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Filme da vez: Os Esquecidos (2004)

Um filme com uma premissa interessante, mas que falha em desenvolvê-la com um roteiro cheio de furos e escolhas duvidosas
                                                                                          

Nota IMDb: 5,8 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: The Forgotten
Ano de Lançamento: 2004
Diretor: Joseph Ruben
Estrelas:  Julianne Moore, Dominic West, Christopher Kovaleski
Sinopse:  Telly Paretta é uma mãe que luta para lidar com a perda de seu filho de 8 anos de idade. Ela fica atordoada quando seu psiquiatra revela que ela criou oito anos de memórias sobre um filho que ela nunca teve. Porém, quando ela conhece um homem que teve uma experiência semelhante, Telly embarca em uma busca para provar a existência de seu filho e sua sanidade.
Crítica: Michael

Em primeiro lugar eu preciso explicar o motivo de estar fazendo a crítica de um filme "antigo". Acontece que eu tive uma ideia para uma história original e um dia "esbarrei" com este filme em um vídeo do YouTube, sendo que levei um susto com a aparente similaridade com a minha ideia. Desta forma, resolvi assistir ao filme e agora posso dizer que na verdade as semelhanças eram mais superficiais, uma vez que neste filme a trama escolhe um embasamento mais fantasioso e que, no final das contas, acaba minando o resultado final.

A trama conta a história de uma mãe que está lutando para superar a morte recente do filho, mas aos poucos as pessoas em volta dela começam a dizer que ela nunca teve um filho e os traços dele também começam a ser apagados. Questionando a sua sanidade, ela se recusa a aceitar e parte em busca de provas quando então acaba cruzando o caminho com outro pai que havia "esquecido" sua filha, mas depois lembra dela. A partir daí, o filme começa a tomar um rumo bem mais no estilo 'Arquivo X' e se perde em vários furos de roteiro e subtramas que não são corretamente desenvolvidas. Isso se deve ao fato da premissa de termos pais que esquecem da existência dos filhos e isso acaba exigindo uma explicação que rompa uma lógica mais realista. Também não ajuda a forma como vamos sendo apresentados a esta justificativa fantasiosa e a falta de desenvolvimento de vários personagens. A conclusão também falha em fechar tudo isso de uma maneira satisfatória.

Apesar de termos nomes conhecidos da época no elenco, a única que escapou praticamente ilesa foi Julianne Moore. Ela tem o melhor desenvolvimento de arco e mostra seu enorme talento apesar das falhas de roteiro. Os outros personagens não recebem a mesma atenção da trama e sofrem com isso, deixando os demais atores com um verdadeiro abacaxi para descascar. Não ajuda também o fato de termos algumas atuações pouco inspiradas e forçadas, como as de Gary Sinise e Dominic West.

Sendo assim, apesar de uma premissa bastante interessante que abre excitantes possibilidades, a escolha deste filme para desenvolvê-la não foi muito feliz e falhas no roteiro comprometem ainda mais o resultado final. Só recomendo este filme para aqueles que sejam grandes fãs de algum dos atores envolvidos ou então para aqueles sem opções e sedentos por algo no gênero de ficção.



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