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Filme da vez:Parasita(2019)

Um dos grandes concorrentes(e dizem prêmio certo) na categoria melhor filme estrangeiro para o Oscar, mostra a que veio impactando plateias pelo mundo. Confira abaixo, sem spoilers, o porquê disso na crítica abaixo

Rara reflexão sobre sua posição na cadeia alimentar

                                                                                                                  
Nota IMDb: 8,6 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Gisaengchung(Parasite)
Ano de Lançamento: 2019
Diretor: Bong Joon Ho(o mesmo diretor de Okja, Memórias de um Assassino, o excelente O Hospedeiro(2006), Expresso do Amanhã(2013) e Tokyo!(2008), entre outras obras)
Estrelas:   Kang-ho Song(lá também de O Hospedeiro e Expresso do Amanhã, aqui como o pai de família Kim Ki-taek como um plano muito estranho),  Sun-kyun Lee(aqui como o rico Park Dong-ik), Yeo-jeong Jo(como a madame Park Yeon-kyo), Jeong-eun Lee(também figurinha de Okja, aqui faz a mãe que tenta se virar Moon-gwang), So-dam Park(aqui como a malandra Kim Ki-jung), Woo-sik Choi(como o deslocado e ambicioso Kim Ki-woo), entre outras estrelas
Sinopse: Depois de uma oportunidade dada por um amigo que vai deixar de ser o professor de uma rica menina, Kim Ki-woo vê a oportunidade de dar um emprego para toda sua família trambiqueira, nem que seja inicialmente por meio de algumas mentiras. E aí tudo começa.
Crítica: Dissonantbr


Quando ouvi a fama do excelente diretor de O Hospedeiro(o coreano, não a americano), sabia que vinha pedrada por aí. E resumindo uma possível classificação, falaria que mais uma vez o diretor aqui consegue juntar vários temas e estilos em filme, em uma complicada tapeçaria em forma de película, conseguindo por meio de metáforas uma excelente história sofre conflito de classes(e tudo isso sem ser chato).

A família Kim vai tentando dar um jeito na vida pra sobreviver dobrando embalagens de pizza(e nem sempre com sucesso) até que a proposta de entrar na vida da família Park dá novos ânimos já começa ver possibilidades de mudança de vida. Por meio de metáforas como escadas, cheiro, divisórias e uma pedra(que representa algo inicial bom como uma esperança de mudança de vida para algo como ambição e depois algo mais), um ágil roteiro aliada a uma fotografia e direção milimétricas conduz como uma opera excelentes atuações.

E conforme declaração do diretor, na verdade o nome mais apropriado do filme seria Parasitas, no plural, já que há várias formas de relação, tanto de cooperação assim como de prejuízo e até morte entre envolvidos. Em uma simples e complicada relação entre os personagens, interessantes relações, fruto de um roteiro muito bem trabalhado, o mapeamento das relações rende pós filme bons minutos de reflexão. E observe, quiça a grande mensagem, como a luta entre semelhantes em "subir escadas" muda radicalmente de cooperação à rivalidade.

Resumindo, em uma rara mutualidade de drama, comédia, terror e denuncia social, se vê claramente uma evolução do diretor entorno de uma obra muito bem esculpida e com uma missão, nem que seja um mal estar do espectador na falta de empatia com o próximo. Aposta fácil de ganhar mais de uma premiação além do Globo de Ouro e também a Palma de Ouro que já tem. Está em cartaz e vale conferir sem dúvida!


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