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Filme da vez:A Batalha das Correntes(2017-2019)

Com uma produção conturbada,  lançamento adiado em dois anos, mas sobre a maravilhosa corrida e  batalha de dois modos de distribuição de energia que viriam a definir a nossa vida moderna, mesmo com problemas, vale a pena conhecer. Confira do que estamos falando, na crítica abaixo

E ainda não é o filme definitivo do AC/DC!



Nota IMDb: 6,5 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: The Current War
Ano de Lançamento: 2019
Diretor: Alfonso Gomez Rejon e com a escrita de Michael Mitnick
Estrelas: Benedict Cumberbatch(aqui deveria ser como Thomas Edison, mas está mais para a mesma atuação de O Jogo da Imitação), Katherine Waterston(Marguerite Westinghouse), Michael Shannon(como um homem com principios George Westinghouse), Nicholas Hoult(aqui como um apagado Nikola Tesla), Tom Holland(como o ajudante Samuel Insull), Matthew Macfadyen(como o moço com nariz de cereja que vivia na Casa Branca J.P. Morgan),  entre outras estrelas
Crítica: Dissonant


Sabe aqueles projetos que tem tudo para dar errado, dão errado e mesmo assim, de alguma forma, com muito esforço e ironicamente um pouco de sorte, acabam sendo finalizados? É bem o caso desse filme. Projetado para ser um dos grandes ganhadores de prêmios, o filme era para estrear em 2017, porém com o escândalo da Weinstein Company, além de alguns problemas de pós produção, a estréia ficou para o final de 2019 em um papel quase de "foi o que eu consegui fazer. Desculpe-me".

E é curioso porque a história é simplesmente épica: como dois grandes gênios, George Westinghouse(criador do freio a ar, além de ter ganho muito dinheiro com o comércio de gás), interpretado por Michael Shannon que faz alguém quase normal para variar, e Thomas Edison(como Benedict Cumberbatch exatamente como Alan Turing aqui..Infelizmente), com visões diferentes e quase por um acaso tendo que trabalhar a parte em uma corrida para eletrificar todos os EUA e por consequência o mundo.

E é estranho que um filme que tem um escopo de tão poucos anos(1880 até 1893 e um pouco mais(por causa da cena final)), em que não é exagero dizer que mudou a Humanidade, a impressão seja claustrofóbica não só do período antes da iluminação elétrica, mas da condução da história. Tanto que quando tinha ouvido falar sobre o projeto pensei que no mínimo fosse uma mini-série já que são tantas coisas histórias, personagens, reviravoltas, consequências, tanto poder e dinheiro envolvido que não acreditei que algo iria caber em uma hora e 48 minutos. E de fato não cabe. E vamos falar aqui do grande elefante na sala.

A crítica e público ficaram de veras revoltados com uma grande quase ausência de Nikola Tesla. Além de não aproveitar bem as fortes personagens reais femininas na história, o que foi bem sentida na projeção, a participação de Tesla é digamos muito frustante. É como quase não quisessem ou não pudessem falar sobre a contribuição dele. E claro, também as confusões e inúmeras histórias das invenções de Edson também estão ausentes. Mas como quase em uma ironia, a unica que ele não queria falar está bem presente no filme. Contudo...

Contudo mostrar como o mundo mudou, trazendo conforto e preparando o mesmo como o conhecemos é uma grande virtude que infelizmente não encontra um retrato a altura aqui, mas mesmo assim não seria justo jogar esse na vala de filmes ruins. É um bom filme, com boa condução,  atuações ok, algumas liberdades históricas desnecessárias assim como grandes lacunas, ainda que seja essencial para compreender o nosso mundo. Mesmo com os problemas, vale muito a pena ver. Disponível no Google Play, assim como no momento dessa postagem na Amazon Prime Video.



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