos mais venerados e difíceis de todos os tempos! Tenho um misto de memórias agradáveis e de traumas em se tratando desse jogo. Mas como eu me diverti com meu primo jogando em dupla e morrendo como um pato cego!

5) Blaster Master:

Não se trata daquele vilão do Mad Max: Além da Cúpula do Trovão. Nem se trata de um jogo excelente. O motivo dele fechar minha lista se dá pelo fato de ter sido o primeiro jogo que tive contato que teve uma história de abertura. Eu fiquei tão impressionado que até hoje os frames estão gravados na minha memória. Tudo bem que a história é totalmente sem noção: um menino tem um sapo de estimação e ele foge do vidro e vai para fora da casa, onde por acaso existe um container de lixo tóxico (!!??). O sapo bebe um pouco de gosma brilhante, vira um monstro sapo gigante e cava um buraco no quintal. O menino, que desceu no buraco para procurar seu amiguinho, acaba achando um super tanque e um traje maneiro e decide virar um super herói. Mais absurdo que isso? Absurdo ou não, esse foi o charme que me prendeu ao jogo. Segue aí o link do youtube pra provar: http://www.youtube.com/watch?v=Vb8b02474FM

3 comentários:

  1. Kkkkkk
    Muito bom Mr. Anderson.
    Desses aí só conheci battle toads e super Mario no phantom system. Esses games da época tinham algo q hj se perdeu:as fases "impossíveis" em q se passavam horas p passar partes pequenas. Lembro sempre do battle toads do supernes na fase do carrinho, q tinha de decorar onde vinham os obstáculos impossíveis de passar de primeira.

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    1. Pois é, realmente os jogos de hoje estão mais fáceis. Perdeu-se também aquele lance de torcida dos amigos que ficavam te vendo jogar e comemoravam se você conseguisse passar de uma fase ou matar um chefão. Me lembro no nintendinho do jogo do robocop 2 onde às vezes você tinha que completar um desafio de galeria de tiro pra poder passar de fase. Nessa hora eu passava o controle pro meu primo e a gente ficava torcendo, porque era difícil demais. E quando acabavam os continues, perdeu prey...hahaha

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  2. Esse cara é meu herói. Um maluco decidiu fazer review te todos os jogos lançados nos EUA do nintendinho: http://www.questicle.net/

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